Já detentora de uma história de vida com riqueza de atitudes, ações e posicionamentos, contrariou os estatutos do Rotary International, que vetavam mulheres na organização, e ingressou no Rotary Club de Caçapava, SP, em 17 de maio de 1988.
A instabilidade das verdades, tem deixado muita gente doente.
É preciso ter cuidado, tratar com remédios certos para erradicar de vez o mal, caso contrário ele se alastra e toma proporções incontroláveis, podendo levar à morte d’alma.
Um dia, enquanto fazia minha tarefa escolar, escutando o barulho da vassoura varrendo a alcatifa da sala, perguntei à minha mãe se era bom ter seis filhos, não ter empregada, ser funcionária, e ser casada com um homem com agenda de trabalho, e social, tão intensa.
“Pra que casa cercada por muralha
Se a cova é cercada pelo pranto
Se pra Deus todos têm do mesmo tanto
Tanto faz a fortuna ou a migalha
Pra que roupa de marca se a mortalha
Não requer estilista na costura
Se o cadáver que a veste não procura
Nem saber se a costura ficou boa
Família é onde encontras com o melhor e o pior dos outros e, principalmente, de ti mesmo"
(Zé Adalberto)
É no convívio com as pessoas que te foram “impostas” pela natividade que experimentas as mais doloridas tristezas; inveja e raiva; crueza; decepções e desilusões, já que esperas uma primavera de sentimentos e atitudes como companheirismo, fidelidade, carinho, consideração, partilha e não a inversão no agir que torna a convivência inexplicavelmente dolorida.
Terra, para universo
Terra, para universo
Na escuta?
Universo, para terra
Universo, para terra
Câmbio!
Universo, estou mais uma vez aqui te pedindo para conspirar a meu favor.
Tu que estás na terra, mais uma vez, te respondo: sai da inércia, para que eu possa conspirar a teu favor.
Se não tiveres a vontade pulsando em ti, nada poderei fazer.
Nunca vi uma pessoa para gostar tanto de café quanto eu. E isso, desde criança.
Quando voltávamos do curral, depois de tomar o leite no "pé da vaca", me deitava esperando a casa acordar e o movimento da cozinha começar, não por sentir fome, mas pela hora da liberdade. Depois do café, podíamos sair para brincar. Era a hora de mergulhar num mundo mágico, só visto
Para mim o “fato” é insubstituível. Ele existe. Ponto.
Fato!
Odeio conversas fiadas, para não dizer mentirosas; interrompidas; deixadas pela metade; mergulhadas no pavor da verdade e com despedidas apressadas; motivada pela fuga, para que o adágio da realidade não se cumpra; acompanhadas das corriqueiras frases: “depois conversamos” ou “assim que possível entrarei em contato”.
Odeio!
Sem grilhões em seus pés, pelo vale da confiança, sem medo de na decepção tropeçar, corria sem cessar; nos rios do prazer, sem receio de em uma pedra de desgosto bater, mergulhava de olhos fechados; arriscava voar nas asas do regalo das trocas do saber; andava de mãos dadas com o riso frouxo; vestia-se sem os adornos da obrigatoriedade.
Annie Spratt
Entre as árvores do anonimato era possível ouvir o canto da admiração, que encantava os dias de solidão sem deixar se tornarem escuridão.
Tranquila, vivia apostando nos avanços e recuos.
A incerteza em que pé iria dançar deixava a pura emoção aflorar.
Veio o fim dos tempos, em minutos o que era paraíso virou deserto.
Já não há abraços de carinho para as noites embalar, nem conversas para as dores amenizar. A escuridão sem estrela virou constante. O calor do verão da entrega congelou; flores da primavera do gozo não brotam mais; lágrimas do inverno dos desencontros não cessam de jorrar; a convivência vive no outono com suas folhas caídas pelo chão do dia a dia.
Na floresta as oportunidades eram enredadas pelas cordas do desejado encontro, hoje já não existe a matéria prima para sua criação, apenas a causalidade dita sua aparição.
Barcin
O deserto cada dia castiga mais. Os oásis dos encontros estão mais escassos e disputados. O tempo de permanência no respirador da esperança foi reduzido para segundos. Assim, correndo contra o relógio da sobrevivência, ela tem tentado de tudo para não morrer.
Um fio de vida corre em suas veias certificando que ainda pulsa a raiz do que há anos foi plantado, amenizando a dor da cruenta situação que se encontra. A espera que bate forte em seu peito quebrantado, lhe garante que desse chão ressequido da presença brotará a mais linda flor que irá ver, mesmo que seja apenas no entardecer do seu viver.
Apesar da razão negar, o coração diz que basta mais um pouquinho de paciência e lhe pede para aguentar que o solicitado “um tempo” vai terminar.
Ela, seguindo firme com o propósito de se salvar, tem conseguido sorrir e não chorar.
“Mesmo o homem que é puro de coração e faz suas orações à noite, irá se transformar em lobo, quando o acônito florescer e a lua do outono brilhar.” (do filme “O lobisomem” de 1941, com Lon Chaney Jr.)
Disse o Barão de Itararé: “O português é uma língua muito difícil. Tanto que calça é uma coisa que se bota, e bota é uma coisa que se calça.” As línguas possuem seus mitos, fato!
João Batista cumpriu sua missão no “deserto da Judéia” (Mt 3:1), usando roupas feitas com “pêlos de camelo e um cinto de couro na cintura” (Mt 3:4), não sentava à mesa para comer figos e tomar vinho. Comia no chão batido ou em uma pedra, se servindo de “gafanhotos e mel silvestre” (Mt 3:4).
COMPREENDER
Dar, sem prender.
Ser, sem incomodar.
Estar, sem cobrar.
Pedir, sem mendigar.
Aceitar, sem questionar.
Não é fácil, mas possível de ser feito.
Fui a uma agência da Caixa Econômica Federal, comecei a viajar no mundo das lembranças quando uma moça se aproximou e perguntou “você é a viúva de Shuka? Irmão de Maika?”. Meio que aterrissando respondi que sim, foram minutos de conversas sobre os dois.
Hoje trago para vocês um pouco da minha leitura sobre o novo livro do escritor Helder Moura - A INSANA LUCIDEZ DO SER - uma fábula
O livro inicia, já na dedicatória, com uma provocação sobre a insanidade da lucidez.
Hoje, trago para vocês algumas anotações que fiz sobre Maria Madalena.
Nossa história começa em El-Mejdel ou Migdal, mais conhecida como Magdala, cidade localizada ao norte de Tiberíades e perto do Lago Genezaré. Conhecida por receber pessoas de costumes e religiões diversas.
José era justo, piedoso, influente, verdadeiro no amor pelos outros, conhecedor da palavra de Deus, um homem bom e respeitoso. Da sua carpintaria a jovem Maria ele viu. Ela ia saltitando, uma terrina carregando. No poço pegaria um pouco d’água para o dia. Quando o olhar do moço notou, de soslaio, envergonhada lhe sorriu.