Aqueles que se dedicam a arte como forma de humanizar nossa vida cotidiana, que caracteriza o discipulado hipocrático vem de forma te...

Medicina: Arte, Ciência e Humanismo

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Aqueles que se dedicam a arte como forma de humanizar nossa vida cotidiana, que caracteriza o discipulado hipocrático vem de forma telúrica, sublime e sutil, propiciar um verdadeiro bailado dos seus dedos ao reproduzirem notas musicais de Rachmaninov nas teclas do piano, evidenciando o mesmo efeito do encontro digital criado por Michelangelo, no teto da Capela Sistina, entre o divino e o humano representando a criação da vida.

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Esta vida que o mundo e a ciência vêm fragmentando nos últimos séculos em busca de entendimentos e respostas às suas indagações; fragmentação visível na pintura de Picasso, na poesia de Fernando Pessoa, na música de Shostakovich é denunciada por Ortega e Gasset na arte, mas já previamente alertada por William Osler:

“É mais importante conhecer o paciente acometido por uma doença do que a doença que acometeu um paciente” .

Humanizar a vida novamente, reconstruir o todo é nossa ousadia e motivo da proposição do tema em que se baseou a construção dentro de um contexto científico: “Integrando o humano pelo coração". Nossa missão como médico é propor juntar as peças do quebra-cabeça e tornar a forma humana holística, combinando o conhecimento especializado com a interdisciplinaridade e o humanismo. O todo é maior que a soma das partes e esse todo tem vida.

Devemos utilizar o coração, que além da responsabilidade de irrigar todos os órgãos, agora teria também a de unir as partes interdisciplinares, integrando a vida como um todo numa dimensão humanística.

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A vida se recicla e se renova assim como o conhecimento científico, que recebe o entusiasmo de novos interlocutores. Preparados com brilho por grupos de pesquisas institucionais, e que agora serão também responsáveis, pela proposição de novas indagações e do método de escolha, na busca perene de sonhos e ideais, para concretização de uma medicina séria, moderna, vislumbrando e protagonizando suas vertentes maiores, o exercício da profissão arraigado pelas sementes vivificadoras da arte, da ciência, e do humanismo.

Encerramos essas linhas, com a reflexão de Soren Kierkegaard: “ A vida é limitada, mas a existência tem infinitas possibilidades “ .

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