A Gaia Ciência (Die fröhliche Wissenschaft, em alemão), obra publicada em 1882, apresenta um conhecimento estético presente na apreensão humana do mundo, que une arte e ciência de forma a integrar o teórico e a experiência ética. Foi escrita pelo filósofo, filólogo, poeta e compositor alemão Friedrich Wilhelm Nietzsche (1844 — 1900). Para este gênio, a arte é uma prática inspirada de um sentido ético que impulsiona o ser humano a tornar a própria existência uma obra de arte e suportável por ser um fenômeno estético. Considerando isso, a estética da ética exige o desenvolvimento
O indivíduo quando sofre e é ofendido em sua honra sente o quanto a dor moral é insuportável e provoca a sensação de apequenamento. O embrutecimento de alguns o afasta do convívio social e o encharca de medicamentos que não curam, tornando-o dependente compulsivo das indústrias farmacêuticas. Apesar disso, as suas falhas existenciais e/ou psíquicas precisam de afetos para preservar a necessidade inata pela sobrevivência e, inclusive, para manter a própria dignidade diante de uma síndrome, transtorno ou distúrbio mental. O mal-estar deve ser enquadrado, de modo a permitir o convívio com as fissuras cognitivas no ambiente familiar e em sociedade e enfrentar a crise com empatia.
A palavra moralidade, que é a vontade de ser bom e de fazer o bem, tem outros significados. O poeta anarquista e crítico de arte e de literatura britânica Sir Herbert Edward Read (1893 - 1968), em seu livro A redenção do robô: meu encontro com a educação, afirma: “Para Platão, Kant, Rousseau e Ruskin, a educação moral do cidadão é a base dessa filosofia social; no entanto, há poucos vestígios dessa filosofia nos programas políticos modernos” (1986, p. 81). Considerando isso, a maioria dos sistemas educacionais estão mais preocupados com o adestramento vocacional dos cidadãos para o mercado de trabalho, a fim de satisfazer o perverso sistema econômico que não prioriza o bem-estar social. Isso é ensinado de forma
O comportamento autodestrutivo é hábito que prejudica o corpo e a mente humana. É a resposta a uma dor emocional reprimida, que pode ter inúmeras causas, tais como: pavor ao fracasso; medo do sucesso; sentimento de apequenamento; não apresentar autonomia nem competências; sintomatizar o sentimento de rejeição.
Quando não consegue exteriorizar o que sente de maneira saudável, o indivíduo utiliza os mecanismos de sublimação mais disponíveis para si. Por exemplo: transfere as próprias frustrações aos outros;
O ato de mentir se banalizou nas relações sociais, ele se enraizou de forma sedutora e perversa. Manifesta-se coercitivamente a fim de controlar a demência social e o pensamento alienado do cidadão. Isso produziu a falsidade normatizada entre os relacionamentos e insituições, especificamente no ambiente politico e religioso. Os danos causados da mentira destruíram a dignidade do desejar, sentir, pensar, agir, bem como eliminou o respeito às diferenças entre todos. Essas destruições potencializaram, pela cumplicidade, a reproduzir a falsidade. A força da massificação da farsa se sustenta no doentio prazer pela malignidade, que se tornou uma droga gerada pela sensualidade do poder econômico
O Fundamento da Doutrina da Ciência, de 1794/95. é um dos livros que estruturou o Idealismo Alemão. Nessa obra, seu autor, o filósofo alemão Johann Gottlieb Fichte (1762 - 1814), analisa a subjetividade e afirma que o “Eu” é necessário para a compreensão filosófica da relação cognitiva e prática com o mundo. Ele sugeriu a superar as contradições entre ciência e moral, entre sensibilidade e entendimento. Suas teses influenciaram os ideais do Primeiro Romantismo alemão, que priorizava a humildade, bem como de conviver com a dignidade dos sofrimentos construída na sensibilidade; e, impulsionado pela intuição, buscava na arte a relação harmoniosa do ser humano com o Universo. Os românticos desejavam reconhecer todas as dimensões do ser, sendo ele constituído pelo sentimento e pelo afeto, com isso, eles valorizavam o conhecimento do domínio
No início da décade de 1920, surgiu na Alemanha o Instituto para Pesquisa Social da Universidade de Frankfurt, caracterizada por ser uma escola de teoria fundamentada na Filosofia e Sociologia. Uma de suas contribuições foi criação da Teoria Crítica, que está estruturada nos conceitos da psicanálise do neurologista e psiquiatra austríaco Sigmund Freud (1856–1939) e no pensamento do filósofo, economista, historiador, sociólogo e jornalista alemão Karl Marx (1818–1883).
O livro Teorias da Arte (1998), escrito pela filósofa, crítica de arte, pintora, escritora e professora francesa Anne Cauquelin (1925), apresenta um estudo sobre a Estética e analisa o fundamento da arte contemporânea e o seu impacto social. Nele, a autora expõe os princípios no que se refere ao belo, do filósofo e matemático grego Platão (427 a.C. – 348 a.C.), do filósofo grego Aristóteles (384 a.C. – 322), dos filósofos alemães Immanuel Kant (1724 – 1804), Georg Wilhelm Friedrich Hegel (1770 – 1831), Arthur Schopenhauer (1788 – 1860), Friedrich Wilhelm Nietzsche (1844 - 1900) e Theodor Ludwig Wiesengrund-Adorno (1903 - 1969).
A comunicação entre os seres humanos pode ser classificada em: “comunicação lógica”, que é o processo de significação e a produção de significados previamente codificados pelos usuários de uma dada linguagem; “comunicação estética”, que é iniciada com a percepção de sinais pelos órgãos dos sentidos e ocorre por meio da sensibilidade.
A inveja é o mal-estar que surge da incapacidade de adquirir algo quando se tem como referência um objeto de êxito do outro. Ela se manifesta na sensação de apequenamento, isto é, de frustação. Geralmente, é um sentimento autodestrutivo.
O “estado psíquico do fracasso” é o resultado de bloqueio do processo de automotivação. As causas desse insucesso são geradas na personalidade dissociativa, que frequentemente ocorre no interior ou no exterior do invejoso. A de origem interna é constituída de imperfeições emocionais como a falta de confiança,
A formação social da consciência geralmente, apresenta aspectos do comportamento humano e se potencializa com estas habilidades: na relação entre seres humanos e o seu ambiente físico e social; em novas formas de atividade que fizeram com que o trabalho fosse o meio de relacionamentos entre o homem e a natureza e as consequências psicológicas dessas formas de atividade; na natureza das relações entre o uso de instrumento e desenvolvimento da linguagem.
A memória afetiva, que está enraizada em um passado e se manifesta na beleza da simplicidade, também é constituída de pertencimento. Geralmente uma boa lembrança faz bem à sensibilidade. Esse processo torna o ambiente mais agradável e produz respeito na convivência humana. Considerando isso, o afeto humaniza o indivíduo a adaptar-se às transformações da sociedade, bem como a reconstruir os seus projetos de vida. Diante disso, o exercício de empatia ajuda a colocar-se com compaixão no lugar do outro, isto é, de quem vive ou viveu a própria história.
Sócrates (470 a.C. - 399 a.C.), filósofo grego, ao visitar o Templo de Apolo, na cidade de Atenas, na Grécia, ficou impressionado por esta inscrição entalhada no portal do santuário: “conhece-te a ti mesmo”. Essa frase o influenciou de forma a sugerir que para construir o conhecimento que está fora de todo ser humano, antes, deve-se conhecer a si mesmo. Por exemplo, uma de suas teses apresenta que
As peças que apresentam temas trágicos, geralmente, caracterizam-se por transmitirem romances que são intensamente impulsionados pela paixão, e os seus personagens são amaldiçoados através de uma cultura que expressa comportamentos invioláveis de uma sociedade cruel. Nessas tragédias, a morte torna-se a concretização do amor. Muitas delas usam o princípio clássico quando afirmam que o personagem mais importante deve ter um caráter admirável, mas imperfeito, e o público precisa compreendê-lo e simpatizar-se com ele.
As complexas relações humanas nesta contemporaneidade apresentam a necessidade de priorizar o novo conceito de ‘poder’ quando uma ação de uma pessoa intenciona agir sobre uma ‘conduta de outro ser humano’, com a condição de que quem manda deixa ao outro a possibilidade de questioná-lo e a escolha de cumpri-lo ou não. A partir disso, pode-se considerar que só existe ‘poder’ no consentimento, sem o uso da força nem da violência, isto é, na dinâmica da liberdade. Por isso, só há seres livres nessas relações de poder. Essa tese foi criada pelo filósofo, psicólogo, historiador, filólogo,
O Surrealismo foi uma das vanguardas artísticas que surgiu em Paris no início do século 20. Esse movimento mantinha a finalidade de evitar o racionalismo e o materialismo da sociedade ocidental. Manifestou-se com mais intensidade na pintura, e expandiu-se na escultura, literatura, teatro e no cinema. A causa que gravitou a origem desse fenômeno artístico foi a incerteza sobre a preservação da paz mundial, que levou ao desejo de "viver apenas o presente". Isso surgiu no período entre as duas guerras mundiais de 1914 até 1945. Aquela época é conhecida como "os anos loucos", porque caracteriza-se pela insatisfação, desequilíbrio e contradições.
A análise do uso das expressões morais, estudadas pelo filósofo naturalizado alemão e nascido na República Tcheca, Ernst Tugendhat (1930), fundamenta em que é necessário explicar o significado tanto de “bom” quanto de “correto”; também apresenta o esclarecimento sobre a capacidade intelectual de julgar ou de criar um padrão de comportamento. Essa forma de ver a linguagem moral introduz uma maneira de superar a separação entre os modelos das causas finais e a ciência do dever e da obrigação da Ética,
e possui, consequentemente, necessárias implicações para os diálogos contemporâneos. Suas contribuições apresentam um “sistema normativo livre”, porque os membros de uma comunidade podem escolher normas sabendo que os outros também o farão. Por isso, a aceitação de uma atitude é uma decisão pessoal e autônoma, isto é, tem-se a escolha para cumprir ou não uma estabelecida moralidade.
A existência humana, geralmente, é constituída de tragédias que geram a perda da sensibilidade, da intuição e do desaparecimento dos referenciais quanto à dignidade. Diante disso, um dos desafios é priorizar a beleza de viver a partir da reconstrução dos afetos e conciliá-los às expressões de liberdade ao próprio pertencimento, a fim de tornar o comportamento humano uma manifestação estética, isto é, uma beleza moral.
Existencialismo é um sistema filosófico que está concentrado na análise da existência e do modo como seres humanos têm vivência no mundo, a fim de encontrar o sentido da vida através da liberdade, da escolha e responsabilidade. Uma das conclusões afirma que os seres humanos existem primeiramente e depois cada indivíduo passa a sua vida mudando a sua essência. Esta tendência surgiu e se desenvolveu na Europa entre a primeira guerra mundial (1914—1918) e a segunda guerra mundial (1939—1945). É caracterizada por centrar a sua análise no viver, entendida esta como realidade individual que representa uma reação humanista contra toda a forma de alienação,
Ao analisar o belo e a arte, Alexander Gottlieb Baumgarten (1714-1762), filósofo iluminista alemão, publicou o seu livro Aesthetica sive theoria liberalium artium (1750). Essa obra é composta de duas partes, uma teórica, na qual estuda as condições que proporcionam o conhecimento sensível que dizem respeito à beleza; outra, a prática, a qual contém os princípios necessários à formação do gosto e da habilidade artística através de um exercício estético contínuo. Suas pesquisas priorizam os estudos das sensações, e fundamenta a estética com o objetivo de entender o belo, de forma a construir uma teoria da significação de beleza. No livro citado acima, isto é, Estética ou Teoria das Artes Liberais, Baumgarten (1993, p. 99) afirma que: