As chuvas e as cheias do Rio Paraíba foram descritas com ênfase por José Lins do Rego. As águas que arrastavam tudo, também conduziam levas...

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As chuvas e as cheias do Rio Paraíba foram descritas com ênfase por José Lins do Rego. As águas que arrastavam tudo, também conduziam levas de homens a jogar na terra os grãos de esperanças, no plantio e na colheita que ele colocou nas suas narrativas com muita emoção.

Inevitavelmente um novo amanhecer nos será ofertado, enquanto formos presenteados com mais um dia para velejarmos pelo oceano do viver. S...

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Inevitavelmente um novo amanhecer nos será ofertado, enquanto formos presenteados com mais um dia para velejarmos pelo oceano do viver.

Se estiveres lendo minha mensagem, claro que ainda precisas estar pelas bandas de cá.

Sendo assim, que tal levantar e se preparar para continuar cruzando os mares que escolheste ou até mesmo mudar de rota?

As marés piores e melhores existem, isso é fato.

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Se pudéssemos escolher, certamente só navegaríamos pelas mais águas belas, mais límpidas, mais tranquilas e pelas que somente nos trouxessem coisas boas, mas temos um adversário poderoso chamado "eu", além de ter um outro fato importante e que precisamos levar em conta: o de dividir o oceano das nossas vidas com os barcos de outras pessoas.

Muitas vezes o comportamento tanto do "eu" quanto dos outros muda nosso rumo.

Nós mesmos mudamos por causa do outro, ou pelo outro.

Enfim, não podemos negligenciar, precisamos estar sempre preparados para o desafio da travessia do viver.

Posso sugerir?

Queres conseguir atravessar cada dia sorrindo ou chorando, acertando ou errando, mas com a certeza que terminou com a vitória te abraçando?

Esqueça a maquiagem, deixa que vejam a beleza da tua verdadeira face
Apanha água na cachoeira da credibilidade. Rega teu jardim dos talentos. Vê o desabrochar das tuas criações.

Abre a gaiola e deixa teu pássaro da esperança cantar.

Hoje é possível fazer um novo começo e será permitido continuar os bons projetos.

Deixa as feridas descansarem nos braços da compreensão. Elas serão curadas e cada cicatriz terá a beleza particular da superação.

Do guarda-roupa da sabedoria, veste o mais belo que houver.

No armário da serenidade escolhe o adorno que te deixar mais sublime.

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Reforça teus pés com sapatos que possam te levar o mais longe possível. Vai até a sapateira da determinação pega aquele que poderá ser usado em qualquer terreno.

Usa o perfume com aroma da amizade, e um toque suave da compreensão.

Não esqueças de colocar o protetor contra os raios das maledicências.

Esqueça a maquiagem, deixa que vejam a beleza da tua verdadeira face.

Pega uma bolsa em que possas colocar os alimentos da autoestima e vai, rumo à vitória de mais uma travessia pelo universo do hoje.

Que nesse novo dia possamos seguir o conselho do mestre Viktor Frankl

“Não aponte para o sucesso. Quanto mais você mira e faz dele seu objetivo, mais rápido você o perderá. Porque o sucesso, assim como a felicidade, não pode ser perseguido, mas deve ser seguido.”


Ana Paula Cavalcanti Ramalho é psicanalista e escritora

Há quanto tempo o homem olha o céu e se guia pelos astros? A julgar pelo que diz o poeta latino Ovídio (século I a. C. - I d. C.), nas Meta...

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Há quanto tempo o homem olha o céu e se guia pelos astros? A julgar pelo que diz o poeta latino Ovídio (século I a. C. - I d. C.), nas Metamorfoses (Livro I, versos 77-89), desde o momento em que Prometeu moldou os primeiros homens, misturando o sêmen divino com a terra e com as águas da chuva, fazendo-os à imagem dos deuses que governam todas as coisas. Prometeu deu-lhes um rosto voltado para o alto e ordenou-lhes ver o céu e dirigir o olhar para os astros. O homem, assim, a um só tempo, diferenciava-se dos animais, que olham para baixo, e reverenciavam os deuses, cuja morada é o céu, e os astros, criações divinas. Zeus, compadecido da desgraça em que caiu um mortal ou querendo exaltar algum por ele amado, transformou-os em constelações com que semeou a abóbada celeste, que no dizer de outro poeta, Hesíodo (Teogonia, século VIII a. C.), já teria nascido constelada.

Na década de 60, João Pessoa possuía dois meios de transporte coletivo: o bonde e a marinete. Os principais bairros da cidade eram servidos...

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Na década de 60, João Pessoa possuía dois meios de transporte coletivo: o bonde e a marinete. Os principais bairros da cidade eram servidos por linhas regulares desses veículos de locomoção. O ponto central de partida e de chegada era a Praça Vidal de Negreiros, o Ponto de Cem Réis, hoje viaduto Damásio Franca, com cenário urbanístico totalmente diferente do que era na época.

Sou repórter! Escrevo artigos de “enxerido” como se diz na linguagem corriqueira do senso comum. Acredito que a crise do Jornalismo atualme...

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Sou repórter! Escrevo artigos de “enxerido” como se diz na linguagem corriqueira do senso comum. Acredito que a crise do Jornalismo atualmente deve-se, muito, à falta de repórteres, daqueles que sabem captar o estrépito da vida na fala da rua, desvelando a ontologia do ser social, conforme os versos de Manoel Bandeira sobre o Recife antigo.

O espetáculo é contínuo. Sempre há uma luz diferente, um mar rejuvenescido, uma poesia que voa com a paisagem. Rimas nas palhas dos coqueir...

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O espetáculo é contínuo. Sempre há uma luz diferente, um mar rejuvenescido, uma poesia que voa com a paisagem. Rimas nas palhas dos coqueiros, raios que tocam e acariciam com tons dourados a barreira tão sofrida pela dança das marés e dos ventos e pelas agressões dos homens, o verde que surge e resiste ainda como um lençol de abrigo por trás do concreto represado graças à lei inteligente. Dos mais belos recantos de João Pessoa, a praia do Cabo Branco é um presente para cada morador e visitante da cidade.

Se tem uma coisa que eu me pelo de medo, é da tal da eternidade... O povo tem uma mania de querer que as coisas durem para sempre.

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Se tem uma coisa que eu me pelo de medo, é da tal da eternidade...

O povo tem uma mania de querer que as coisas durem para sempre.

Seriam a agudeza de sensibilidade e o depurar da emoção estados de espírito responsáveis por fertilizar a criatividade em tempos de pandemi...

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Seriam a agudeza de sensibilidade e o depurar da emoção estados de espírito responsáveis por fertilizar a criatividade em tempos de pandemia? A história parece indicar que sim.

George Sand Chopin Germano Romero
Por volta da metade do século 19, em Paris, Chopin não largava a sua amiga-companheira, a baronesa Amandine Dupin, escritora que passou a usar o pseudônimo Georges Sand. Levavam uma vida boêmia pelas tavernas próximas à praça d’Orleans, frequentadas por Balzac, Delacroix, Gustave Courbet, Flaubert, Gericault e outros como Liszt, Rossini, Viardot e Turgenev. Obviamente que dessa convivfência notável só poderiam advir boas ideias e inspiração. Mas chegou o momento em que Georges Sand, movida por espírito protetor e profundamente entusiasmada pela obra do compositor polonês, anteviu que, além da fragilidade de sua saúde, Chopin precisava se isolar para criar mais. E se mudaram para Palma de Maiorca onde viveram por quase um ano.

Eu estava de passagem por Águas Calientes, no Peru. Tive de dormir uma noite lá para continuar até Machu Picchu, no dia seguinte.  À noit...

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Eu estava de passagem por Águas Calientes, no Peru. Tive de dormir uma noite lá para continuar até Machu Picchu, no dia seguinte. 

emerson barros aguiar viagem peru machu picchu pratos ambiente de leitura carlos romero
À noite sai do hotel e subi uma ladeira até me deparar com um transeunte. 

- ¡Buenas noches, amigo! ¿Podrías recomendarme un restaurante para cenar?

        - ¡Ay, caramba! ¡Es brasileño!

Pode ser avistada na varanda do andar mediano do edifício. Pela manhã, consumindo o sol ainda frio, a olhar a paisagem. Bem amadurecida, di...

jose leite guerra balzac ambiente de leitura carlos romero

Pode ser avistada na varanda do andar mediano do edifício. Pela manhã, consumindo o sol ainda frio, a olhar a paisagem. Bem amadurecida, difícil avaliar seu enquadramento etário.

"Um homem se propõe a tarefa de desenhar o mundo. Ao longo dos anos, povoa um espaço com imagens de províncias, de reinos, de montanha...

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"Um homem se propõe a tarefa de desenhar o mundo. Ao longo dos anos, povoa um espaço com imagens de províncias, de reinos, de montanhas, de baías, de naus, de ilhas, de peixes, de moradas, de instrumentos, de astro,, de cavalos e de pessoas. Pouco antes de morrer, descobre que esse paciente labirinto de linhas traça a imagem de seu próprio rosto.”
Jorge Luis Borges, citado por Maria Esther Maciel, em 'A memória das coisas'

Meia dúzia de vezes que andei por São Paulo - uma delas para entrar na fila sem fim (e como fazia frio!) do hospital público das Clínicas;...

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Meia dúzia de vezes que andei por São Paulo - uma delas para entrar na fila sem fim (e como fazia frio!) do hospital público das Clínicas; algumas para consulta médica particular, e, as vezes restantes, em missões profissionais – de nenhuma delas cheguei aqui com vontade de voltar.

Nestes dias angustiantes de isolamento, a leitura de uma postagem de Fábio Mozart traz-me uma saudade a mais. Logo agora, num instante de t...

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Nestes dias angustiantes de isolamento, a leitura de uma postagem de Fábio Mozart traz-me uma saudade a mais. Logo agora, num instante de tantas ausências. É que Mozart me remete a Creusa Pires.

As minhas tardes de sábado costumam proporcionar um prazer juvenil: jogar xadrez! Mas o termo é insuficiente para revelar a riqueza que a a...

jose mario espinola escola de xadrez ambiente de leitura carlos romero

As minhas tardes de sábado costumam proporcionar um prazer juvenil: jogar xadrez! Mas o termo é insuficiente para revelar a riqueza que a atividade lúdica encerra.

Um grande escritor nos dá muitas lições. Não importa quando e onde ele escreveu, pois a atemporalidade e a absoluta ausência de limitações ...

milton marques guerra e paz tolstoi ambiente de leitura carlos romero

Um grande escritor nos dá muitas lições. Não importa quando e onde ele escreveu, pois a atemporalidade e a absoluta ausência de limitações geográficas são a característica dos eternos. Os três primeiros trechos Guerra e Paz, de Tosltói, que apresentamos abaixo, são ensinamentos que podem e devem ser seguidos hoje, sem tirar nem pôr, tal a sua atualidade e a sua necessidade. Lições que entram em concordância com o que encontramos em Os Miseráveis, de Victor Hugo, outra obra monumental de outro gigante da literatura:

A mentira é também a nossa verdade. É uma forma estratégica de nos relacionarmos com o mundo. Que seria de nós sem esse espaço de manobra q...

chico viana sobre a mentira ambiente de leitura carlos romero

A mentira é também a nossa verdade. É uma forma estratégica de nos relacionarmos com o mundo. Que seria de nós sem esse espaço de manobra que nos permite lidar com a pressão dos outros? Acossado por deveres sociais, éticos, econômicos, não resta ao homem senão mentir.