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Acredito na eternidade da vida. No entanto, minha inteligência não alcança os mistérios do ser enquanto onda e partícula, conforme os p...

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Acredito na eternidade da vida. No entanto, minha inteligência não alcança os mistérios do ser enquanto onda e partícula, conforme os postulados da Física Quântica. Não sei também explicar de forma cartesiana, mas sinto que o saudoso escritor, magistrado, professor e cronista Carlos Romero, cujo centenário de nascimento é comemorado este ano, vive.

Vejo um ideal de perfeição na geometria de Pitágoras que vislumbra Deus como um eterno geômetra. Na sua concepção de Harmonia das Esferas ...

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Vejo um ideal de perfeição na geometria de Pitágoras que vislumbra Deus como um eterno geômetra. Na sua concepção de Harmonia das Esferas lança os fundamentos da razão áurea. Da mesma forma, Euclides, apreendendo o pensamento de Platão, desenvolve a Geometria Esférica privilegiando a perspectiva e as seções cônicas.

Um dos maiores problemas que assola a realidade contemporânea é associar a felicidade com eterno clima de boate. Num contexto matrizado pel...

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Um dos maiores problemas que assola a realidade contemporânea é associar a felicidade com eterno clima de boate. Num contexto matrizado pela desenfreada busca pelo sucesso, seja a qual preço for, acentua-se um cotidiano marcado pela frustração advinda da transitoriedade de frágeis relacionamentos e dificuldades em conviver com as adversidades da vida.

Considero a Universidade Federal da Paraíba, a minha amada UFPB, a minha mãe espiritual. No perpassar de quase 40 anos – quatro na graduaçã...

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Considero a Universidade Federal da Paraíba, a minha amada UFPB, a minha mãe espiritual. No perpassar de quase 40 anos – quatro na graduação e 34 como docente – aprendi a venerar tal templo de sabedoria. Nunca me curvei a ninguém, a não ser para o saber, pois coonesto o vetusto axioma de que só o saber é poder.

Qualquer aluno do ciclo básico de Sociologia compreende que as relações sociais e de trabalho mudaram radicalmente nos últimos anos e torna...

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Qualquer aluno do ciclo básico de Sociologia compreende que as relações sociais e de trabalho mudaram radicalmente nos últimos anos e tornaram-se mais flexíveis. Velhos paradigmas estão sendo quebrados através de novas formas de sociabilidade advindas do neoliberalismo, provocando profundas mudanças nos costumes, hábitos e valores.

O lugar comum costuma asseverar que a solidão é a melhor companhia. A mística religiosa, enraizada nas representações sociais, enaltece a c...

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O lugar comum costuma asseverar que a solidão é a melhor companhia. A mística religiosa, enraizada nas representações sociais, enaltece a clausura como forma de se evitar o mal. O que se observa é que esse isolamento, na proporção que não faz o mal, igualmente não realiza o bem. Por acaso Deus quer eunucos?

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Involuntariamente, o mundo confinou as pessoas diante do flagelo da Covid-19. Ao invés de auto revelação ou iluminação interior, o que se tem visto é uma espécie de delirium pandêmico indutor do desespero, do sentimento de culpa e, em muitos casos, da recontagem da validade da vida.

Com isso, evidencia-se a saturação da futilidade valorativa de falsas exterioridades, veiculadas nas redes sociais. A fórceps, a pandemia tem obrigado a um caliginoso encontro consigo mesmo, impactado pelo conflito interno provindo de sonhos, desejos, pulsões e a inaptidão em mudar alguma coisa.

É aí que se acentua a baixo autoestima, um dos maiores problemas de uma contemporaneidade marcada pela fluidez dos relacionamentos em todos os aspectos. A primeira consequência é a autopiedade, consequente da percepção de que a idealização de si, ou de outrem, não passa de uma fantasia mental.

Através da autopiedade instaura-se um sentimento de invalidez mental que, além de adoecer fisicamente, introjeta uma sensação de inferioridade e de perda do sentido da vida, intensificado pela tendência decorrente da solidão em se relembrar apenas dos fatos dolorosos de uma vida que deveria ter sido, mas não é, segundo pueris idealizações. É que nesse estado a pessoa não consegue vislumbrar que o passado – por mais traumático que tenha sido – só existe enquanto categoria mental. Não é real!

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Em segundo lugar, decorrente da autopiedade, vem o sentimento de culpa, sentimento este reforçado por crenças religiosas limitantes que buscam na culpa a forma suprema para a introjeção do medo e da manipulação. Daí a preocupação com as classificadas vítimas do mundo, as quais devemos “salvá-las”, quando quem precisa de “salvação” é a nossa própria incolumidade psíquica.

E a “caridade” presunçosa que faz pelos outros o que eles sabem e podem fazer? E a caridade esmola, a mais fácil, sobretudo quando se chamam os meios de comunicação? O que é a verdadeira caridade quando a existência da verdade está reduzida à percepção que a pessoa tem desta?

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Nunca se necessitou tanto da máxima de Protágoras, talvez a maior expressão dos Sofistas, de que “o homem é a medida de todas as coisas”. Aristóteles também assevera que o homem é o que pensa. Desta maneira também pensava Marx, pensador que merece ser relido pela eterna “esquerda festiva”, no dizer do genial Nelson Rodrigues.

Temos o retrato de uma situação terrificante que não pode ser mais olhada e analisada através da moldura. A Covid-19 é o acicate, não para a desesperança efêmera consequente da fragilidade emocional, mas para novos olhares sobre a condição humana enquanto vontade de potência, na concepção de Nietzsche, de que o ser humano nasceu para carregar o estandarte nas batalhas, pois da maneira que não existe felicidade eterna, inexiste desgraça que dure a vida inteira.


Josinaldo Malaquias é pós-doutor em direito, doutor em sociologia e jornalista

Como repórter do cotidiano conheci Pinto do Acordeon , na passada década de 70, numa campanha política, quando ele ainda não era famoso. De...

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Como repórter do cotidiano conheci Pinto do Acordeon, na passada década de 70, numa campanha política, quando ele ainda não era famoso. Detectei, de imediato, um artista completo: cantor com extraordinário timbre de voz, um “vozeirão”, compositor e contador de causos. Foi o último representante dos cantores de “gogó”, feito Luiz Gonzaga e Lindú, este da formação originária do Trio Nordestino.

A cristalização das tecnologias interativas no cotidiano das pessoas pode dar a sensação de riqueza, poder e suposta felicidade. É uma espé...

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A cristalização das tecnologias interativas no cotidiano das pessoas pode dar a sensação de riqueza, poder e suposta felicidade. É uma espécie de nirvana, sobretudo em países como o Brasil, conhecidos pela valorização exacerbada da diversão.

Os mais experientes podem associar o nome ao trio formado por Paula Toller, George Israel e Bruno Fortunato – também conhecido como Kid Abe...

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Os mais experientes podem associar o nome ao trio formado por Paula Toller, George Israel e Bruno Fortunato – também conhecido como Kid Abelha e seus Abóboras Selvagens – que fez grande sucesso nas paradas musicais da passada década de 80 e disparou com uma música denominada “Como eu quero”.

Desde muito cedo concebi o trabalho como o meio supremo de realização humana. Nunca coonestei a ociosidade que, na minha concepção, é a fon...

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Desde muito cedo concebi o trabalho como o meio supremo de realização humana. Nunca coonestei a ociosidade que, na minha concepção, é a fonte de todas as degenerescências. Não acredito que alguém possa crescer na preguiça, justificada pela falta de iniciativa que faz tudo certo para dar errado.

A imagem é pujante na contemporaneidade. É que o advento da Fotografia, por exemplo, mudou toda concepção de mundo, ou de vida, expressas n...

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A imagem é pujante na contemporaneidade. É que o advento da Fotografia, por exemplo, mudou toda concepção de mundo, ou de vida, expressas na Poesia e na Literatura. A essa constatação, atribuo a precisão da imagem.

Encantam-me muito os artigos escritos por Germano Romero sobre Música. Germano é pianista, virtuoso, e ensinou música a várias gerações. So...

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Encantam-me muito os artigos escritos por Germano Romero sobre Música. Germano é pianista, virtuoso, e ensinou música a várias gerações. Sou aficionado por tal propriedade do espírito que, através da combinação de sons, transcende os limites físicos e limitados da condição humana.

Em 1979 instalou-se uma filial da Livro 7, na Visconde de Pelotas, vizinha ao prédio da Associação Paraibana de Imprensa. A matriz da menci...

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Em 1979 instalou-se uma filial da Livro 7, na Visconde de Pelotas, vizinha ao prédio da Associação Paraibana de Imprensa. A matriz da mencionada livraria, que revolucionou o mercado livreiro no Brasil, ficava no Recife. Era meu ponto predileto. Certa vez vi um livro denominado História da Loucura, de Michel Foucault, autor ainda praticamente desconhecido no Brasil, sobretudo na Paraíba.

Sou repórter! Escrevo artigos de “enxerido” como se diz na linguagem corriqueira do senso comum. Acredito que a crise do Jornalismo atualme...

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Sou repórter! Escrevo artigos de “enxerido” como se diz na linguagem corriqueira do senso comum. Acredito que a crise do Jornalismo atualmente deve-se, muito, à falta de repórteres, daqueles que sabem captar o estrépito da vida na fala da rua, desvelando a ontologia do ser social, conforme os versos de Manoel Bandeira sobre o Recife antigo.

Há mais ou menos 100 anos, a radiodifusão irrompeu no mundo criando novos paradigmas para a Comunicação. O dramaturgo alemão Bertolt Brecht...

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Há mais ou menos 100 anos, a radiodifusão irrompeu no mundo criando novos paradigmas para a Comunicação. O dramaturgo alemão Bertolt Brecht saudou o novo meio como uma concretização da ágora ateniense, ou seja, um espaço para a participação democrática em todas as esferas da vida, por intermédio da livre manifestação da opinião.

Uma das angústias da mente curiosa adolescente é saber se um quilo de pedra pesa mais do que um de pena. Tal dúvida angustiante é esclareci...

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Uma das angústias da mente curiosa adolescente é saber se um quilo de pedra pesa mais do que um de pena. Tal dúvida angustiante é esclarecida a partir do estudo dos rudimentos da Cinemática, parte da Física que estuda o movimento dos corpos.

É comum escutar a expressão dos colegas do meu tempo de “foca”, de que o Jornalismo de antanho, aquele que fazíamos, era melhor do que o...


É comum escutar a expressão dos colegas do meu tempo de “foca”, de que o Jornalismo de antanho, aquele que fazíamos, era melhor do que o realizado neste limiar de milênio. A estes sempre respondo que bom é o Jornalismo atual com todos os recursos disponíveis, resultantes do desenvolvimento da microeletrônica. Quando iniciantes na “pia de Gutenberg” éramos, apenas, mais saudáveis, mais dispostos e em processo de descoberta do mundo.

Muito criança, ficava encantado quando via um senhor tocar um instrumento, num bar de Alagoa Grande, minha terra natal. Eram momentos de de...


Muito criança, ficava encantado quando via um senhor tocar um instrumento, num bar de Alagoa Grande, minha terra natal. Eram momentos de deleite que ainda hoje ressoam no meu peito. Muito tímido perguntei a um conhecido o nome “daquilo” e obtive como resposta: - É um Clarinete!

Ao emigrar para João Pessoa, muito novo, procurei estudar Música. Sempre tive um fascínio pelos músicos. Lembro que em cidades do interior são denominados “santos musgueiros” os que tocam em procissões e solenidades sacras.

Tendo me matriculando no Conservatório Antenor Navarro, na época na rua Duque de Caxias, não consegui concluir nem a “Percepção Musical”. Embora adolescente, tinha uma responsabilidade grande. Era arrimo de família e tinha que estudar e trabalhar num jornal. Não havia como conciliar Música, trabalho e estudo, pois no Jornalismo só temos a hora de entrada no expediente, haja vista que notícia não estabelece tempo para acontecer.

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Prof. João Leite
Ao me aposentar, decidi estudar Música. Tenho a felicidade de encontrar o Professor João Leite, conceituado docente da Universidade Federal da Paraíba, Primeiro Clarinetista da Orquestra Sinfônica da UFPB e da Orquestra Sinfônica do Estado. Cerimonioso, falo com ele e o mesmo me aceita como aluno.

Sem saber absolutamente nada de Música, a cabeça dá nó quando João Leite tenta me explicar “Círculo das Quintas”, “Harmonia”, “Enarmonia”, “Acordes”, “Métrica”, “Compasso”, “Ritmo” e outros pontos. Para não expor tanto a minha obtusidade, faço semelhante ao personagem Armando Volta – da Escolinha do Professor Raimundo – e passo a chama-lo “Amado Mestre”!

João, o Amado Mestre, tem uma virtude rara. É paciente e dá aula rindo. Na sua presença os exercícios de percepção, mecanismo, embocadura e agilidade parecem coisa simples. Quando chego em casa o “desgraçado” do Clarinete apita e não dá a nota certa. Sem paciência, dá-me vontade de metê-lo no chão. Por outro lado, até a gatinha Samantha e o gatinho Boy saem de perto quando tento fazer os exercícios. Pagamos muito mico estudando música!

Por prerrogativa profissional fui obrigado a fazer um novo curso de atualização, desta vez na Espanha. A primeira coisa que faço é abandonar o “bichinho” do Clarinete.

Nessa involuntária quarentena ligo para o Amado Mestre. Batemos aquele papo gostoso. Lá pelas tantas digo que não está “saindo nada” no instrumento. Incisivo João Leite pergunta-me: - Você tem pego no Clarinete, Josinaldo?

Respondo-lhe:

Tenho, Amado Mestre! Olhe, pego, limpo, lustro, passo a flanela e o guardo de volta.


Josinaldo Malaquias é jornalista, advogado e doutor em sociologia

Um sociólogo francês, Michel Maffesoli, afirma que o cotidiano é a fonte de todo conhecimento. Para mim, particularmente, é fonte ...


Um sociólogo francês, Michel Maffesoli, afirma que o cotidiano é a fonte de todo conhecimento. Para mim, particularmente, é fonte de vida. A experiência de 50 anos como repórter leva-me a esta constatação. Sou um eterno “repórter”, título carinhoso outorgado pelo saudoso Carlos Romero quando defendia meu pão diário como aprendiz de fotografia.

Ser chamado precocemente de “repórter” por Dr. Carlos Romero – Juiz de Direito, Professor Universitário e Escritor – foi o maior elogio que poderia receber. O mesmo foi a primeira pessoa notória em João Pessoa a me acolher com sua serenidade e sua humanidade.

Já escrevi várias vezes sobre a felicidade que tinha em ser cumprimentado por Dr. Carlos: - Como vai repórter? É que sentia nesse gesto simples, um mistério insondável do destino, um fato determinante que catalisou o metabolismo da minha carreira jornalística.

Sou do interior e fui tangido para a capital pela necessidade. Na minha cidade ninguém acreditava em mim, até mesmo alguns familiares que debochavam quando dizia que iria ser locutor, fotógrafo e repórter. A labuta era grande e o trabalho árduo e pesado. Daí esse sentimento místico e até um pouco supersticioso de que Dr. Carlos Romero profetizou-me a profissão dos meus sonhos.

Quando menos esperei estava no inesquecível jornal O Norte, inicialmente como fotógrafo e, depois, como repórter-fotográfico propriamente dito, aquele que batia as fotos, redigia a matéria titulava e fazia tudo que a redação me solicitava. Sou o pioneiro e o único nessa modalidade, pelo menos, na Paraíba. Fazia “carreira solo”, ou seja, não necessitava de pauta, a não ser em casos excepcionais.

O expediente iniciava às 14 horas e não tinha hora para terminar. Chegava às 13, tomado banho e cheiroso a “Lancaster”, ou “Toque de Amor”, da Avon. Batia o ponto e saía da avenida Pedro II direto para o velho prédio da Prefeitura, no Varadouro. Em seguida ia para Central de Polícia e, depois, para o Centro Administrativo. Isso a pé e carregando uma bolsa pesada com uma câmera fotográfica, um flash e um gravador. Com o tempo isso me deu uma escoliose que a tenho como troféu da juventude.

Ao terminar a coleta das notícias voltava para a redação, revelava os filmes, copiava as fotos e redigia o texto. Achava mágico andar a pé sorvendo a beleza dos velhos casarões da avenida Trincheiras e bendizia uma profissão que me pagava para “andar”. Essa felicidade era maior quando era designado para viagens pelo Estado e pelo país. – Quem já viu ser pago para viajar e luxar? Era a rotinização do cotidiano do inesperado. De repórter-fotográfico cheguei até a editor, em rádios e em outros periódicos.

O tempo foi mostrando que deveria optar por uma carreira mais sólida o que me fez cursar faculdade e, depois, seguir a docência universitária, na inesquecível Universidade Federal da Paraíba. Hoje me chamam “doutor”! No entanto, o que me deixa mais feliz é quando, igual a Dr. Carlos Romero, chamam-me “Repórter”!.


Josinaldo Malaquias é jornalista, advogado e doutor em sociologia pela UFPB E-mail