O episódio nº 14 da Pauta Cultural entra no ar na ALCR TV com atualidades do mundo cultural participação dos autores leitores e telespect...

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O episódio nº 14 da Pauta Cultural entra no ar na ALCR TV com atualidades do mundo cultural participação dos autores leitores e telespectadores do Ambiente de Leitura Carlos Romero.

A violência à mulher é, sem qualquer dúvida, consequência do machismo que ainda perdura na nossa sociedade. Continua na cabeça de muitos ...

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A violência à mulher é, sem qualquer dúvida, consequência do machismo que ainda perdura na nossa sociedade. Continua na cabeça de muitos homens a ideia de que a mulher é sexo frágil e que podem fazer dela sua propriedade. Consideram-se em nível de superioridade e não aceitam facilmente a independência que elas vêm conquistando ao longo do tempo. As marcas do ciúme e do preconceito são promotoras dos atos de violência, sejam verbais, ou físicas, praticados contra elas.

Os frutos sedosos vinham carregados na cesta de vime. O portão de nossa casa rangia. Ela vencia cada degrau com sacrifício: os joanetes...

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Os frutos sedosos vinham carregados na cesta de vime. O portão de nossa casa rangia. Ela vencia cada degrau com sacrifício: os joanetes a forçá-la em cuidados, as pernas trôpegas. Mamãe acolhia a vizinha da frente, a do bangalô elegante. O sorriso sonoro de d. Ernestina, a alegria em presentear-nos com os abacates cultivados no quintal de sua moradia.

Casada com seu Carlos, trabalhava ela nos “Correios e Telégrafos”, quando estes demoravam instalados no lindo prédio da praça Pedro Américo.
Uma mulher simples, cativante, liberta. Sentada no terraço, o rádio de pilha sobre o avental, escutando o rádio transistor. Nunca tivera filhos. O marido já aposentado, vestindo um paletó invariável, fechado, caladão, somente de cumprimentos rápidos. E protegendo a careca com um ramenzoni bem cuidado que o portador não deixava quieto, sempre se descobrindo e cobrindo a cabeça. Um tique que se lhe incluía na personalidade enigmática.

Mas, voltemos aos abacates: amassados e peneirados eram a delícia do pós-almoço. As crianças apostávamos: aquele que terminasse de consumir por último a pasta verde depositada num prato de ágata seria o vencedor. Cada qual que se contivesse, porque o paladar exigia fortemente. Era um divertimento. As tias reclamavam de nossas brincadeiras ingênuas. E nós medindo cada colherada. Muitas vezes, eu não tinha paciência e raspava o prato, mesmo que fosse alvo de chacota.

D. Ernestina simbolizava a amiga sem subterfúgios, sincera, pronta e solidária. Foi madrinha de crisma de uma prima minha, Vitória, já falecida, o que confirmou o entrelaçamento afetivo entre nós. Contava histórias interessantes, abria sua vida privada, em desabafos de confiança. Nem uma rusga, nem um sinal de desavença houve entre nós. No dia em que anunciou sua saída da rua, por motivos particulares, ficamos transtornados, querendo retê-la e quase sem acreditarmos.

Lamentei a mudança de d. Ernestina. Pensei nos abacates sedosos que ela nos trazia com tanta satisfação.

Thomas Edison não era considerado um cientista. Na Matemática, o engenhoso inventor norte-americano somente dominava as quatro operações d...

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Thomas Edison não era considerado um cientista. Na Matemática, o engenhoso inventor norte-americano somente dominava as quatro operações da aritmética. Também não tinha proficiência nos fundamentos da Física. Apesar dessas aparentes deficiências, Edison possuía uma extraordinária capacidade de observação que lhe permitia aperfeiçoar ideias, suas e dos outros, dando-lhes aplicação prática. Em seu laboratório de Melon Park, em Nova Jersey, ele comandava um grupo de habilidosos técnicos em vários ofícios. De lá saíram mais de duas mil patentes de engenhocas diversas, muitas delas incorporadas, até hoje, ao nosso cotidiano.

ADEUS ADEUS Lá vem o trem, De longe vem apitando, Vem avisando gemendo, Adeus, adeus! E a estação vai deixando.

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ADEUS ADEUS
Lá vem o trem, De longe vem apitando, Vem avisando gemendo, Adeus, adeus! E a estação vai deixando.

Deu em A União, em reportagem de Francisco José, ter desabado parte da cobertura do mercado público de Campina Grande, agravando os probl...

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Deu em A União, em reportagem de Francisco José, ter desabado parte da cobertura do mercado público de Campina Grande, agravando os problemas de acessibilidade, segurança e infraestrutura. No dia seguinte, no mesmo jornal, Laura Luna vem com a mudança do Ponto de Cem Réis em feira de frutas, verduras, eletrônicos, panos de prato, açaí, brinquedos e o mais que coube.

João Guimarães Rosa, para além de grande obra que produziu, soube como ninguém criar ditos, alguns tornados aforismos, dignos de serem rep...

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João Guimarães Rosa, para além de grande obra que produziu, soube como ninguém criar ditos, alguns tornados aforismos, dignos de serem reproduzidos em qualquer roda erudita, sem perder, contudo, o sabor popular de um saber que atinge as pessoas na medula, não importando a classe social ou o grau de escolaridade. Um deles, de que mais gosto, encontra-se em "O burrinho pedrês", de "Sagarana": "quem é visto é lembrado" —, aprecio sempre dizer na negativa:

Um catador de papel era um assíduo transeunte de minha rua. Além do seu esforçado mourejar diário, conduzia o hobby de caminhar cantando e...

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Um catador de papel era um assíduo transeunte de minha rua. Além do seu esforçado mourejar diário, conduzia o hobby de caminhar cantando e cantar caminhando. Esgrimindo, fazia vibrar o som da voz que entoava as mais variadas melodias do cancioneiro popular.

Com a sua carroça tecia o seu itinerário seguindo e apanhando pedaços de sua remuneração encontrados no meio do caminho. Nada muito estranho. No entanto, foi olhando para aquele trabalhador de rua - de sol a pino e mesmo assim cantando - que reli um certo capítulo da história, aquele que um dia me deu lições sobre a aurora. Logo recapitulei: viver amanhecendo é amanhecer vivendo.

Protestos em favor das massas, contra a histórica exploração do povo pelo poder absoluto, mantenedor de gritantes desigualdades em regimes...

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Protestos em favor das massas, contra a histórica exploração do povo pelo poder absoluto, mantenedor de gritantes desigualdades em regimes políticos ditatoriais, também estiveram presentes na música erudita. Na popular atingiu de forma mais abrangente as classes sociais, sobretudo em eras com mais liberdade. No Brasil, Chico Buarque e Geraldo Vandré talvez representem as icônicas bandeiras que tremularam por justiça, principalmente no período de repressão dos anos 60.

A história de mártires emblemáticos que lutaram em defesa dos oprimidos inspirou compositores clássicos em extraordinárias produções, como a trajetória do cossaco que liderou uma rebelião contra a nobreza aristocrática e os tsares do sul da Rússia. De origem camponesa, o ruteno Stenka Razin empreendeu, no século 17, longo trajeto pelas margens do Volga, influenciando o povo das estepes a se unir contra a tirania, expulsando cobradores de impostos, atacando a aristocracia, dominando cidades e destronando líderes do império tsarista.

O movimento empunhado por Razin eclodiu e transcendeu a diferenças inimagináveis a ponto de lograr convergência ideológica tanto de muçulmanos como de cristãos ortodoxos, cossacos e eslavos, inclusive de Moscou.

O poder imperial, no entanto, sufocou o plano de ação, que não chegou a 4 anos, e Stenka Razin terminou esquartejado em praça pública. O líder passou a ter sua saga inserida na lírica de respeitáveis poetas, músicos clássicos, no cancioneiro popular e transformou-se em símbolo da resistência contra a tirania do império durante séculos. Entre outras homenagens, após 238 anos de sua morte, uma estátua sua foi erguida a mando de Lênin, no dia do trabalhador, na cidade de Rostov-on-Don, sul da Rússia, próximo de onde nasceu.

Um dos maiores músicos do século XX, Dmitri Shostakovich, nascido em São Petersburgo, 1906, compôs uma sinfonia suntuosa inteiramente dedicada à memória de Stenka Razin. Ilustrada com poemas do notável poeta siberiano revolucionário,
Yevgeny Yevtushenko, a obra-prima também ficou conhecida como “Babi Yar” (um dos poemas), que se refere à área ucraniana, um vale imenso, onde foram executados milhares de judeus, na segunda grande guerra, em 1941.

Yevtushenko ganhou notabilidade por pautar sua criação poética na denúncia explícita contra o anti-semitismo, à qual Shostakovich, que serviu ao Soviete Supremo, moldou sua 13ª sinfonia. Concebida em caráter recitativo, é tida como grande cantata para orquestra, voz (baixo) e coral masculino, mas bem que poderia ser encenada como uma magnífica ópera. O resultado foi estupendo. São cinco movimentos que duram uma hora de pura simbiose artística entre história, arte, drama, música e literatura.

O perfil declamativo marca toda a obra. As narrativas letradas (coro e solista) são melodramáticas e dialogam constante e intrinsecamente com a orquestra, o que faz a eloquência romântica preponderar. O incisivo caráter de protesto, às vezes marcial, emerge pontualmente com o texto envolvido pela majestade sinfônica, entrelaçados com a música sob total integridade harmônica. Contém passagens e cenários que vão do jocoso ao trágico, durante os quais toques de sino estão sempre a lembrar o ambiente inquisitório em que se desenvolve a brava sagacidade de Stenka Razin.


No primeiro movimento, “Babi Yar”, Shostakovich manifesta-se em tom de hino contra o massacre na região próxima a Kiev, em 1941. O contorno teatral sugere episódios dramáticos da vida de Razin, com alusões à hipocrisia dos poderosos que se dizem “protetores do povo”. É uma ampla denúncia oral-musical contra a repressão, contra o destino do personagem principal, em estrutura operística, interlúdios, com referências a obras como o “Caso Dreyfus”, o “pogrom de Białystok“ e a história de Anne Frank. Mas a trajetória do protagonista, que concedeu o nome mais importante à sinfonia – “A execução de Stenka Razin” – é o cerne temático desenhado com todo o suspense e emoção que o heroismo descrito requer, como mostra o trecho a seguir (em tradução informal):


“Em Moscou, capital de paredes brancas, um ladrão desce rua abaixo com um pão de semente de papoula. Ele não teme ser linchado. Não há tempo para pães Estão trazendo Stenka Razin! O czar abre um vinho de Malvasia, Diante do espelho sueco, espreme uma espinha, experimenta um anel de esmeralda e olha para a praça … Estão trazendo Stenka Razin!”

Na segunda parte, chamada “Humor”, predominam o clima burlesco, o deboche e a sátira popular, virtudes das massas que os tiranos frequentemente tentaram sufocar. Com intenção de zombaria, o autor cita um poema escrito pelo escocês Robert Burns,
da época de Razin, sobre um fora-da-lei que na véspera de ser executado escreve um bem-humorado lamento.

O terceiro movimento é um adagio rito-litúrgico que ressalta a carestia sofrida pelo operariado, com limitação de acesso a bens materiais. Basicamente composto de bonitas e lamentosas canções, bem ritmadas, acompanhadas por cordas graves e trompas, entoadas em alternância entre o coro e o baixo. que caminham para o auge da dramaticidade, com a orquestra se sobrepondo a tudo num explosivo crescente, reforçado pelo grande coro, no ápice em forma de desabafo.

Profundamente sombrio e misterioso inicia-se o 4º movimento, um Largo nomeado como “Medo”, todo cantado com o texto de Yevtushenko, que a crítica costuma citar como um das mais ousadas orquestrações de Shostakovich. Há nele maior veemência no clamor contra a repressão soviética, enfatizada por furiosos arroubos que se alternam com suavidade musical, sempre em tom de suspense. Algumas dissonâncias propositais anunciam a coragem dos que marcham pela revolta, quando é declamado o excitante trecho (em tradução informal):


"Os medos estão morrendo na Rússia. Não temos medo de obras em nevascas Ou de entrar em uma batalha Sob o fogo de granadas. Corajosamente, camaradas, marquemos nosso passo”

Sucede-se a tensão rumo à apoteose sinfônica estonteante a prenunciar o desfecho com os derradeiros lamentos do cantor.

A última parte inicia-se suavizada pela melodia delicadamente emoldurada por sopros, sugerindo cores de esperança em ritmos saltitantes que se mesclam à festiva conversa entre o cantor e o coral. É um doce final, mais lírico, mais romântico, embora a sátira se faça pontualmente presente, como o compositor ousou surpreender na finalização inusitada de outras sinfonias. Conclui-se que haja neste último movimento um sentimento reconfortado de missão cumprida. Tanto de Stenka Razin, o herói, como do autor, igualmente laureado pela concepção de tão magnânimo trabalho.

A beleza criativa desta sinfonia, que reúne poesia, realidade e música grandiosamente lapidada pelas posições políticas e dons artísticos de Shostakovich, até hoje encoraja ativistas e idealistas que se empenham por um mundo melhor. O que nos faz desejar que a Arte continue a refletir os anseios de justiça e liberdade, em todas as formas de expressão, seja clássica ou popular.

Parti cedinho, saindo do deserto do Atacama, no norte do Chile em direção ao sudoeste da Bolívia, em comboio, junto com outros turistas dis...

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Parti cedinho, saindo do deserto do Atacama, no norte do Chile em direção ao sudoeste da Bolívia, em comboio, junto com outros turistas dispostos e curiosos.

A primeira parada em minha rota rumo ao Salar de Uyuni foi na Laguna Blanca, já nos Andes bolivianos. Em suas margens há um solo rochoso com pequenas poças de água que dividem o panorama com o capim amarelo característico de lá.

* (os derradeiros momentos de Augusto dos Anjos) A febre não passava. Vinha com calafrios, tosse, dores nas costas. Bem que não deveria ...

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* (os derradeiros momentos de Augusto dos Anjos)

A febre não passava. Vinha com calafrios, tosse, dores nas costas. Bem que não deveria ter comparecido ao enterro de João Lourenço Ferreira de Lacerda. Chovia muito, e ele já estava gripado. Ester o prevenira de que poderia contrair pneumonia ou coisa pior. Ele tinha consciência de que se arriscava, mas não poderia deixar de prestigiar a memória de um patriarca de Leopoldina, cidade que o havia recebido como a um filho. Se não fosse, sentiria remorsos (a velha culpa o espreitava a propósito de tudo!). Soaria como ingratidão, que sempre lhe pareceu o pior dos sentimentos humanos. Fora ao enterro e voltara febril. Nesse estado, também contra os conselhos da mulher, deu aulas à tarde e à noite. Não poderia faltar, pois sempre teve em alta conta o cumprimento do dever. O resultado fora mesmo uma pneumonia, conforme diagnosticou o Dr. Custódio Junqueira, que cuidava dele em companhia de três colegas e do farmacêutico João de Moura.

Se você escolheu representar um povo deve SABER QUE: 1... um passo errado pode prejudicar, de forma definitiva, a vida de todos que con...

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Se você escolheu representar um povo deve SABER QUE:

1... um passo errado pode prejudicar, de forma definitiva, a vida de todos que confiarem em sua honradez.

2... precisa ser humilde, usar a comunicação como poder e não o contrário.

Quando entregamos os livros para crianças daquela comunidade rural e vendo a menina sentada à mesa, folheando a obra de Monteiro Lobato, d...

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Quando entregamos os livros para crianças daquela comunidade rural e vendo a menina sentada à mesa, folheando a obra de Monteiro Lobato, descobrindo o invisível das palavras, foi um momento de emoção e de agradecimento para nós.

Meu avô se chamava Samuel Furtado e morava numa casa simples, ladeada com a nossa, na praça Barão do Rio Branco, que virou Cláudio Furtado...

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Meu avô se chamava Samuel Furtado e morava numa casa simples, ladeada com a nossa, na praça Barão do Rio Branco, que virou Cláudio Furtado. Era alto, forte, alvo e tinha a cabeça branca.

Quantos problemas tem a cidade que o eleitor desse domingo vai confiar aos dois finalistas da corrida eleitoral? Quantos irão somar o maio...

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Quantos problemas tem a cidade que o eleitor desse domingo vai confiar aos dois finalistas da corrida eleitoral? Quantos irão somar o maior número com o mesmo problema? Melhor ainda: quantos, independente de seu problema ou de sua simpatia, vão aplicar o recurso do voto no problema do maior número?

Silvino é uma grande figura. Sempre teve personalidade forte. Embora seja o quinto filho de uma prole de oito de Francisco e Nair, destaca...

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Silvino é uma grande figura. Sempre teve personalidade forte. Embora seja o quinto filho de uma prole de oito de Francisco e Nair, destacava-se na família porque sempre soube o que queria. Dotado de espírito de liderança, fez amigos sinceros, os quais conserva até hoje, ao longo dessas tantas décadas de vida.