O mito é uma criação fantasiosa que procura explicar aspectos da natureza ou da condição humana. Nossos antepassados os cultivavam para da...
Mitos
Perceptível pequeno mundo gigante onde muitas vezes ignoramos sua existência. Passamos ao seu lado, por cima dele, inacreditavelmente nem ...
Mundo em miniatura
Você já viu o sol nascer em Chipre? Ele surge como o carro de fogo de Apolo e suas faíscas põem gotas de ouro sobre o Mediterrâneo azul. U...
Entre a paixão e a agonia
Sinfonia das águas 1 Na pele da água se instala a fala do impetuoso vento 2 No assovio do rio escreve o vento a fúria...
Sinfonia das águas
1 Na pele da água se instala a fala do impetuoso vento 2 No assovio do rio escreve o vento a fúria do tempo
O poeta Augusto dos Anjos imortalizou o tamarindo do Engenho Pau D’árco com versos primorosos. O professor Milton Marques Júnior trouxe p...
O professor e o tamarindo
Normalmente, quando um artista, um escritor, um pensador desaparece, sinto-me atraído por um retorno às suas obras. Certamente é uma ma...
Lições de Contardo Calligaris
“A gente quer viver a liberdade A gente quer viver felicidade” A liberdade e a felicidade são gêmeas univitelinas! Passamos a vida pro...
Liberdade e felicidade
A provocação veio de Bauru, de Amanda Helena, para falar aqui sobre Astrud Gilberto e João Gilberto. São dois nomes que me encantam sempre...
A Arte não tem razão social
Sobre João Gilberto, meu irmão tinha um disco com mais de trinta músicas do baiano e vez em quando colocava pra tocar. Adorava a música do pato. Astrud vim conhecer depois, embora os dois tenham sido contemporâneos e até formaram um casal.
Foi na época em que trabalhei no Núcleo de Arte Contemporâneo (NAC), órgão da Universidade Federal da Paraíba, que ouvi, pela primeira vez...
'Plumagem do Vento'
O tema das celebridades é contemplado à exaustão em diferentes modalidades pela sétima arte e aparece majestoso no filme O Crepúsculo dos ...
A fama e a indústria das celebridades
O filme atira contra o sistema opressivo da "sociedade do espetáculo" (Debord), denunciando a crueldade da indústria do cinema que explora os atores, absorvendo-lhes o talento, a energia, o vigor da juventude e depois os atira à margem da vida, quando chegam irremediavelmente à velhice.
Abordando o mundo dos ídolos e celebridades, Woody Allen atualiza a sua verve irônica no filme sintomaticamente chamado Celebridades (1998), uma leitura ácida da indústria cinematográfica. Lançando um olhar satírico sobre os famosos, Allen desconstrói o esquema das mitologias da fama, exibindo os superstars como pessoas emocionalmente desequilibradas.
O desejo extremo da fama midiática constitui a substância principal de um trabalho insólito, encarnado por Nicole Kidman, Um Sonho sem Limites (Gus Van Sant, 1995), cuja personagem representa uma ambiciosa "moça do tempo" e ajudada por dois adolescentes problemáticos, mata o marido (Matt Dillon), que lhe ameaça o sucesso pessoal. No desfecho final, a metáfora da aspirante à celebridade morta e congelada, deslisando sob a superfície de um lago canadense é implacável.
Porém, mais radical na exposição da ânsia dos indivíduos de ficarem famosos é a película 15 Minutos (John Herzfeld, 2001), no qual um emigrante russo (ajudado pelo cúmplice) exagera no desejo mórbido de realizar os seus "quinze minutos de fama", deixando-se filmar enquanto mata as suas vítimas com requintes de crueldade.
Com estilo mais clean, bonito e sofisticado, o cineasta Robert Altman modela um retrato irônico e divertido do mundo das passarelas, em Prêt-à-Porter (1994), satirizando os repórteres e outros agentes do "mundo fashion".
São impagáveis as cenas das editoras de moda nuas, ajoelhadas, implorando os favores de um fotógrafo profissional. A estória se passa na cidade de Paris, onde estão reunidos os estilistas, modelos, jornalistas e celebridades para a temporada dos desfiles da alta costura; dentre eles circulam oportunistas, bajuladores, ladrões, envolvidos em falcatruas, em luta ferrenha para se sobressair no cobiçado e lucrativo mundo da moda.
Contudo, nada parece mais extremo do que Assassinos por Natureza (Oliver Stone, 1994), que narra a odisséia sinistra de uma dupla de jovens facínoras, usando a mídia eletrônica e câmeras portáteis roubadas para contar suas estórias macabras.
Um repórter inescrupuloso os adula, os coloca no ar em cadeia nacional, fazendo deles celebridades criminosas. Mas os assassinos exibicionistas superam a perversidade do jornalista, tomam-no como refém e atiram nele, preferindo o testemunho da câmera automática que registra as suas proezas sádicas, assegurando seu lugar na posteridade.
Morrer é verbo depoente em latim. Isto significa que o verbo apresenta uma forma passiva, mas com um sentido ativo. Assim, “mŏrĭor”, prime...
Preparemo-nos!
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Teologia do bem estar
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José de Alencar