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1. Inventa o vento infinito movimento 2. Vãos e veios: velos e elos.

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16/09, sexta 6 horas. Florescia o dia no Jardim 13 de Maio, a plenos pulmões da primavera de setembro de 2022. Em lugar tão pr...

16/09, sexta
6 horas. Florescia o dia no Jardim 13 de Maio, a plenos pulmões da primavera de setembro de 2022. Em lugar tão próximo às águas que banham o Varadouro e o marco-zero da antiga Filipeia de Nossa Senhora das Neves. Era chegada a hora de bordar o tempo, acolher afetuoso chamado e oferecer abraço aos formidáveis laços do passeio pelos fios e rios que desenham e oferecem vida à extraordinária paisagem fincada entre o cariri e o sertão da Paraíba.

Seguimos, eu e meu filho, o arquiteto Tao Pontes, ao encontro do casal amigo Delma e Carlos Cesar, que, a nós se juntaria, por vias e rias nos largos arredores dos Bancários, até a ida ao ateliê do artista Chico Ferreira. Dalí, partiríamos, também, na doce companhia de Camila e Capitu, com destino a incrível e sublime aventura.

Aurora de largas nuvens, orvalho de poesia e sonho. Segue o vento ao sabor do tempo, feito o majestoso rio que corre à procura do ...

Aurora de largas nuvens, orvalho de poesia e sonho. Segue o vento ao sabor do tempo, feito o majestoso rio que corre à procura do mar. O tempo de Ângela Bezerra de Castro, permanentemente, nos ensina e nos convida a horizontes de esperança e sinceridade, de reflexão e conhecimento, de afeto e grandeza.

E foi bem assim e muito mais além da noite, o que se assistiria nos salões da Sonho Doce, tendo o céu e as estrelas por testemunha, a assinalar misto de magia e felicidade. Encontro de amigos e queridos para celebrar uma vida plena, cheia de graça e bem vivida.

24 de agosto de 2022. 2 horas da tarde de uma quarta-feira ainda tão próxima. O pomar da Casa de Zé alimenta e rege as belas cores d...

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24 de agosto de 2022. 2 horas da tarde de uma quarta-feira ainda tão próxima. O pomar da Casa de Zé alimenta e rege as belas cores da paisagem para receber especiais convidados, que se dirigiram até à esplendorosa praia do Cabo Branco, com o objetivo comum de acompanhar, debater e conviver com expressivos gestos e acenos desenhados por nossa singela e singular cultura popular.

Sábado, 6 de agosto de 2022. 5h30. O relógio na cabeceira da cama chama atenção para a hora de despertar. O dia amanhece com o primor...

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Sábado, 6 de agosto de 2022. 5h30. O relógio na cabeceira da cama chama atenção para a hora de despertar. O dia amanhece com o primoroso canto matinal dos pássaros, com as lágrimas do orvalho ruindo diante dos nossos pés, mãos, gestos e olhares.

Próximo dali, nos esperam, a mim e ao meu filho Tao, o jornalista José Nunes e o fotógrafo Antônio David, para nos unirmos ao publicitário Alberto Arcela, em companhia dos queridos Roberta e Paulo Emmanuel.

José Neiva 90 anos de uma vida bem vivida em família O início de tudo Nascido a 26 de junho de 1932, no sítio Riacho dos Cavalos...

José Neiva
90 anos de uma vida bem vivida em família



O início de tudo

Nascido a 26 de junho de 1932, no sítio Riacho dos Cavalos, município de Esperança, José Neiva Freire viveu sua infância, até os 5 anos de idade, na cidade onde nascera. João Neiva, seu pai, carpinteiro por vocação, vendia fumo de rolo em dias de feira. A mãe, Corina, provia os inúmeros e preciosos afazeres domésticos.

Período em que a família passaria a residir no sertão da Paraíba, em São Mamede, quando o pai colocaria em prática seus pendores de artífice, durante o período de construção do mercado público da cidade. O dinheiro, percebido por aquele trabalho, mal dava para suprir as necessidades da feira. Ou seja, só dava mesmo para juntar uma cuia de feijão, uma de farinha e outra de milho.

O dia se iniciaria com suave e tênue luz ao pôr do sol, a florescer e a folhear as páginas de uma bela história de afeição ao livro e de p...

O dia se iniciaria com suave e tênue luz ao pôr do sol, a florescer e a folhear as páginas de uma bela história de afeição ao livro e de permanente estímulo à leitura. A tarde e a noite desenharam o cenário ideal e acolhedor da Usina Energisa, para receber a todos com esplêndido fulgor e sublime calor humano.

A começar com edição especial do Pôr do sol literário, os bons ventos elegeram os primeiros acordes regidos com poemas de José Américo, musicados por José Siqueira e bordados pelo tom vigoroso nas vozes de Isadora França e Daniel Seixas, ao piano. Sem, no entanto, deixar de compor festejado olhar do maestro Carlos Anísio, com afetiva releitura de magnificas partituras.

50 canções compõem a sinfonia que rege o universo, a girar ao redor do livro. Gesto e sentimento, escrita e pensamento, leitura e conhe...

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50
canções compõem a sinfonia que rege o universo, a girar ao redor do livro. Gesto e sentimento, escrita e pensamento, leitura e conhecimento dão voz a páginas folheadas com as mãos sensíveis e sinceras, que, a todo instante, sugerem o incrível voo da imaginação.

O tempo é o verdadeiro companheiro das palavras que bordam o ambiente acolhedor e escolhido da livraria, a exercer espelho e a oferecer vazão à extraordinária

Aurora Basta uma manhã perfumada para florescer o veludo e outras romãs orvalhadas.

Aurora Basta uma manhã perfumada para florescer o veludo e outras romãs orvalhadas.

Flora a aurora lá fora, brilha o sol entre flautas e plumas. A acolher o orvalho que nos envolve, a colher o pensamento que nos move. O d...

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Flora a aurora lá fora, brilha o sol entre flautas e plumas. A acolher o orvalho que nos envolve, a colher o pensamento que nos move. O dia sopra o tempo a favor do vento, feito um rio a caminho do mar.

O bordado da água acalma a alma, anunciando o finzinho do friozinho que enche de ternura e agasalha nosso formidável inverno de incontidos versos campinenses.

Só assim será possível atravessar o azul com o doce perfume da primavera, quando se aproxima e renasce na tarde crescente do horizonte. Retrocede e segue o vento a enrugar a nuvem em fuga, enquanto sangram noturnos em rasgos de luz.

Borborema rainha, também alma minha e mar do meu olhar: bem ali, ao redor do Açude Velho, onde o silêncio cavalga pelo agreste das águas. Sagrada jornada desenha infinitas calçadas que compõem e regem esses afetuosos gestos em aconchegantes lares da cidade.

Sobre eles, um sincero e meigo olhar se faz abordar e brotar nos fabulosos arredores da Prata, entre as ruas Paraguai e Duque de Caxias, em meio a melhores e bem guardadas memórias que espelham e espalham a paisagem da infância. Lugar onde Lourdes construiu, ao lado do seu amado Franklin Araújo, seu ninho permanente de amor e vida.

Bem agora, nessa hora, me vejo voltando e envolto à sua formosa e elegante presença, por meio das mãos queridas de Maura Ramos, pela feliz lembrança de meus tios Onélia e Antônio Arruda ou pela fraterna convivência com Tarcísio, Germana, Marcílio, Fernanda, Neto, Luciana, Maurício, todos Araújo, e com meus primos Izabel, Anamélia e Marcos Arruda, em torno desses anos todos.

Reencontrar tão estimada Dona Lourdes é sempre estar de volta ao passado, onde é possível alcançar as belas janelas do coração. Porque desfolhar o tempo é renascer por dentro, assim, dessa maneira, desse jeito, tão próximo a cultivar preciosos jardins, como o faz, verdadeiramente, o encantado e extraordinário dedo de Deus.

99 anos de uma vida bem vivida. São e serão afetivos e efetivos anseios e ensejos para amar o sublime olhar dessa firme e maravilhosa, solidária e dadivosa figura humana, mulher, esposa, mãe, avó, bisavó e melhor amiga dos amigos queridos.

No auge de completar em vida o seu sublimado centenário, tão logo à vista, tão pertinho assim, ela é exemplo maior de amor à vida para todos nós. Isso sem contar, em segredo, que sou um dos seus maiores e orgulhosos fãs. Desde sempre, a vida inteira.

O Zé Lins e o Zé Américo Trocaram correspondências Vasta documentação São cartas, experiências Dois amigos literatos Que merecem reverênci...

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O Zé Lins e o Zé Américo Trocaram correspondências Vasta documentação São cartas, experiências Dois amigos literatos Que merecem reverências.
Raniery Abrantes

As mãos da sinceridade apontam para um alvo em comum e desenham um bem maior em direção à singularidade. Da mesma forma que a beleza bem se encontra e se expressa nos grandiosos e dadivosos olhares da simplicidade.

Na Casa da Arte Popular brota um lugar para cultivar as flores de Goretti Zenaide Amanhece o dia ensaiando e regendo a majestosa sinfoni...

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Na Casa da Arte Popular brota um lugar para cultivar as flores de Goretti Zenaide

Amanhece o dia ensaiando e regendo a majestosa sinfonia do verde, enquanto o orvalho aflora no azul do horizonte, a desenhar os magníficos fios do tempo com a claridade que move os ventos da aurora. O sublime canto dos pássaros refloresce a bela paisagem de uma das cidades mais verdes do planeta.

Anselmo de Lyra, 52 (Bairro Mauricio de Nassau) Minha mãe descansava o horizonte na tarde desenhada tão leve e eu morto ...

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Anselmo de Lyra, 52 (Bairro Mauricio de Nassau) Minha mãe descansava o horizonte na tarde desenhada tão leve e eu morto de felicidade me deliciava

O sonho do Menino Passarinho O sonho de voar deu lugar ao que outro dia todo mundo viu: foi com as asas do Garoto Cueca ...

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O sonho do Menino Passarinho O sonho de voar deu lugar ao que outro dia todo mundo viu: foi com as asas do Garoto Cueca que o Menino Passarinho se vestiu.

A Maíra, Iam, Tao e Jade. Ravi, Maya, Ben e Joaquim. Flores do meu jardim. Andrea, Fidoca, Ítalo e Aline.

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A Maíra, Iam, Tao e Jade. Ravi, Maya, Ben e Joaquim. Flores do meu jardim. Andrea, Fidoca, Ítalo e Aline.

Sinfonia das águas 1 Na pele da água se instala a fala do impetuoso vento 2 No assovio do rio escreve o vento a fúria...

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Sinfonia das águas
1 Na pele da água se instala a fala do impetuoso vento 2 No assovio do rio escreve o vento a fúria do tempo

ELEGIA Ainda não sonhei contigo. Deus não me deu o castigo De enganar-me o coração Com uma triste ilusão. Sabe que, clareando o dia E es...

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ELEGIA
Ainda não sonhei contigo. Deus não me deu o castigo De enganar-me o coração Com uma triste ilusão. Sabe que, clareando o dia E estando a casa vazia, Seria ver-te voltar E recuperar o lar Para ir embora outra vez. Seria pior, talvez, Uma comoção mais forte Que o dia de tua morte.
José Américo de Almeida

O terno olhar da formosa Alice, sempre a emoldurar os crepúsculos das esplêndidas tardes que desenhavam o sobrado de azulejos, em suas cores azul e branca, na Rua Direita, um belo dia haveria de se cruzar com os olhos sensíveis e apaixonados de José Américo.

O dia amanhece bem próximo ao mar, no encantado olhar do tempo, em formidável caminhar pelas deliciosas areias da praia do Cabo Branco. A s...

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O dia amanhece bem próximo ao mar, no encantado olhar do tempo, em formidável caminhar pelas deliciosas areias da praia do Cabo Branco. A sorver o gesto das ondas, que tocam e voltam sobre as esquinas da memória. A dividir a maresia com o doce prateado de suas espumas, para, depois, fincar definitiva moradia, bem ali, ao lado do extremo das Américas.

Manhã Flamam tâmaras: amoras afloram. Pólen Silenciosas rosas germinam crepúsculos.

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Manhã

Flamam tâmaras:
amoras
afloram.


Pólen

Silenciosas rosas
germinam
crepúsculos.