Revendo meu baú de anotações, verifico que em 27 de julho de 2016 encontrei na internet informações a respeito dos primeiros judeus que...

Esperança: núcleo judeu na Paraíba

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Revendo meu baú de anotações, verifico que em 27 de julho de 2016 encontrei na internet informações a respeito dos primeiros judeus que chegaram à Paraíba e escolheram uma área do atual município de Esperança para viver. Até agora não encontrei nenhuma explicação para a escolha que fizeram. Suponho, em dedução óbvia, que buscavam locais menos acessíveis, como serras, montanhas e, claro, água, clima agradável e boas terras para cultivar, mantendo proximidade com um centro maior, no caso, Campina Grande.

Acervo: Petrônio Souto
A Vila Maria Cecília teria sido o primeiro núcleo de judeus, em Esperança, mas nas últimas décadas tornou-se um pequeno sítio de humildes proprietários, sem nenhuma conservação. O imóvel ficaria na entrada da cidade, à esquerda de quem vem de Campina Grande.

Acervo: Petrônio Souto
Embora conheça muito pouco Esperança (estive lá apenas umas duas ou três vezes, durante toda a minha vida, assim mesmo quando meus pais ainda eram vivos), todos os meus ancestrais são dessa cidade e de Alagoa Nova, que no passado eram um só município: Banabuê.

Nas minhas buscas, encontro informação curiosa: no passado, algumas casas de Esperança tinham a Estrela de David em alguma parte da residência. Antigo morador teria informado a um parente que a Vila Maria Cecília era o lugar onde moravam "uns ateus (sic) que viviam por aqui".

Acervo: Petrônio Souto
As informações são ainda escassas e fragmentadas, curiosamente sem data, mas a história estava me prendendo a atenção. Até que veio a água na fervura: um parente me dá conta de que a Vila Maria Cecília vai virar um loteamento (se não já virou).

Mais história que se perde à toa. Uma pena.

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  1. Curiosidade 👏👏👏👏👏👏👏🙏🙏🙏🙏✂️🧵🪡

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  2. 👏👏👏👏👏

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  3. Histórias dentro de Histórias… devido a chamada “santa inquisição” que Santa nada teve, muitos judeus portugueses vieram para o Nordeste como cristãos novos, marranos e aqui mantiveram às escondidas suas tradições, tipo: não conte estrela no céu, pois vai nascer verruga. Na verdade era para não revelar a contagem da semana e anunciar o sabat, o costume de varrer a casa da porta da frente para a cozinha… na casa do mau avô materno havia uma mesa com duas gavetas, pois na noite do sabat, havia dois tipos de pratos, um onde as pessoas de fora não identificavam a origem judaica, as rezas presentes na sexta-feira a noite. Então, desde a zona da mata até o sertão houveram registros desse povo. Sobrenomes: Carvalho, Palmeira, Nogueira, Mangueira, Coelho, Carneiro, Nunes, Mendes eram todos de descendentes de judeus em nossa terra, já encontrei registros e histórias na Chapada Diamantina, RN, PB e PE. No nosso Cariri há registro de comunidades de pessoas brancas, olhos claros e que resistiram a seca. Fica aí nosso registro.

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  4. O sertão nordestino é bem judaico. Em 1643, 51% da população branca no Brasil/Holandês era de judeus. Precisa-se maior dado que este para saber de nossa ancestralidade judaica? E a Parahyba foi a região mais habitada por eles. Não foi por menos que a igreja católica cunhou a frase: "todo parahybano tem um cotoco".

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