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Impasse E quase não há mais como dizer do novo. Que o tempo subtrai a juventude do instante E a beleza em seu estado puro.

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Impasse
E quase não há mais como dizer do novo. Que o tempo subtrai a juventude do instante E a beleza em seu estado puro.

Visita Ontem, ao contemplar As lágrimas cristalinas da chuva sobre as romãs Me visitaste.

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Visita
Ontem, ao contemplar As lágrimas cristalinas da chuva sobre as romãs Me visitaste.

Ainda Desde o primeiro instante em nos encontramos Das ondas de prazer aos rios de amargura Muito tempo se escoou, um sécu...

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Ainda
Desde o primeiro instante em nos encontramos Das ondas de prazer aos rios de amargura Muito tempo se escoou, um século talvez...

Monólogo ao espelho Passou como um raio a fase de enlevo! Mais fugaz que um beijo terno Em que os lábios mal se tocam. ...


Monólogo ao espelho
Passou como um raio a fase de enlevo! Mais fugaz que um beijo terno Em que os lábios mal se tocam. Como, pois, despertar de longo inverno Florescer em nova primavera Emergindo das cinzas e ser reconhecida,

Leveza Gostaria de ser leve, mas não sei. Leve, sem fundas marcas Nas coisas sentidas e tocadas.

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Leveza Gostaria de ser leve, mas não sei. Leve, sem fundas marcas Nas coisas sentidas e tocadas.

Entrega Fiz dos meus olhos Dois pedaços de uma noite comprida Dois atalhos de um caminho vasto Duas portas escancaradas Sem tranca e...

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Entrega


Fiz dos meus olhos
Dois pedaços de uma noite comprida
Dois atalhos de um caminho vasto
Duas portas escancaradas
Sem tranca e sem nada
Em posição de espera.

Estações Elã havia. Visita às estrelas, Pássaros dançantes Embriagados de voos. Dias como um tapete Bordado de eternidade E noites ...

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Estações


Elã havia. Visita às estrelas,
Pássaros dançantes
Embriagados de voos.
Dias como um tapete
Bordado de eternidade
E noites de sabores e perfumes raros.
Todas as portas se abriam para o vale
Do êxtase, das vertigens,
De todas as cintilações do céu.
Um soco, quando o inverno chegou
Enterrando o sol
No gelo...
A primavera veio sem flores!
Raízes inférteis vincaram o Jardim
De cacos cortantes.

Crepúsculo Um majestoso tapete vermelho Se estende pelo céu Sobre retalhos de azul. Tão belas as coisas de Deus! A tarde se despede ...

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Crepúsculo


Um majestoso tapete vermelho
Se estende pelo céu
Sobre retalhos de azul.
Tão belas as coisas de Deus! A tarde se despede
Em pleno esplendor com suas cores e murmúrios.
Divago: são os anjos preparando um concerto!
Tento imaginar a beleza e a magia
Da música celestial
E me vem um enorme desejo de ter asas.
Exponho desarmada ao novo espetáculo
Meu querer. E esqueço que a noite
Tão rica de estrelas, não tem poder...

Língua Nem prestamos atenção. Verbos difíceis de conjugar... Decidir é um deles, Amar, nem me fale! Facilmente nos perdemos nos tempos...


Língua


Nem prestamos atenção.
Verbos difíceis de conjugar...
Decidir é um deles, Amar, nem me fale!
Facilmente nos perdemos nos tempos,
Nos modos, nas pessoas.

Enigma Enquanto penso, teço enredos, crio imagens Debruço-me sobre algo que não sei Para engendrar-lhe um rosto. Nenhuma ideia! Fals...

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Enigma



ambiente de leitura carlos romero milfa valerio poesia intimista
Enquanto penso, teço enredos, crio imagens
Debruço-me sobre algo que não sei
Para engendrar-lhe um rosto.
Nenhuma ideia! Falsa fluidez, teia oblíqua.
Loucura, ânsia de flagrar no outro
O que tanto busco em mim.

Acalanto Por força do destino tornei-me tecelã, Mas não reclamo. Exerço meu ofício e amo. Como acalanto de cada manhã, Mistur...

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Acalanto


milfa araujo valerio ambiente de leitura carlos romero poesia acalanto hemostasia
Por força do destino tornei-me tecelã,

Mas não reclamo.

Exerço meu ofício e amo.



Como acalanto de cada manhã,

Misturar traços, linhas e matizes,

Para alegrar-me na terra