Em “Esboço em pedra e sonho”, Marilia Arnaud constrói uma trama envolvente, com personagens ricos de substância humana e um domínio do tempo narrativo que leva o leitor a se manter na expectativa até o desfecho. Narrado em primeira pessoa, o romance conta o retorno da personagem Ramona a Santo Antônio das Pedras, cidade onde viveu parte da infância e da adolescência, a fim de tratar da escritura de uma casa que lhe ficou como herança. Nessa casa morou com as tias (Anunciada e Concebida) e o avô Graciliano, que forte influência exerceu na sua formação.
Henry David Thoreau foi um escritor estadunidense, naturalista, pesquisador, filósofo e transcendentalista, considerado um dos avós do movimento ecológico que ganhou forma nos anos 1960. Ele ficou mais conhecido por seu livro Walden, uma reflexão sobre a vida simples cercada pela natureza. Também se tornou popular por seu ensaio
A arte na sociedade une as pessoas e inspira movimentos revolucionários para garantir a dignidade humana. Em tempos de opressão, as obras artísticas podem se tornar uma forma de resistência contra a perversidade humana. Ela dá voz às vozes silenciadas, fortalece o ímpeto de luta e inspira a esperança, assim como reflete a evolução cultural e tecnológica ao longo dos séculos e a forma como os cidadãos se relacionam entre si e com a própria sociedade.
A experiência de muitos tem mostrado que às vezes desobedecer ao médico é a salvação do doente (ou do hipotético doente). É uma atitude temerária que não recomendo, pois em geral os profissionais da medicina costumam acertar em seus diagnósticos, se não plenamente, pelo menos em parte, o que não é pouco. Por prudência, em determinadas situações, é sempre bom ouvir outras opiniões, pois as coisas, não raro, não são o que parecem à primeira vista. Enfim.
Em Lucas 11:1, um dos discípulos pede que Jesus os ensine a orar. A resposta foi o "Pai Nosso", que começa com a invocação a Deus como Pai, destacando a proximidade amorosa que temos com Ele, e exalta Sua santidade, reconhecendo a grandeza de Seu nome.
“Eles bebiam todas as segundas e sextas-feiras à noite, colocando-o num grande recipiente feito de barro vermelho. O seu líder despejava-o com uma pequena concha e dava-lhes a beber, passando-o para a direita, enquanto recitavam as suas fórmulas usuais.”
Vem a ideia de ser dado, antecipadamente, à “ponte do futuro” o nome de Augusto dos Anjos. Seria uma forma de responder ao Brasil de hoje àquela pergunta antiga de Gilberto Freyre a Zé Lins do Rego, bestificados diante da estátua imensa, na Praça do Bispo, a um general da nossa primeira República: “Quem é esse?“ – e diante da resposta: “E por Augusto dos Anjos o que vocês fizeram?”.
A ideia era assistir às 16h. Com a urgência das horas, e a voracidade do tempo (este sábio ancião, que não pede licença nem espera por ninguém), eu chegava, as 17h10, para a Sessão das 17h! A Sala 4 já lotaaaaada.
A cada dia que passa, mais aumenta nossa admiração diante da expressiva quantidade de títulos espíritas expostos nas livrarias que comercializam livros especializados nessa área e nas diversas áreas do conhecimento humano. Já não são apenas as livrarias espíritas que divulgam obras doutrinárias; as livrarias, de um modo geral, têm feito isso também.
As cores
Os ditos
As saudades
O tempo é o tom
Das coisas
E dos modos de fazer
Essa é a mensagem
Os homens mortais
Os objetos mais longevos
Mas há memória viva
Em tudo que a puder
Suportar
Lipograma é um texto a que falta uma letra por decisão do autor. Lope de Vega, dramaturgo espanhol (1562-1635), escreveu cinco contos em cada um dos quais falta uma vogal específica. Mais difícil foi o trabalho do escritor francês Georges Perec (1936-1982), que publicou em 1969 um romance lipogramático a que falta a vogal e: La Disparition. O próprio título é um desafio, embora fácil de resolver: em lugar de “O desaparecimento”, poder-se-ia dizer “O sumiço”.
Na Odisseia, Homero nos relata a ida de Odisseu ao Hades, para cumprir a missão de escutar Tirésias, o cego profeta de Apolo, e assim saber como orientar a sua viagem para o cumprimento do seu destino: a chegada a Ítaca e a retomada da situação, impondo a ordem na sua casa e a paz no seu reino, tomado pela sanha dos soberbos pretendentes à mão de sua esposa Penélope. O episódio relatado no Canto XI da Odisseia, conhecido como νέκυια,
Ira (mῆνις, menis)* é a palavra com que Homero inicia a Ilíada. Não é uma ira qualquer. Menis é uma emoção extrema, que ultrapassa a experiência cotidiana do humano.
Como todo mundo está careca de saber, uma cigana leu minha mão e profetizou que eu serei assassinado aos 120 anos por um marido transtornado, com 25 anos de idade, porque descobrirá meu romance com sua jovem e bela esposa de apenas 22 anos. Portanto, como não tenho com o que me preocupar pelos próximos 50 anos, decidi ajudar nas mortes dos amigos. Dos leitores não, porque seguirão vivos ao menos enquanto eu viver.
Reencontrei, aliviado, esta semana, o “EU NU, no Caminho dos Elefantes”, livro do jornalista Josélio Gondim que supunha perdido na minha mudança da casa antiga para a que habito há cerca de sete anos. Mas eu também não descartava a possibilidade do seu empréstimo sem retorno a alguém. Por muito tempo, fiquei, injustificadamente, com esse arrependimento e, não menos, com o conselho que, ouvido de um colega de trabalho, também não me saía da cabeça.