A arte na sociedade une as pessoas e inspira movimentos revolucionários para garantir a dignidade humana. Em tempos de opressão, as obras artísticas podem se tornar uma forma de resistência contra a perversidade humana. Ela dá voz às vozes silenciadas, fortalece o ímpeto de luta e inspira a esperança, assim como reflete a evolução cultural e tecnológica ao longo dos séculos e a forma como os cidadãos se relacionam entre si e com a própria sociedade.
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Ao longo da história, a música erudita expressa as culturas e revoluções de um país ao desenvolver o pensamento crítico dos cidadãos por meio da percepção estética musical. Em suas obras, os compositores expõem as condições sociais de seus respectivos tempos e suas peças se tornam um símbolo de afirmação nacional, preservando memórias históricas que construíram a dignidade de seu povo. Nesse sentido, a música erudita promove bem-estar
Joseph Haydn Thomas Hardy
Compositores como o francês Jean-Philippe Rameau (1683 – 1764) e Franz Joseph Haydn (1732 – 1809) do Sacro Império Romano-Germânico exploraram os aspectos científicos do som, da harmonia e das tonalidades, e assim contribuíram para o desenvolvimento de teorias sobre a percepção sonora, fazendo-a interagir com diversas áreas do conhecimento humano.
As promoções de concertos em eventos populares contribuem para massificar o acesso a mais pessoas, de forma diversificada e democrática. Esse processo cria o senso de pertencimento por meio do folclore, cancioneiro popular e gêneros artísticos regionais. Um dos maiores impactos da música erudita na sociedade tem sido sua formalização como uma disciplina nas escolas e universidades para impulsionar o desenvolvimento intelectual dos cidadãos e contribuír para as transformações sociais em função do bem comum. O estudo da música, seja por meio da teoria ou da prática instrumental, estimula várias habilidades como a memória, a concentração, o raciocínio lógico e a resolução de conflitos.
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A inclusão social por meio da música erudita vem democratizando a criação de Orquestras comunitárias. Temos como exemplo o Projeto Prima, no Estado da Paraíba. Seus programas de ensino têm demonstrado resultados de transformação social ao promover o sentimento de pertencimento e autoestima, de forma a potencializar nos jovens e crianças a oportunidade para o desenvolvimento pessoal e profissional. A popularização de concertos tem tornado a música erudita mais acessível aos cidadãos. Isso tem construído um gosto estético de identidade na formação e fidelização de plateia.