Estamos há mais de um ano em uma guerra que nos exige coragem, é óbvio, mas também sabedoria, sacrifícios e o exercício da serenidade. Esta é decisiva para tomar sábias decisões, a fim de sobreviver. Até hoje ninguém provou que o desespero e o ódio sejam bons conselheiros quando se exige de nós fazer escolhas sensatas. Muito ao contrário.
Há lições nesta pandemia de Covid-19. E histórias estão sendo escritas neste exato instante: a nossa história pessoal e a coletiva. Est...
Lições da pandemia
Estamos há mais de um ano em uma guerra que nos exige coragem, é óbvio, mas também sabedoria, sacrifícios e o exercício da serenidade. Esta é decisiva para tomar sábias decisões, a fim de sobreviver. Até hoje ninguém provou que o desespero e o ódio sejam bons conselheiros quando se exige de nós fazer escolhas sensatas. Muito ao contrário.
Vinte e cinco anos antes de morrer, Beethoven escreveu um pungente testamento. Um retrato de sua existência assinalada por sofrimentos ...
O testamento de Beethoven
"Quem enfrenta monstros deve permanecer atento para não se tornar também um monstro. Se olhares demasiado tempo dentro de um abismo,...
Barbárie à espreita
Você já viu o sol nascer em Chipre? Ele surge como o carro de fogo de Apolo e suas faíscas põem gotas de ouro sobre o Mediterrâneo azul. U...
Entre a paixão e a agonia
Eu, se pudesse, hoje te daria um beijo. Estalado, roubado, risonho, vermelho. E te abraçaria com força, te espremendo as costelas, até...
Só para te fazer sorrir
E te abraçaria com força, te espremendo as costelas, até te ouvir dizer: “Para! Tá todo mundo olhando!”.
Não sei por que insisto em caminhar de manhãzinha se faz tanto frio estes dias. Comigo segue uma solidão invencível que se enrola em véus ...
Pessegueiro em flor
Todo mundo ama Vincent van Gogh. Especialmente agora, que ele está morto e seus ataques de raiva já não envergonham ninguém. Agora, quando...
A compaixão é arte difícil
Recentemente sentei sozinha em uma pedra às margens do lago Tahoe. Na tarde gelada, um silêncio solene cabia no meu coração. Observei ...
A voz das pedras
Ontem, ao acordar, encostei a testa no vidro da janela e vi uma fina nuvem de vapor se erguendo do chão. Um pardalzinho pousou no galh...
Há um arco-íris no horizonte…
A casa era de madeira e a mesa havia sido feita por meu pai, marceneiro amador. Sobre ela, a toalha de motivos natalinos, bordada em ponto...
Nossos cálices sagrados
Um dia pisei nas areias umedecidas por outro oceano, o Pacífico. Claras e silenciosas águas faziam um bordado no chão. O mar usava um vest...
Um mar
Quase todo centro espírita brasileiro tem um pequeno jornal, mural informativo ou boletim. Alguns imprimem em cores, outros fazem boletins...
O néctar do jornalismo espírita
"O Misterioso Caso de Styles" (The Mysterious Affair at Styles), lançado há exatamente cem anos, é o primeiro livro de Agatha Ch...
Paixão por Hercule Poirot
Os pés pisavam descalços a terra dos homens, das mãos caíam sementes que engravidavam o solo. A cada passo os campos se cobriam de brotos ...
Ventos suaves, murmúrio de chuva
Os pés pisavam descalços a terra dos homens, das mãos caíam sementes que engravidavam o solo. A cada passo os campos se cobriam de brotos verdes e tenros. Logo o trigo estaria maduro e as ervas aromáticas tomariam o chão. Ao toque dos dedos de Deméter, os frutos amadureciam, enchiam-se de sumos. Ela sorria e os pêssegos instantaneamente se tingiam de rosa, as uvas escureciam, as maçãs avermelhavam.
Uma lenda é sussurrada há quase um século pelas ruas e casas de Paris. Até agora, só as mulheres a conheciam. Contavam para as filhas e net...
A canção das palavras bordadas
Uma lenda é sussurrada há quase um século pelas ruas e casas de Paris. Até agora, só as mulheres a conheciam. Contavam para as filhas e netas, fazendo-as jurar segredo. Conto-lhe agora, mas não a repasse para os descrentes ou os que duvidam das coisas puras que ainda existem no mundo. A dúvida quebra o encanto e a história se perde. Pois bem, agora que está avisado, sente-se aqui ao meu lado e ouça.
"O demônio pode citar as Escrituras para justificar seus fins". A frase de William Shakespeare no "Mercador de Veneza"...
Extremismos

Às cinco da manhã, ligo o computador para ler as notícias do Brasil. Elas me afrontam ao proclamar a extensão de nossa miséria. A monstruosa teia de extremismo enreda o país. Não respeita a dor alheia — mesmo que esta seja inenarrável — e não se acanha de usar a infância violada como bandeira política.