Há lições nesta pandemia de Covid-19. E histórias estão sendo escritas neste exato instante: a nossa história pessoal e a coletiva. Est...

Lições da pandemia

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Há lições nesta pandemia de Covid-19. E histórias estão sendo escritas neste exato instante: a nossa história pessoal e a coletiva.

Estamos há mais de um ano em uma guerra que nos exige coragem, é óbvio, mas também sabedoria, sacrifícios e o exercício da serenidade. Esta é decisiva para tomar sábias decisões, a fim de sobreviver. Até hoje ninguém provou que o desespero e o ódio sejam bons conselheiros quando se exige de nós fazer escolhas sensatas. Muito ao contrário.

É hora de escolher onde se vai gastar energia.

Este é o momento em que se deve deixar aflorar o herói que vive adormecido em nós. O homem que zela pela sua comunidade, que se sacrifica, que cuida dos demais, inclusive dos desconhecidos que sofrem. O homem que sabe que todos precisamos desesperadamente uns dos outros; o que tem aguda consciência de que não somos ilhas isoladas.

Algo maior que nós surgiu. Devastou as nossas certezas, alterou a nossa rotina, desestruturou o nosso mundo. Resistir é o que nos cabe, até que surja uma solução definitiva para derrotá-lo.

Por isso este tempo exige que palavras como solidariedade, amizade e empatia sejam prioritárias. Implora para que o sentimento individualista ceda espaço ao bem coletivo.

É possível nos ajudarmos em coisas que pouco ou nada custam.

Compaixão e responsabilidade são mais essenciais que nunca.

É preciso nos darmos conta de que há médicos, enfermeiras, auxiliares e toda sorte de gente que está exaurida após mais de um ano lutando para salvar vidas nos hospitais. Aplaudi-los não basta. É preciso dar-lhes tranquilidade. Sobrecarregá-los é um tremendo desrespeito.

Em isolamento há pessoas solitárias, que precisam de telefonemas, de uma voz amiga. Ofertar-lhes a dádiva do nosso tempo é gesto gentil que custa um nada.

Há amigos e parentes desempregados. Há muita gente passando fome. Contribuir é urgente, pois a fome não espera.

Este é um tempo que não vamos esquecer jamais, enquanto vivermos. No calor dessa batalha, estamos diante de uma escolha: o de sermos o protagonista, cuja nobreza emociona, ou o vilão, que todo mundo abomina por sua mesquinharia, egoísmo e sordidez.

Quando tudo isso passar, será necessário contar uma história aos filhos e netos. Qual será a sua?

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  1. Gostei muito das suas palavras, precisamos desse alhar para estimular o cuidado individual e coletivo, a solidariedade. Parabéns Sônia Zaghetto. Obrigada!

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  2. Somos todos passivos de erros. Chegou o momento para os corrigí-los; como faremos? Dando amor, mais compreensão, solidariedade!um dia essa fase que estamos vivendo vai acabar, espero que tenhamos aprendido a lição,pois essa passagem em nossas vidas nunca vai ser esquecida! Foi dura? Foi, doeu? Muito. Que Deus nos perdoe por nossas desobediência...

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