Li que as funerárias estão em crise devido à estabilização da taxa de mortalidade. Antigamente morri...
Marketing funerário
As epidemias escaldantes e infecciosas foram secretas desde sua origem, porque não sabíamos de onde vinham, e alguns governos não infor...
Poderosa!
A censura carimbou o que você poderia saber de natureza política, ideológica, artística e sobre sua vida. Então, o vírus e a mentira se propagaram matando a quem se contaminou,
O velho? Um dia já foi feto nadando no oceano de amor chamado mãe. um dia já foi rosa desabrochando aos olhos da partei...
O velho? Um dia já foi feto no oceano de amor
Li e gostei. Gostei muito, como sempre. E li rápido, em dois dias apenas, um livro de 239 páginas, como costumo ler o que me dá...
Breves notas sobre o novo livro de Gonzaga
Um clássico da literatura universal, de autoria do italiano Carlo Collodi, publicado originalmente em 1881, foi tratado pela Disney co...
Comparem Pinóquio ao menor infrator de todos os tempos
Dentro da Mercearia, os três homens bebericam a intervalos espaçados, fumando nesse tempo. Escutaram o barulho do ônibus chegando, ...
Posso não, vai desculpar
O filme O Filho (2022, Florian Zeller) nos parte o coração. Ainda mais num domingo, enclausurada de São João, onde todos estavam dan...
Um Filho, Um Pai, Os Pais
Nas duas décadas que se seguiram à instituição da República no Brasil, dois grupos disputavam o poder político na Paraíba. Um sob a o...
O governador filósofo e um notável engenheiro brasileiro
Vizinha melhor do que Dona Zefinha ainda não nasceu. Prestativa, sempre trazia no coração aquele sentimento digno de apreço e cons...
Pavilov e Dona Zefinha
— Sempre que precisarem estou por aqui – era sempre assim, disponível às eventualidades que surgissem – Precisou é só chamar, viu?
Discreta, não se ocupava em saber de outras vidas que não a sua e de suas meninotas criadas com carinho e rigor.
Penso que ainda está para nascer uma proposta de ordenamento político melhor para um povo do que o chamado socialismo democrático. Nã...
A crueldade da riqueza
Maquiada a capricho, os cabelos vastos arrumados, soltos, em ondas bem acentuadas, livres. O olhar voltado para o verde aguardado. ...
Do verde ao negro
A justiça vem a ser a cura para a perversidade. Platão , Górgias , 478d Sócrates falava na ágora para quem quisesse ouvi-lo, não só...
Democracia, sem adjetivos
Platão, Górgias, 478d
Pra começar, essa coisa de que "quem tem boca vai a Roma" é a maior furada. Nem sentido faz. Na verdade a origem desse legue...
Brasileiros no exterior
" São as coisas pequenas de que têm sido feitos meus livros " (Go...
Anotações sobre o livro de Gonzaga Rodrigues
(Gonzaga Rodrigues)
Não faz muito tempo, escrevi que imaginava o cronista à semelhança de um camelô vociferando a céu aberto, vendendo o seu produto: o cotidiano, que é a matéria do dia a dia que nutre a crônica, quer o camelô grite a plenos pulmões, quer se feche em copas, introspectivo, conversando com os seus botões, consigo mesmo, embora procure fazer com o que ele diz repercuta entre os que se aglomeram inamovíveis ao seu derredor.
Aqui, valho-me de um texto do poeta Mario Quintana: “Subnutrido de beleza, meu cachorro-poema vai farejando poesia em tudo, pois nunca se sabe quanto tesouro andará desperdiçado por aí... Quanto filhotinho de estrela atirado no lixo”.
Alguns se admiram da memória de Gonzaga quando ele reconstitui os episódios da infância, da juventude, como se os estivesse vivendo no calor da hora. A mim me alumbra não só a memória, mas, sobretudo, a maneira como ele a concatena de forma inteiriça, com a linguagem firme, ereta espinha dorsal que não se verga, não se dobra, diante dos seus novent’anos recém-inaugurados.
Não havia pranto em volta da nossa amiga, à exceção dos olhos da filha que se marejaram quando da nossa chegada ao velório, apenas nest...
Um puxa o outro
O ludismo exerce um importante papel no exercício da expressão verbal, desde o instante em que se faz a manipulação livre dos fonemas...








































