FINADOS SEM FIM A saudade que temos dos que partiram Não deve, nem pode fazer-nos esquecer Que nem mesmo a morte os fe...

Finados sem fim

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FINADOS SEM FIM
A saudade que temos dos que partiram Não deve, nem pode fazer-nos esquecer Que nem mesmo a morte os fez perecer Pois tudo o que cultivaram, sentiram Fizeram, construíram, semearam Em sua trajetória e proceder Acompanha-os como frutos a colher Independente do que acreditaram Quem o bem espalhou, bem receberá No novo lugar onde agora está O que cada um deu, também vai encontrar Tudo fica, o amor permanecerá O exemplo dos que foram bem nos fará Se sobre isso conseguirmos meditar
PORTUCALE
I As armas, os assinalados barões, Vagalhões, ventos e trovões, As esposas e filhos que ficaram Ao ver no horizonte sumir a nau... O mundo deve muito a Portugal! II Serpentes, Ciclopes e escorbuto, A exaustão, o medo e o luto... Diante das ondas sem fim. As frias noites sem igual... O mundo deve muito a Portugal! III Circes, a repugnante feiticeira , Espreita em sua Ilha traiçoeira. Sereias, Bhemothe e Leviatã... Coragem frente ao sobrenatural , O mundo deve muito a Portugal! IV Nem Cetus, Sila ou Caríbdis, Nem rochas, redemoinhos ou ardis. O marinheiro português, Não cedeu a nenhum mal. O mundo deve muito a Portugal! V Os sonhos rotos, a frustração, Sede, comida escassa, traição, Baixo soldo, esquecimento, fel, Doença do marujo moribundo, Deve muito a Portugal, o mundo.

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