O MEU MOTE Ele vem devagarinho, Se aloja dentro de mim. É uma inspiração sem fim, É o cantar de um passarinho. Se achega...

Poemas de Abril

raniery abrantes poesia paraibana
 
 
 
O MEU MOTE
Ele vem devagarinho, Se aloja dentro de mim. É uma inspiração sem fim, É o cantar de um passarinho. Se achega que nem carinho, _ E me trata com respeito _ O seu cortejar aceito, Num mês de do outono chuvoso: O meu mote é caprichoso, E traz saudades no peito.


A ESTRELA DA MANHÃ
Pelas veredas soturnas, O poeta perambula. Outras vidas, especula, Entre as sombras taciturnas. As caminhadas noturnas, São cheias de solidão. O seu corpo, em lassidão, Implora pelo amanhã: A estrela da manhã, Vai prover seu coração.


ELA, SOBRETUDO ELA
Chega branca, nua e branda, No poema é inspiração. Mexe com o meu coração, É a lua veneranda. Sentado em minha varanda, Olho a bela da janela... Surge pura e bem singela, Sinuosa para amar, E me encanta sobre o mar: Ela, sobretudo Ela.


LADEIRA DO VARADOURO
Nesta vereda delgada, Eu transbordo o sentimento, Nas pedras do calçamento, Numa tarde sossegada. Vejo, ao longe, uma jangada, _ Do mais belo logradouro _ Onde o rio é nascedouro, E saio do meu casulo: Por você eu deambulo, Ladeira do varadouro.


RUA DAS TRINCHEIRAS
De forma peremptória, A natureza se exibe. No bairro de Jaguaribe, O casario é memória. A balaustrada é história, _ Tudo é belo, e verdadeiro _ Vento é fiel mensageiro, As paisagens altaneiras: Lá na Rua das Trincheiras, Eu vejo o sol derradeiro.


QUEM SABE, AO CHEGAR EM CASA OUÇA OS PÁSSAROS CANTANDO
Neste dia nevoento, Em que a chuva cai sem fim, Alagando o meu jardim, Eu exprimo o meu lamento. Estou só neste momento, O céu nublado, flertando, Boa notícia aguardando, O meu coração em brasa... Quem sabe, ao chegar em casa, Ouça os pássaros cantando?!

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  1. Palmas para o nosso poeta. Parabéns, Raniery. Francisco Gil Messias.

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    1. Obrigado, querido Gil Messias.

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