Q ual será a maior força do mundo? O amor, o sexo, o poder, o dinheiro? Ora, a maior força do mundo, a grande energia da vida, não poderia s...

A maior força do mundo

Qual será a maior força do mundo? O amor, o sexo, o poder, o dinheiro? Ora, a maior força do mundo, a grande energia da vida, não poderia ser outra senão a fé. Uma palavra de apenas duas letras. E você não precisa de muita fé para conseguir as coisas. Basta um tiquinho dela. Não sou eu quem está afirmando isto. Quem disse essa paradoxal afirmação foi Jesus. Ei-la: “Se tiverdes fé como um grão de mostarda, direis a este monte: Passa daqui para acolá, e há de passar; e nada vos será impossível”,

Mas não vamos interpretar ao pé da letra muita coisa que Jesus disse. Essa afirmação a respeito do grão de mostarda e da montanha é apenas uma figura alegórica ou simbólica. Ele quis dizer que o sentimento de fé, por pouco que seja, surte um grande efeito.

Lamentável é o desânimo, o ceticismo, a apatia, o medo, a indiferença. Sim, o medo, que é o avesso da fé. O medo é um sentimento negativo. O medo nunca criou nada, nunca descobriu nada, nunca produziu nada, nunca fez nada. Se os grandes descobridores e inventores tivessem medo, que seria do progresso? Se Santos Dumont tivesse medo, como entraria naquela geringonça que ele inventou? Se Jesus tivesse medo, não faria as curas que fez. E chegou a dizer que a cura resultou da fé do curado. Era preciso que houvesse um encontro da fé do Mestre com a fé do curado. Uma questão de sintonia.

Jesus submeteu os apóstolos a muitos testes de fé. E eles falharam. Certa vez, estava o Mestre numa embarcação, no mar da Galiléia, com os apóstolos. Ele estava descansando, e, de repente, uma tempestade: trovões, relâmpagos, ventania. Os apóstolos se assustaram, gritando horrorizados com o que estava acontecendo e acordaram Jesus: “Mestre, mestre!”. Jesus abriu os olhos, mandou que a tempestade cessasse. E voltando-se para eles, disse: Ah, homens de pouca fé!”...

Houve também aquele outro episódio, quando o Mestre resolveu dar um passeio sobre as ondas. Os apóstolos ficaram com inveja. Foi então quando Jesus convidou Pedro para imitá-lo. Pedro ainda deu alguns passos, mas teve medo, e ia se afundando, pedindo ajuda do Mestre. Este, sorrindo, apenas exclamou: “Ah, homem de pouca fé!”...

Onde não há fé, há medo. Pedro e os apóstolos não tiveram fé, nem neles, nem em Jesus. No entanto foi Pedro a quem Jesus comparou a uma pedra. A pedra que ele ergueria a sua igreja. A pedra da fé.

Mas todos nós temos fé na vida. Só os suicidas é que perderam essa fé. Ignoramos o futuro, não sabemos o que vai nos acontecer, no entanto, continuamos vivendo, confiando fazendo da vida um ato de fé.

A vida é, incontestavelmente, o nosso maior teste. Teste da fé que Deus nos deu. Viver é enfrentar o desconhecido sem medo. E o que é a vida senão uma aventura, um salto no escuro? Vivemos sem pensar na morte, sem pensar no que vai nos acontecer.

E vamos encerrar a crônica com estas palavras de Jesus: “Pedi, e vos será dado, buscai e achareis, batei e abrir-se-vos-á. Haverá melhor receita de fé do que esta?

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