POEMINHA AMOROSO
Procurar dentro do fogo que é teu olhar. Desejar envolver, abraçar. Tocar a pele, o corpo, o coração. E até entender que a urgência em amar vai passar, ao amanhecer. Mas, enquanto não passa, querer, mil vezes, reviver.
Procurar dentro do fogo que é teu olhar. Desejar envolver, abraçar. Tocar a pele, o corpo, o coração. E até entender que a urgência em amar vai passar, ao amanhecer. Mas, enquanto não passa, querer, mil vezes, reviver.
IMAGINAÇÃO
Um anjo de luz em sonhos se fez. Um anjo sem cor, sem poderes, sem asas. Um anjo distante, inquieto, inconstante. Um anjo sem rumo, de olhar penetrante, buscando desvendar almas, desnudar corpos, ler o que não está escrito. Um anjo que nem desconfia dos voos errantes que pode provocar.
Um anjo de luz em sonhos se fez. Um anjo sem cor, sem poderes, sem asas. Um anjo distante, inquieto, inconstante. Um anjo sem rumo, de olhar penetrante, buscando desvendar almas, desnudar corpos, ler o que não está escrito. Um anjo que nem desconfia dos voos errantes que pode provocar.
MARULHO
Ouço, ao longe, o barulho do mar. No vai e vem das ondas, tudo se repete, sem nada mudar. E fico aqui na espera de que esse ritmo constante me traga pensamentos mais leves, nessa noite de insônia a me embalar.
Ouço, ao longe, o barulho do mar. No vai e vem das ondas, tudo se repete, sem nada mudar. E fico aqui na espera de que esse ritmo constante me traga pensamentos mais leves, nessa noite de insônia a me embalar.
REFLEXÃO
Perdida, na imensidão da noite, sigo ainda acreditando que precisa ser assim. Oh, imensa luz da manhã, que me acorda e destrói meus sonhos, tens resposta? Certamente que não. E assim, prossigo, na ilusão de que a felicidade está em se perder, e não em se encontrar.
Perdida, na imensidão da noite, sigo ainda acreditando que precisa ser assim. Oh, imensa luz da manhã, que me acorda e destrói meus sonhos, tens resposta? Certamente que não. E assim, prossigo, na ilusão de que a felicidade está em se perder, e não em se encontrar.
AFLIÇÃO
Arredia, em prisão domiciliar, afeita à solidão da noite e à dispersão da tela do celular, escuto, aflita, as batidas contritas do meu coração.
Arredia, em prisão domiciliar, afeita à solidão da noite e à dispersão da tela do celular, escuto, aflita, as batidas contritas do meu coração.
NAUFRÁGIO
Também coloquei sonhos em um barquinho de papel. O barquinho afundou...
Também coloquei sonhos em um barquinho de papel. O barquinho afundou...
Poemas do livro 
PONTEIO (Marineuma de Oliveira - junho, 2022 - selecionado no concurso literário A arte da Escrita, promovido pela União Brasileira de Escritores - PB), com 60 poemas escritos nos últimos 2 anos, cujo eixo norteador é fazer uma conexão poética através de linguagens, como a música, dança, teatro e as artes visuais, numa costura feita pela literatura.
Ponteio está disponível por meio do Instagram da Livraria do Luiz ou do WhatsApp: 83 9972-7584
