E u estou ansioso para vê-la. Eu ou ele? Acho que é ele, o menino que ainda há em mim. Mas, ela veio de longe. Nasceu numa selva. Não sei se...

Vamos vê-la?

Eu estou ansioso para vê-la. Eu ou ele? Acho que é ele, o menino que ainda há em mim. Mas, ela veio de longe. Nasceu numa selva.

Não sei se foi casada. Viveu muito tempo trabalhando para os outros, sem receber gratificação. É verdade que foi muito aplaudida pelas multidões de vários países. Mas o que ela desejava mesmo era viver no país onde nasceu. Melhor dizendo, viver no seu habitat, longe das multidões, dos refletores, do barulho.

O leitor perspicaz, sem dúvida, já sacou. Estou me referindo à elefanta que veio morar em nossa cidade e que está se preparando para se apresentar ao público. Está hospedada, como já noticiaram, no Parque Arruda Câmara, ainda se aclimatando, para depois se apresentar ao público, notadamente, ao público infantil ou aos adultos com espírito de criança.

As nossas colunas sociais, a começar pela do amigo e vizinho de página, Abelardo Jurema, não noticiaram a sua chegada à nossa capital. Mas não faltará oportunidade para que o colunismo social lhe dê o merecido destaque à aparição pública da mais nova pessoense. E eu já estou imaginando a nossa elefantazinha sendo objeto do noticiário, não só dos jornais, da TV, mas até da Internet. Tomem nota do que estou dizendo, a nossa, hoje paraibana elefantazinha (que tal promovermos um concurso para a escolha de seu nome?), vai se constituir numa das nossas melhores referências turísticas. O menino que há em mim está ansioso para vê-la, agora no seu verdadeiro ambiente. Não mais num circo, mas rodeada de árvores e outros animais.

O prefeito Cartaxo não deve ficar indiferente ao acontecimento turístico e ecológico. Espero vê-lo no parque, na ocasião de seu debut. Mais ainda, espero vê-lo fotografado junto da agora paraibana elefantazinha. O próprio governador Ricardo também deve estar presente ao poético evento.

Mas vamos terminar a crônica. Que o atual diretor do Parque Arruda Câmara procure dar maior realce a essa aparição pública da nossa elefantazinha. Que os nossos colégios levem as crianças até aquele paraíso verde, que espero não esteja contaminado pela poluição sonora e outras sujeiras.

E o nome da jovem? Repito: que tal um concurso para sua escolha? Mas, o importante, agora, é a sua aparição pública. Vamos vê-la?

COMENTE, VIA FACEBOOK
COMENTE, VIA GOOGLE

leia também