(Octávio Caumo Serrano) Em uma cidade do interior, havia um padre que ao receber as pessoas em confissão sempre suavizava suas culpas e dizi...

Podia ser pior


(Octávio Caumo Serrano)

Em uma cidade do interior, havia um padre que ao receber as pessoas em confissão sempre suavizava suas culpas e dizia: - Podia ser pior! Por maior que fosse o pecado ele sempre consolava o penitente dizendo que a falta não era tão grave; podia ser pior.

Um grupo de estudantes se reuniu para, numa artimanha, dar um susto no sacerdote. Um deles foi para a confissão e disse: - Padre, estou desesperado com o que eu fiz; matei meu pai e me amancebei com minha mãe!... – O padre, surpreso, lhe diz: - Meu Deus, filho, que horror. Como pode você fazer algo tão terrível? Mas não se preocupe; Deus há de perdoá-lo; podia ser pior.

- Padre! Matei meu pai e me amiguei com minha mãe! Como podia ser pior? – Você podia ter matado sua mãe e se amigado com seu pai...

Assim é a vida. Diz a sabedoria popular que mais escuro do que meia-noite não fica. Depois da longa noite raia sempre nova alvorada e o sol brilhará outra vez. A lição se ajusta perfeitamente ao momento que vivemos, quando relembramos a conhecida frase que Maria Santíssima pediu para que Chico Xavier escrevesse em lugar bem visível, onde pudesse enxergar para ler a toda hora: “Isto também vai passar.”

Quem sabe o vírus foi o freio que interrompeu as ações dos belicosos megalomaníacos que pensavam explodir o planeta com seus arsenais superdimensionados que podem destruir a Terra várias vezes. Quem sabe. Nada se pode afirmar como verdade.

Mas conhecendo as artimanhas de Deus, sempre em favor dos homens, é bastante possível que ele tenha jogado essa “pedra no caminho” para modificar as ideias dos revolucionários, pretensos donos do nosso planeta. E vejam como todos recuaram, assustados!

Diz o povo que após a tempestade vem a bonança. Esperemos que em curto prazo vençamos essa batalha contra o inimigo hostil, silencioso e contra o qual nossas armas são, por enquanto, inócuas. Mas esse malvado vírus há de morrer por si mesmo, de tédio, se o deixarmos abandonado em solidão... E nós reiniciaremos mais confiantes!

(Octávio Caumo, Jornalista e Poeta - ocaumo@gmail.com)


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