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Manhã
Flamam tâmaras:
amoras
afloram.
Pólen
Silenciosas rosas
germinam
crepúsculos.
Noite
O azul flutua
no silêncio
da lua.
Sépia
O céu é feito
de silêncio
e tempestade.
Horizonte
Silêncios do outono
jorram oceanos
de saudade.
Matinal 6
As manhãs são riachos
guardados na lembrança
que carrego desde criança.
Alvorecer
Florescem azuis
em largos
de luz.
Sinfonia das águas 2
No assovio do rio
escreve o vento
as fúrias do tempo.
Outono 3
Margens plurais
repousam iguais
no refúgio do sono.
Infinito
Rios de mim
inspiram azuis
sem fim.
Inverno 4
Cai a flor cor de uva
onde a correnteza
esconde a chuva.
Sinfonia das águas 3
No balanço do vento
o rio sonda
agudas ondas.
Outono 4
Férteis percursos
ofertam recursos
da fauna e da flora.
Mar de sépia 3
Ostras e corais
levam embora
cristais da aurora.
Plural
Somos folhas ao vento
colhendo horizontes
no tempo.
Horizonte 10
Nos braços da tarde
sangram esses leves
e breves versos.
Flamam tâmaras:
amoras
afloram.
Pólen
Silenciosas rosas
germinam
crepúsculos.
Noite
O azul flutua
no silêncio
da lua.
Sépia
O céu é feito
de silêncio
e tempestade.
Horizonte
Silêncios do outono
jorram oceanos
de saudade.
Matinal 6
As manhãs são riachos
guardados na lembrança
que carrego desde criança.
Alvorecer
Florescem azuis
em largos
de luz.
Sinfonia das águas 2
No assovio do rio
escreve o vento
as fúrias do tempo.
Outono 3
Margens plurais
repousam iguais
no refúgio do sono.
Infinito
Rios de mim
inspiram azuis
sem fim.
Inverno 4
Cai a flor cor de uva
onde a correnteza
esconde a chuva.
Sinfonia das águas 3
No balanço do vento
o rio sonda
agudas ondas.
Outono 4
Férteis percursos
ofertam recursos
da fauna e da flora.
Mar de sépia 3
Ostras e corais
levam embora
cristais da aurora.
Plural
Somos folhas ao vento
colhendo horizontes
no tempo.
Horizonte 10
Nos braços da tarde
sangram esses leves
e breves versos.
Juca Pontes é jornalista, poeta e escritor