Segundo o historiador Simon Sebag de Montefiore, no seu livro “Written in History – Letters that Changed the World”, a filha do ditador Joseph Stalin, Svetlana cresceu no Kremlin. Desde a idade dos sete aos 11 anos (começo dos anos 1930), ela escrevia frequentemente ordens que qualquer criança adoraria vê-las executadas. Um dia, ela escreve uma ordem para o “Primeiro Secretário” (Stalin) e para os outros “Secretários” (do Partido Comunista) exigindo que todo dever de casa deveria ser eliminado nas escolas soviéticas. Stalin gostava enormemente dessas brincadeiras e firmava todas essas ordens recebidas, como também as autoridades do Politburo, as assinavam.
Essas correspondências eram todas fixadas em um quadro instalado na cozinha de Stalin. Ele a chamava de “Svetlana, a Chefe” ou “Setanka, a Dona da Casa” e frequentemente respondia por escrito: “Eu obedeço a Setanka, a pequena secretária. Assinado, Stalin”. Abaixo da assinatura de Svetlana, estava escrito: “Primeira
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É por todos conhecidos, os horrores dessa época, com milhões de pessoas assassinadas por discordarem do regime ou por outro motivo qualquer. Quanto aos números verdadeiros, é impossível estimá-los.
Entre 1931 e 1933, a Ucrânia também muito sofreu com as atrocidades do governo de Stalin. Sua produção agrícola que era muito desenvolvida, foi desviada para alimentar a Rússia. Com isso, se estima que cinco milhões de ucranianos morreram por inanição nesse período. Essa tragédia ficou conhecida como “Holodomor” (termo que significa a mortandade dos ucranianos que pereceram de fome devido à política econômica de Stalin, nesse período).
A. Wienerberger
O primeiro presidente da Rússia a partir de 1991 foi Boris Yeltsin, após a derrocada da URSS, eleito democraticamente. Teve a oportunidade de comandar a transição do socialismo para o capitalismo e seu governo foi marcado por mudanças políticas e econômicas na Rússia, atingindo também, outros países pertencentes a ex-União Soviética e ao Leste Europeu.
CPSU
No dia 23 de fevereiro próximo passado, Thomas Friedman, atualmente editorialista do jornal The New York Times e autor do best seller “O Mundo é Plano”, escreveu um artigo no Estadão com o seguinte título “EUA e Otan não são inocentes na Ucrânia”. Segundo sua opinião, Putin falhou completamente em transformar a Rússia, após o final da Guerra Fria, pois, não conseguiu orientar um modelo econômico capaz de realmente atrair seus vizinhos em vez de afastá-los, ou de inspirar seus maiores talentos a permanecerem no país em vez de entrar na fila para obter um visto para o Ocidente. Por essa razão, Polônia, Hungria, República Checa, Eslovênia, Letônia, Estônia e Lituânia, além de todos os países que integravam a antiga União Soviética, libertaram-se da “Cortina de Ferro” em um curto período de tempo entre o final dos anos 1990 e o começo do ano 2000.
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Com o desmantelamento da URSS e a separação dos países satélites da Rússia, o país ficou muito fragilizado. Entretanto, o arsenal nuclear que foi deixado para trás no país soviético, é enorme, fazendo com que a Rússia seja atualmente a segunda maior potência nuclear do planeta.
Na situação atual, graças ao enorme desenvolvimento tecnológico adquirido até agora pelo homo sapiens, precisamos torcer com bastante fé para que outro ditador e populista da vez, não seja o responsável pelo início de uma terrível guerra nuclear que poderá destruir em pouco tempo nosso Planeta Azul.