Esperança Violeta vibra ao vento Sonhos de boa fortuna Povo próspero, bem cuidado Trabalho limpo em campos lavrados Ri...

Esperança

esperanca poesia paulista cristina siqueira

Esperança
Violeta vibra ao vento Sonhos de boa fortuna Povo próspero, bem cuidado Trabalho limpo em campos lavrados Rios nascentes como bebês acalentados Criança de corpo intocado Mente aberta em horizonte Mesa farta, Idosos aconchegados Tribo limpa, sem doença de poder Espalha bons sonhos, Projetos em vias de bom caminho Pulveriza com verdade as mentiras que até o mais bobinho vê. Segue violeta Sua dança de sonho é vento Seu sonhar é cura Sua música é Paz “Aos homens de boa vontade “ Traz vida nova, um outro tempo de respeito e promissor A poética concreta nas mãos de quem tem Amor
Em prece
Pelo povo em esperança Pela natureza preservada Pela vida próspera Em prece de joelhos Pela harmonia e paz Pela excelência aos homens justos Por uma vida segura, tranquila Pela liberdade Em prece Pela transmutação da energia da raiva, do ódio, da inveja da ganância, da soberba, do mau agouro, das palavras vãs, da mentira, da miséria, da injustiça, da indiferença Em prece Pela união, prosperidade e tolerância Compaixão, misericórdia e caridade Em prece por nós, pronome do Amor!
Entre luz e sombra
Passos lentos cansados Claudica o peso do invisível nos ombros apoiado A coluna em si se dobra os olhos voltados pra baixo Na trilha do destino Cumpre a sina lhe espera a morte O alívio Um basta ao sacrifício Lapidou a rocha pedras miúdas mãos escalavradas em soda da alma lavada No tanque e na pia Na fome pela utopia As pernas varicosas não lhe obedecem mais Com custo se alongam no espaço Tem a alma ferida Remédio amargo O travo do sabor Quanto fez em fuga da dor Buscava anestesia Ela nem se sabia mais Prisioneira do ir sem voltar Longa a travessia Dividiu-se em duas : - A fuga na sombra Real - A dor na luz Afinada O fio que as unia era frágil e a força do combate num momento de fé se partia A história em cinzas No borralho O pó da memória O sopro do esquecimento No infinito Estrelas lhe acenam Luzes brilhantes O chão limpo Sem cascalho O ouro do alquimista Peregrina Fez da Vida A criação do artista O penhor de valor seu nome escrito no Céu
Sonhei
Sonhei que as uvas estavam maduras O vinho no ponto de me trazer revelações tinha fome e sede de cor de perfume de beijos Olho de perto a esperança da rosa vermelha promessa de paixão Ardo de vida e não há ninguém.

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