Terra vermelha da minha terra, falo de Tatuí Um poema para Segador Solé Um pianinho solto a guitarra suja Figa par...

Terra vermelha da minha terra

poesia tatui cristina siqueira

Terra vermelha da minha terra, falo de Tatuí
Um poema para Segador Solé
Um pianinho solto a guitarra suja Figa para a vida dar certo o banco à beira da estrada céu limpo verde da minha terra vermelha, tinta bonita que ela só A terra — Lembro-me de Segador Solé lá da Cataluña que me conta de suas lutas em blues e pinta telas nos Pirineus e confidencia seus humores suas dores catalãs piano doce Compadeço-me com a dor das raças com as guerras no mundo as lutas sem trégua — E por fim… prá que? — Prá quem? — Prá que Salvador Solé? Amigo que não conheço o rosto real mas compartilho o pão da terra de sua alma sua tristeza é triste de fato… é do mundo é de Pátria, mais, é de Mátria, é minha Penso que toda tristeza hoje, é de mãe de faltas de descaminhos abandonos injustiças, abusos A terra Segador Solé, é Mãe como eu… por isso entendo.
Paz
Entro pela noite o silêncio do jardim O escuro faz parte da vida Caminho na trilha riscada pela lua Penso no Plano Infinito nas profecias de Nostradamus no tosco embate material a miséria no plano dos argumentos - que pobreza de sentido! A doença grassa mortal É loucura! A miséria de espírito é loucura Saio desta vibração sem juízo algum Penso nos Espíritos de Luz que nos antecederam e a nós iluminam Meu coração vibra em compaixão As palavras que ouço vem de Cristo "Perdoai-os Pai, eles não sabem o que fazem" Essa imensa grandeza do Espírito Do Homem que se deu por todos O Cristo que me habita Mestres Ascensos, orientação segura Eu Sou Todos os dias o princípio é um só Gratidão Penso em homens que refletiam, que se doavam pela humanidade Penso em meu pai, Odilon Siqueira, Meu anjo, aquele que me acolhe a alma com ele converso em peregrinação astral Agasalho — me em serenidade Liberto — me das influências do tormentoso dia Santa Clara vem para clarear Santa Rita dos impossíveis São Judas Tadeu das causas justas Mahatma Ghandi um pacifista Um homem em jejum constante puro em seus hábitos Serenidade onde começa a liberdade Escrevi um dia.... Paz, nesta terra abençoada Paz na dinâmica da prosperidade Paz
Distante
Letras perdidas Procuram palavras Para acariciar a boca Conjugam o verbo Amar em loucas escalas do querer A noite, folha cor de carbono imprime versos de todos os desejos Em abrigo No coração fechado

Abraço a vida com meus olhos tristes com penas e paus crio meus trajes de princesa brinco meu desfile de esperanças

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