Nada é o que parece ser
Sai de mim sabor viciante do excesso de trabalho Estado negativo das notícias que se atropelam O cansaço está no ar Psiu, silêncio Vozes demais Tonta eu ao olhar para múltiplas direções O coração Oráculo que fala a verdade Ouço Espelho partido O último passo dissolveu-se Diante de mim — Aonde tenho que ir? Estado oco Meditativo Ovo Abrigo da casca Protege a essência Branca pele fina e macia Nasci um dia A voz que brinca Voa para o céu Palavras andorinhas Inocência puída Pelos embates da vida Sai de mim amargor ! Não tenho que fazer mais nada Olho para a sapatilha de ponta Eu não sei dançar balé Já passou A bailarina que não fui E me sei Mesmo no ar Das dúvidas frequentes Pendo para algumas cores As leves Escolho lavanda E branco paz Remexo na raiz que brotou da terra Floresci Que minha obra chegue antes do cartão de visita Que eu chegue antes de mim Revisito a desordem da poesia Sem métrica qualificada Palavras brotam entre os seios Estrofes de versos Saltitam livres Entre os bojos do sutiã Cor de chocolate Invisto nos dons que me agraciam Aposto no talento Promessa de mínimo esforço Um nada a fazer , fazendo Paixão e suor são aditivos Fluo na criação Como o cisne nas águas do lago Escolho o estilo de vida Um vidrinho de perfume Aroma que perdura Nas mãos em concha Aspiro olor da ventura Visto a tendência da moda Couraça que me proteje da falta de sentido do despropósito caótico agravado pelo irado conflito do achismo Cansada de malabarismo Preciso imunidade ao absurdo desmando Atuo no invisível Entrego a Deus o comando É de joelhos que voo sem asas Na verdade chegar é relativo Fluir no desfrute do caminho A vida é ir O pronome do Amor é Nós Trato com carinho o positivo Não há dia facultativo Nem tenho tempo para envelhecer Não posso olhar o mundo Com olhos cegos Na esquina alguém estende a mão As mães de leite seco Guerras do cotidiano Elimina a população A besta subjuga os homens de celular na mão A guerra começa com um passo em falso Um tropeço Posso guardar palavras No cofre escuro do peito E víveres no bunker atrás da pedra de Ali Ba Bá A fábula sem moral da história Silêncio é força motriz Durex na boca Preserva a sobrevivência Da moral em falência Passo ao largo Desta batalha de ogros O real é surreal Narrativas se sucedem Venda em pregão de peixes Promessas e esperança Evidência é ficção Atuo no invisível Palavras se criam Rente ao umbigo Tem crianças no caminho do atropelo A fome usada como moeda Para o bilhete do fim Todos num balaio de gatos Negros , brancos , pardos Cor de caramelo E a gata loira platina Sofre bullying na esquina O miúdo olhar do gato chinês Quem manda bate o martelo Sumário o navalhar Do cancelamento Sem voz e sem lamento Não se iluda Quem acha que está com tudo Peso morto é pedra não se desloca com o vento Na projeção do atual momento Estou no ar de um estado torto Primavera já é verão O frio gela o avesso O homem está nu Morto por dentro Para a maratona irracional Vida passa a ser anti natural Criatório de vírus mortal — Por que humanos se existe inteligência artificial ? Gente gravemente doente Gente deixou de ser gente A guerra De contos infiéis A do pão Muita farinha Perdeu o ponto Adeus liberdade Pobre expressão Excesso de realidade Palma que amassa Sobra-lhe a casca Recheio fake de algodão Banir de mim a ilusão A passagem pela vida Em processo de usucapião Lei assinada na costa do alheio Que chora o seu dono De roldão vai o mundo inteiro Não espere cair do céu O seu, o nosso dinheiro Impossível se realizar sem o exercício da fé Impossível prosperar sem gratidão E neste outubro em que o fim de ano começa Quero estar Desperta , vigilante Descansada Oxalá meu Pai E o aceite da luz O equilíbrio de forças Sou a que me faço “A cada um é dado de acordo com suas obras” As mãos postas entregues a oração Quero a luminosidade Nascente Superar a dualidade É urgente Uma voz que brinca Ao falar das coisas sérias Quero ressurgir em direção ao céu Onde ajeito o meu espírito Levitar é o melhor veículo Sou complexa E por isso busco ser simples Quero mais E por isto menos
Sai de mim sabor viciante do excesso de trabalho Estado negativo das notícias que se atropelam O cansaço está no ar Psiu, silêncio Vozes demais Tonta eu ao olhar para múltiplas direções O coração Oráculo que fala a verdade Ouço Espelho partido O último passo dissolveu-se Diante de mim — Aonde tenho que ir? Estado oco Meditativo Ovo Abrigo da casca Protege a essência Branca pele fina e macia Nasci um dia A voz que brinca Voa para o céu Palavras andorinhas Inocência puída Pelos embates da vida Sai de mim amargor ! Não tenho que fazer mais nada Olho para a sapatilha de ponta Eu não sei dançar balé Já passou A bailarina que não fui E me sei Mesmo no ar Das dúvidas frequentes Pendo para algumas cores As leves Escolho lavanda E branco paz Remexo na raiz que brotou da terra Floresci Que minha obra chegue antes do cartão de visita Que eu chegue antes de mim Revisito a desordem da poesia Sem métrica qualificada Palavras brotam entre os seios Estrofes de versos Saltitam livres Entre os bojos do sutiã Cor de chocolate Invisto nos dons que me agraciam Aposto no talento Promessa de mínimo esforço Um nada a fazer , fazendo Paixão e suor são aditivos Fluo na criação Como o cisne nas águas do lago Escolho o estilo de vida Um vidrinho de perfume Aroma que perdura Nas mãos em concha Aspiro olor da ventura Visto a tendência da moda Couraça que me proteje da falta de sentido do despropósito caótico agravado pelo irado conflito do achismo Cansada de malabarismo Preciso imunidade ao absurdo desmando Atuo no invisível Entrego a Deus o comando É de joelhos que voo sem asas Na verdade chegar é relativo Fluir no desfrute do caminho A vida é ir O pronome do Amor é Nós Trato com carinho o positivo Não há dia facultativo Nem tenho tempo para envelhecer Não posso olhar o mundo Com olhos cegos Na esquina alguém estende a mão As mães de leite seco Guerras do cotidiano Elimina a população A besta subjuga os homens de celular na mão A guerra começa com um passo em falso Um tropeço Posso guardar palavras No cofre escuro do peito E víveres no bunker atrás da pedra de Ali Ba Bá A fábula sem moral da história Silêncio é força motriz Durex na boca Preserva a sobrevivência Da moral em falência Passo ao largo Desta batalha de ogros O real é surreal Narrativas se sucedem Venda em pregão de peixes Promessas e esperança Evidência é ficção Atuo no invisível Palavras se criam Rente ao umbigo Tem crianças no caminho do atropelo A fome usada como moeda Para o bilhete do fim Todos num balaio de gatos Negros , brancos , pardos Cor de caramelo E a gata loira platina Sofre bullying na esquina O miúdo olhar do gato chinês Quem manda bate o martelo Sumário o navalhar Do cancelamento Sem voz e sem lamento Não se iluda Quem acha que está com tudo Peso morto é pedra não se desloca com o vento Na projeção do atual momento Estou no ar de um estado torto Primavera já é verão O frio gela o avesso O homem está nu Morto por dentro Para a maratona irracional Vida passa a ser anti natural Criatório de vírus mortal — Por que humanos se existe inteligência artificial ? Gente gravemente doente Gente deixou de ser gente A guerra De contos infiéis A do pão Muita farinha Perdeu o ponto Adeus liberdade Pobre expressão Excesso de realidade Palma que amassa Sobra-lhe a casca Recheio fake de algodão Banir de mim a ilusão A passagem pela vida Em processo de usucapião Lei assinada na costa do alheio Que chora o seu dono De roldão vai o mundo inteiro Não espere cair do céu O seu, o nosso dinheiro Impossível se realizar sem o exercício da fé Impossível prosperar sem gratidão E neste outubro em que o fim de ano começa Quero estar Desperta , vigilante Descansada Oxalá meu Pai E o aceite da luz O equilíbrio de forças Sou a que me faço “A cada um é dado de acordo com suas obras” As mãos postas entregues a oração Quero a luminosidade Nascente Superar a dualidade É urgente Uma voz que brinca Ao falar das coisas sérias Quero ressurgir em direção ao céu Onde ajeito o meu espírito Levitar é o melhor veículo Sou complexa E por isso busco ser simples Quero mais E por isto menos