Era sempre natural – nesse até então consentido mundo de matéria especular e furtivas substâncias, onde se há entesourado uma boa senão...
Uma gente
Nascido em Samos , Pitágoras (570-495 a.C.) passou parte de sua vida realizando um grande périplo, que se pode considerar iniciático, q...
Comuns são as coisas dos amigos
Custa acreditar que esta bela e fogosa cidade já foi tão pequena que sabíamos de cor os nomes de quase todos os proprietários dos autom...
João Pessoa cresceu
Com os telefones dava-se o mesmo. Muito antes dos nossos telefones terem a numeração limitada a 4 algarismos havia nas casas uns aparelhos pretos, com enormes pilhas atrás, que eram atendidos pelas telefonistas quando acionada uma manivelazinha. Lembro de uma vez que minha mãe queria falar com uma amiga e contactou a operadora. Ao pedir para que ela completasse a ligação até a casa da dona fulana, a telefonista foi certeira: “- Nem perca seu tempo, Creusa. Eu a ouvi combinando com a vizinha de irem ao comércio hoje de manhã”. Sigilo zero.
DE OUTRA SOLITUDE A lua vaga. Um cão ladra. Meu sono tarda. DE OUTRAS LIBERDADES Alguém abandonou um papagaio q...
Mistérios
A lua vaga. Um cão ladra. Meu sono tarda.
Alguém abandonou um papagaio que vivia, há anos, aprisionado. Liberto, leve e solto, ele pôs-se a gritar o nome do dono, no telhado do vizinho.
A memória guarda o ruído ensurdecedor, o cheiro da tinta emanada das entranhas de chapas de ferro, do monstro mecânico com uma estei...
Impressões comunicacionais
Duas avós num mesmo trecho de calçada. Quantos meninos tiveram essa boa sorte? Quantos desfrutaram do carinho simultâneo daquelas que e...
As avós são feitas de açúcar
Tive tal ventura ao alcance de poucos passos. Cinco casas interpunham-se entre a da Vó Amélia, mãe da minha mãe, e a da Vó Sole, como resumíamos a doce Soledade, de quem meu pai nasceu. De uma, os melhores suspiros da minha vida, crocantes, com cheiro e gosto de limão. E com um mel que escorria do miolo ao derreterem na boca. Da outra, os pirulitos de maracujá tão deliciosos
24 de agosto de 2022. 2 horas da tarde de uma quarta-feira ainda tão próxima. O pomar da Casa de Zé alimenta e rege as belas cores d...
Outro olhar para a cultura popular
escrever/não escrever escrever é um suicídio branco. um consumir-se no fogo brando das palavras. não escrever, um sui...
Livros acendem luzes
escrever é um suicídio branco. um consumir-se no fogo brando das palavras. não escrever, um suicídio em branco. um consumar-se sem metáforas.
naquela época ainda não existia garrafa térmica tanto que acordava a preta velha noite adentro para fazer-lhe café café café café e então a preta velha passou a ser uma garrafa térmica
Por que haverias tu de esquecer o amor? É o que te pergunto enquanto, mergulhada no silêncio ameno da tarde, penso em ti após ler a t...
Cantiga para acender estrelas
É o que te pergunto enquanto, mergulhada no silêncio ameno da tarde, penso em ti após ler a tua mensagem.
Dizes que abres as tuas gavetas de alma e não gostas do que encontras. Talvez por isso eu perceba a tua tristeza.
Falas que tuas atitudes, palavras e ações mostram orgulho, autoritarismo, prepotência, intolerante juízo e, em alguns momentos, até uma certa maldade. Lamentas as mágoas, culpas, raivas e rancores
"Pai nosso que estás no céu”… Quantas vezes esta frase se repete, em tantos idiomas, em tantas ocasiões, por este mundo afora. Mun...
Tudo é céu nos espaços do Universo
Uma das minhas antigas quizilas com a crítica literária sempre foi a de não encontrar o cronista Genolino Amado entre os elencados nas ...
Eu não estava só
Três escritores da Paraíba nascidos em engenho construíram espaço na história da literatura brasileira. Augusto dos Anjos...
Três meninos de engenho
Os três meninos de engenho carregavam a sina de terem vivido ao florescer da idade à sombra dos canaviais, foram alimentados pelo cheiro do mel cozido no tacho, inalaram o azedo da garapa e beberam da água que escorria pelos regos do Brejo de Areia e das várzeas do Rio Paraíba. Ao seu modo, o trio descreveu a vida no meio rural como a sentiram e conheceram.
Por todas as mulheres O grito agora transformou-se em mantra Contra os ruídos na comunicação E os hieróglifos de uma ...
Ser mulher é a ousadia mais libertária!
O grito agora transformou-se em mantra Contra os ruídos na comunicação E os hieróglifos de uma bizarra língua. Por que aviltar a sua própria espécie? A verdade está acima da arrogância E o novo tempo, mal começou. Ser mulher é a ousadia mais libertária! Mesmo passando pela mesa de pedra Em um mundo de deuses opressores. Eis que surge das cinzas nova Eva Que dispensa maçãs oferecidas Sem esconder-se da sua própria nudez.
Em verdade, somos sempre enfermeiros e médicos uns dos outros. Ao ler o que o outro escreve, ao prestar atenção em seus posicionamento...
A prática da tolerância
Ele chegou para a mulher e disse: ⏤ Luísa, não dá mais. ⏤ O quê!? Como assim? ⏤ Desculpe... Eu me esforcei, mas sinto que chegue...
Desistência
⏤ Luísa, não dá mais.
⏤ O quê!? Como assim?
⏤ Desculpe... Eu me esforcei, mas sinto que cheguei ao limite da minha resistência.
⏤ Tem certeza? Na nossa última conversa você disse que ia continuar insistindo... por nós dois.
⏤ Eu falei isso mais pra te consolar. Não queria que você se decepcionasse nem perdesse a esperança. Muito menos lhe causar constrangimento.
As pedras baleias presentes na natureza da Tailândia, são formações rochosas de 75 milhões de anos e hoje servem de escultura a céu abe...
















































