Um brinde aos sentimentos

Desde que o russo Semyon Kirlian fotografou a aura das plantas, há 84 anos, que mais pesquisas científicas se intensificaram em busca dos mistérios do mundo vegetal, em que há muito mais coisas do que imagina a nossa sã filosofia. E tudo vem servindo para se concluir que esses seres, tão especiais e importantes para nós, também têm sentimentos.

Chico Xavier e Boneca @LêAqui

Os estudos sobre nossos irmãos de outros reinos, inclusive o mineral e o animal, estão bem avançados. Chico Xavier revelou em psicografia depoimentos de espíritos sobre a existência de princípio anímico (alma) nos animais que sobrevive à morte do corpo. E não são de hoje os relatos científicos comprobatórios de que os animais têm memória. Quiçá tantas novidades se tornem alvíssaras para que a consciência sobre a preservação e o cuidado com o meio ambiente aumente…

Voltando aos experimentos científicos com as plantas, lemos alguns artigos com impressionantes descobertas. O primeiro relatava que se colocou um vaso com uma bonita hortênsia na quina de uma sala, que tinha um corredor de acesso ao lado. Daí programou-se que uma pessoa viesse por esta circulação, e, ao dobrar para a sala, passando ao lado do vaso, pararia e acariciaria suas folhas com um sincero sentimento de ternura, procurando lhe transmitir essas vibrações. Depois se alternou sucessivamente com outra pessoa que fazia o contrário: toda vez que passava, parava e lhe arrancava um pedaço de folha, com sentimento de raiva.

Felice Frankel

Nestas plantas estavam conectados delicados sensores eletromagnéticos, capazes de medir uma frequência específica que gerava gráficos, registrando reações emitidas por elas, completamente diferentes em cada gesto. Então as pessoas passaram a circular sem fazer gesto algum, e, para surpresa dos pesquisadores, as plantas pareciam conhecer e sentir a sua presença, sem que lhas tocassem, tudo mostrado pelos gráficos em curso.

A mesma experiência foi testada dessa vez com música. Colocavam para tocar na sala uma música erudita suave, e depois alternavam com um rock metálico bem angustiado e estridente. As emissões vibratórias eram registradas nos gráficos com a mesma sensibilidade, demonstrando que, à música suave, seu desenho também o era, e que, ao “ouvir” a outra música, os sensores se agitavam com estresse.

@alparadisodifrassina

Certa vez, um documentário foi exibildo na TV sobre a vinícola italiana Paradiso di Frassina, que espalhou caixas de som por toda a plantação, tocando peças de Mozart o dia inteiro. Ainda que, segundo o proprietário, a iniciativa tenha-lhe vindo de forma empírica, por intuição, restou comprovado que as uvas cresciam mais rápido, mais robustas e saborosas, proporcionando-lhe safras memoráveis. Além de que sua vinícola ter-se tornado não somente mais agradável, mas também um ponto turístico da região.

Descobertas enológicas similares foram se amiudando na certeza de que a boa música, além de enlevar o espírito, eleva os sentimentos e as vibrações. Tanto que a Casa Lapostolle começou a amadurecer seus vinhos, em barricas, nas adegas a 30 metros abaixo do solo, sonorizadas com a música de Mozart . Com isso, asseguram que a bebida ganha qualidade, se imanta de boas energias por meio da sublimidade melódica da obra do magnífico austríaco. O proprietário chega a dizer que seus vinhos são “pura elegância e charme. Alegres, vigorosos, cheios de vida e prazer, e, bem mozartianos”.

@meuvinho

Estudos promovidos pela Universidade Heriot-Watt, na Escócia (Edimburgo) comprovaram que as vibrações musicais suaves conferem qualidade superior aos vinhos. Os experimentos foram realizados na vinícola chilena Viña Montes, no Vale do Colchagua, que há 12 anos passou a utilizar música clássica para piano e cantos gregorianos em suas plantações e adegas.

Então, depois de tudo, haja carinho com as plantas, com os animais, e boa música para todos!

@alparadisodifrassina

---