Adeus "My mind" Nesse dia de sol que se põe Mas eis que Enterrada na luz "My mind" Ressurge na ime...

Cadê o Batom?

poesia paraibana antonio aurelio cassiano
 
 
 
Adeus "My mind" Nesse dia de sol que se põe Mas eis que Enterrada na luz "My mind" Ressurge na imensidão noturna do sonho E as cores As dores Espectros Amores Essas coisas de viver E que precisamos Contar E contar Números Maiores Que dedos Histórias Maiores Que a alma Minha mente Dita De tantas maneiras



Beijo relâmpago De pregar a luz Na memória Um sorriso doce Uma prece E o universo em nós Tantas coisas poucas Para deixar Não fosse o tanto que já somos E caminhamos Como quem nunca vai Para nunca mais voltar Na última curva Abandonamos a nós mesmos E seguimos retas que não voltam Dolorosamente Você a sua E eu ainda… Serão só Sóis poentes Naufrágios dourados Perfumes passados Sobras de nós Que inventamos O querer Tão bem querer...



Mudo Coisas E olhos E a dimensão Não sei A não ser que saudade Dou de olhos tristes Ao que está perdido Mas creio no futuro E brinco de amarelinha Nas calçadas Que restam



Largo-me Das distâncias E deito Durmo No tempo Acordo na estrela Pergunto Sobre a saída Sem saber da entrada Daí percebo O quanto sou fluxo E devo retornar Mas também descubro A força do meu grito Na direção de estar Sou nuvem Sou mar Não é o que voa



Teu beijo Barra de sabão E queijo Teu hálito Hortaliça Urtiga doce Tu Encarnação Da alma que amo E eu Erro estratégico Do universo sem tua vida Posto que Só tenho a minha E a tua é tua…



Feliz Não é anúncio É ócio pleno Feliz é borda E leve É limite Feliz Necessariamente Não é volume Nem espera Nem hora marcada É circunstância Sensação De plenitude que Se põe em nós e depois parte Feliz se dança Voo de pássaro Beijo na boca Ou simplesmente Poder comer Quando há fome E amar quando É possível deitar Sobre o coração amado Mas Feliz só há Quando se sabe Que a felicidade pode estar logo ali… E mesmo sabendo Não poder alcançá-la para sempre Aí não é mais ser feliz É realidade E a ilusão Vira carne Do desejo Que envolve um dissoluto ser Tão eu Quanto O vazio de um sexo sozinho Mas amar é muito mais: Já estava na Caverna de Platão Só que já era um ato Por si CIumento… O de não querer Ver O mundo lá fora…



Cadê o Batom?
Para Alaurinda Romero
Há quem diga Que o que veste Uma bela mulher é o batom Já vi uma à busca Da roupa dos lábios Que ja havia se desgastado Ela era mais que lábios E batom Ela é bela É cuidado E carinho É gente Mas eis que chega O batom E botou mais poesia Na taça de vinho tinto Que ficou marcada De alegria Seus lábios No fino cristal Impressão de um beijo

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