A ideia faz jus ao nome, uma vez que a palavra bay, em arquitetura, significa “recanto”, exatamente o espaço guarnecido por esquadrias que o design chanfrado em vértices cria, em sacadas biseladas, a possibilitar maior
Remontam à era medieval criativas soluções para janelas de fachadas, geralmente desenhadas com três faces, que passaram a ser chamad...
Janelas e Cúpulas
A ideia faz jus ao nome, uma vez que a palavra bay, em arquitetura, significa “recanto”, exatamente o espaço guarnecido por esquadrias que o design chanfrado em vértices cria, em sacadas biseladas, a possibilitar maior
"O poema nasce de uma relação indissociável com a música, o que nos autoriza a reafirmar que ele foi feito para os ouvidos, não ...
Festival de Memórias
Uma das coisas que impressionam nos países nórdicos, além da extrema beleza, é a ausência de luxo residencial. Obviamente munidos de...
A terra dos telhados coloridos
As formas clássicas parecem eternas. A pirâmide, elemento primordial da Arquitetura que atravessa a História impávida e incólume, nos...
Estilos que não morrem
A primeira coisa que se experimenta ao dirigir em uma cidade com trânsito disciplinado é o surpreendente nível de solidariedade e educa...
A solidariedade esquecida
Quando assistimos a um concerto sinfônico erudito ao vivo sempre me ponho enternecido a refletir: “como é que uma obra dessas pode u...
Quando Música e Natureza se unem, Deus fala
Muitas obras de Arquitetura pelo mundo não são apenas bonitas de se ver, e sim apreciadas até pelo aspecto lírico que também inspir...
A linguagem arquitetônica
São tantas ilusões... Que cegam, envaidecem, empobrecem. Pólos que encurtam distâncias escondidas, compreensão que se restringe ao eu q...
O suspiro derradeiro
Quando assistíamos às conferências de Divaldo Franco (desde a primeira vez), ficávamos literalmente encantados. Então, perguntava à m...
O maestro da oração
À medida que se desenvolve a tecnologia, acrescentam-se aos hábitos de viagem muitas curiosidades turísticas às quais vamos nos famil...
Curiosidades turísticas
O avião parece que está parado. Flana leve, estável, e mesmo a cordilheira branca de nuvens à janela dorme inerte o sono bom e tranq...
Flanando com Chopin
Talvez a impossibilidade de descrever as belezas da vida com precisão fez com que compositores como Richard Strauss, Debussy, Deliu...
Nova Zelândia: A beleza em excesso
Podemos até despertar certo ciúme naqueles que consideram outros países mais bonitos do que a Nova Zelândia. Mas confessamos que é difícil encontrar, em alguma de nossas lembranças de viagens, experiências tão deslumbrantes como nas três oportunidades que tivemos de colocar os pés nesta ilha isolada do mundo, entre o Pacífico e o Mar da Tasmânia.
Nossa curiosidade pela Nova Zelândia se iniciou através do que deste país paradisíaco se fala mundialmente: Primeiro lugar na lista dos lugares menos corruptos do mundo, um dos mais elevados índices de qualidade de vida e de maior respeito à Natureza.
As impressões trazidas foram tão preciosas que se mantiveram na ala carinhosa das melhores lembranças de nossa memória. E eis que, cinco anos mais tarde, estávamos novamente pelas terras dos Maoris - tribo nativa que veio da Polinésia e lá se firmou em uma grande comunidade. Felizmente, a colonização pelos ingleses se deu em bases, de certo modo, mais amigáveis do que em outros exemplos coloniais, com acordos bilaterais proveitosos, e o resultado é o que se vê no dia-a-dia: harmonia e direitos preservados com respeito às origens e ao agraciado habitat deste belo país.
Passados oito anos, lá estamos de volta àquela verdadeira "Ilha da Fantasia". Viajar para lá é uma aventura multifacetada. Primeiro, pela enorme distância que se percorre dutante 22 horas de voo no total. A opção via Chile é a mais curta, saindo de João Pessoa. São três horas para São Paulo, de São Paulo para Santiago mais cinco, e, de Santiago para Auckland, o destino final e a maior cidade do país, somem-se quatorze. Entretanto, apesar do longo percurso, é um sacrifício que indubitavelmente nos traz inúmeros e prazerosos benefícios. O primeiro, é preciso lembrar, foi poder constatar a sinceridade do que disseram simultaneamente os citados amigos. “A Nova Zelândia é o país mais bonito do planeta”. Ainda que, cá entre nós, possa ser equiparado à Suíça, Islândia e Noruega. Eis uma difícil escolha.
A diversidade de paisagens, que mudam a cada 50 quilômetros, da água para o vinho, ou melhor, dos mares para os lagos, de montanhas para geleiras, de cascatas para gêiseres, é uma das coisas que mais encantam. Qualidade de vida, nem se fala. Serviços públicos impecáveis, trânsito que flui sereno e educado, pouca densidade demográfica e uma noção de cidadania intrinsecamente agregada ao espírito das pessoas, sempre amáveis e sorridentes.
Acredito que o melhor de todas as coisas que lá podemos desfrutar foi a intensa sensação de proximidade com a natureza em seu estado praticamente original. Talvez pelas condições primitivas e intocadas em que se encontram suas florestas e praias como, por exemplo, Kare-Kare, na qual estivemos 3 vezes, sempre com impactante sensação mística de sagrada reverência por aquele mágico lugar de areias negras, montanhas imensas e um mar tão selvagem e exuberante como seria qualquer impressão que se pudesse ter de um retrato de Deus.
A emoção lá sentida possui aspectos que transcendem o deslumbramento visual experimentado ao ver cidades onde a beleza da monumentalidade arquitetônica se exalta acima da paisagem natural. Conquanto exultemos, apaixonados, diante de grandes e históricas edificações projetadas pelo ser humano, o ensimesmamento diante das exuberantes cordilheiras, geleiras, florestas, lagos e cascatas neozelandesas, que permanecem intactas, é imensamente superior.
É encantador constatarmos que ali a humanidade soube se organizar com bem dosados princípios de justiça, respeito mútuo e cuidado com o meio ambiente. Sem o luxo típico do acúmulo e dos exageros do consumo, e sem a distribuição extremamente desigual dos bens a si concedidos.
Lá, como muito bem disse o cronista Carlos Romero, "o único excesso é o da beleza".
Quem escreve o faz por prazer, por dever, por necessidade de compartilhar sentimentos. Ninguém escreve só para si. Talvez nenhum art...
Poesia das estrelas de mar e céu
No mural de alguém no Facebook, certa vez surpreendemo-nos com uma postagem em que o autor relatava sobre uma “maldita colheita” de...
Saudades do Sujismundo
É sempre uma grata surpresa quando nos deparamos com certas pessoas que espontaneamente esboçam um sorriso para nos cumprimentar com um...
Saudemo-nos!
À noite, jogavam pedras pela janela, que quebravam a vidraça da sala onde aconteciam as reuniões mediúnicas, assustando e perturband...
Mais de um século de caridade
Faz tempo que estou para escrever sobre Solha … Vira e mexe, e não chega a hora. Talvez porque já se escreveu tanto sobre ele, que não ...
Longo poema de uma vida bem vivida
Numa chuva como esta é comum que alguém se sinta um pouquinho entristecido. Pois costuma se dizer que do frio possa vir o que cha...
Um aceno de euforia
Tudo começou à época em que eremitas viviam em um monte chamado de “Tumba”, banhado e abraçado pelas marés cheias, quando se tornava...
Um monumento que brota do mar
Sob função primordial de vigilância e segurança, a Arquitetura Militar se destaca em eminentes exemplos pelo mundo. Da Idade Média, ...































