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O irreal e a suspensão da credulidade – sexto tratado poético-filosófico”* de W.J. Solha, recentemente publicado pela editora Arribaçã, é obra de inegável importância no contexto de nossa época. O autor oferece ao leitor uma visão totalizante configurando em unidade seus vários aspectos aparentemente distantes ou desencontrados. Essa sua maneira de tentar fornecer um sistema de compreensão. Aí e, para além de diferenças acidentais, o fundamento básico da poesia deste livro.

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Ao virar a última página do livro “1/6 de laranjas mecânicas, bananas de dinamite” de W.J. Solha, uma frase do bruxo do Cosme Velho, como já foi chamado Machado de Assis, assaltou-me a mente: “Ninguém se fie da felicidade presente; há nela uma gota da baba de Caim.” Expliquemos como a minha mente, certamente excitada pela leitura, foi capaz de fazer uma tal conexão entre a diminuta frase de Machado e o prodigioso poema de Solha que tem o subtítulo de: “o quinto, de seis tratados poético-filosóficos”.

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Reza a lenda que as primeiras produções poéticas em forma de soneto teriam ocorrido lá pelo século XII, portanto no tempo que entendemos hoje como Idade Média, e que Dante Alighieri teria sido o primeiro grande poeta a compor sonetos. Definido como poema de quatorze versos, o soneto tem admitido bem pouca variação ou experimentação formal. Conservam-se seus dois modelos tradicionais: o italiano (fixado por Petrarca) e o inglês (fixado por Shakespeare), sendo o primeiro dividido em dois quartetos mais dois tercetos e o segundo formado por três quartetos mais um dístico de versos normalmente metrificados e rimados.