Não vou dizer que o tempo voa para não cair num lugar-comum. Pensamos e sentimos que o tempo voa ou passa devagar de acordo com nossa...

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Não vou dizer que o tempo voa para não cair num lugar-comum. Pensamos e sentimos que o tempo voa ou passa devagar de acordo com nossas circunstâncias. Mas o tempo não voa nem retarda o passo; ele tem o seu tempo próprio e inalterável, a despeito de todos os relógios. O fato é que em 22 de fevereiro deste 2024 completa um ano da partida do filósofo, professor e escritor José Jackson Carneiro de Carvalho, símbolo inconteste da melhor intelectualidade paraibana e brasileira.

      Estranho ser Erguer-se sã Vencer Estranho a luta Contra "o quê?" - Não sei, não luto! Estranho a casa Em qu...

aurelio cassiano poesia paraibana
 
 
 
Estranho ser Erguer-se sã Vencer Estranho a luta Contra "o quê?" - Não sei, não luto! Estranho a casa Em que sou Estranho O vento Varrendo o tempo Lavando as roupas

O amor se expressa por sentimentos e atos sublimes, e não pode ser traduzido em palavras, nem mesmo pelas melhores delas, as poética...

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O amor se expressa por sentimentos e atos sublimes, e não pode ser traduzido em palavras, nem mesmo pelas melhores delas, as poéticas.

Já o conheci economista no quadro de qualidade da Companhia de Industrialização, trabalhando, um birô pegado com o meu, ele na sua asse...

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Já o conheci economista no quadro de qualidade da Companhia de Industrialização, trabalhando, um birô pegado com o meu, ele na sua assessoria, eu usando a primeira horinha do expediente para escavar a minha crônica diária. Foi numa fase, ajudada por Patrício, em que mais propagamos o esforço desenvolvimentista da Paraíba com seus incentivos vocacionais na busca de projetos industriais internos e externos. Juntos, ao lado de Marcelo de Figueiredo Lopes, Francisco Antônio e Ernani Mesquita, elaboramos cartas de apelo à indústria calçadista de Franca e do Rio Grande do Sul, destacando como opção a vocação histórica de Campina Grande. Viajamos juntos, a convite de Natal e de São Luiz, difundindo a experiência da Paraíba, estado do mesmo porte econômico, com o seu programa de galpões multifabris.

Jangadeiro seria o senador O cassaco de roça era o suplente Cantador de viola, o presidente O vaqueiro era o líder do partido Imagina o...

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Jangadeiro seria o senador O cassaco de roça era o suplente Cantador de viola, o presidente O vaqueiro era o líder do partido Imagina o Brasil ser dividido E o Nordeste ficar independente

Há muito tempo, muitos anos antes de aparecer “Nordeste Independente”, a conhecida composição do escritor campinense Bráulio Tavares e do cantador pernambucano Ivanildo Vila Nova, uma parte do Nordeste brasileiro pretendeu ficar independente do restante do Brasil. Neste ano de 2024, comemora-se o bicentenário de um movimento revolucionário de caráter republicano (pelo menos para alguns dos seus líderes) e que tinha como objetivo

Minha avó Joana Batista ensinou-me algo mágico; gostar de ler. Tão importante (ou até mais, no dizer de Ziraldo) quanto aprende...

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Minha avó Joana Batista ensinou-me algo mágico; gostar de ler. Tão importante (ou até mais, no dizer de Ziraldo) quanto aprender a ler, gostar de ler definiu minha vida. Criança ainda, era a avó que me contava histórias fantásticas. Eu pedia a ela que repetisse as mesmas histórias várias vezes seguidas, “até cansar a boca”.

Quanto relógio de pulso ou mais antigos, de parede, abrira com percepção cirúrgica! Com o socorro do monóculo ia desvendando com um ...

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Quanto relógio de pulso ou mais antigos, de parede, abrira com percepção cirúrgica! Com o socorro do monóculo ia desvendando com um estilete as entranhas do aparelho de marcar o tempo. Puxava pedacinhos minúsculos, quase invisíveis a olho nu e encontrava o defeito que impedia o bom desempenho do relógio. Sorria feliz. Às vezes, um simples ajuste ou uma pilha vazando, algo simples até o colapso fatal da máquina. “Só outro, meu caro!” O dono quedou tristonho: um presente de aniversário que comemorava cinquenta anos...

Entre grafites e pixações, se dividem as paredes e os muros de Coimbra. É possível, no entanto, encontrar um nexo entre os vários grafi...

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Entre grafites e pixações, se dividem as paredes e os muros de Coimbra. É possível, no entanto, encontrar um nexo entre os vários grafites que selecionamos, em algumas descidas pelas ladeiras e escadarias da cidade. De olho no que encontramos escrito, tentamos construir uma narrativa, que oferecemos ao leitor.

      Quando eu partir que farão com o meu nome? Criarão pequeno verso, ou cantiga de assombro Como as cantigas de ninar de m...

poesia paraibana vania farias castro
 
 

 
Quando eu partir que farão com o meu nome? Criarão pequeno verso, ou cantiga de assombro Como as cantigas de ninar de meu tempo de infante? Quando eu partir que dirão que fui um dia? Incansável sonhadora, não obstante a covardia dos meus pares, mais ditosos… Mulher doce por momentos mas tirana e atirada dependendo do repente que se faça, nessa data…

Trabalhei pouco mais de cinco anos na Colômbia como Assessor de Saúde Ambiental da OPAS/OMS. O país enfrenta até hoje vários grupos...

montreal quebec canada
Trabalhei pouco mais de cinco anos na Colômbia como Assessor de Saúde Ambiental da OPAS/OMS. O país enfrenta até hoje vários grupos terroristas, com destaque para as FARC (Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia), fundada em 1964. O governo colombiano gasta anualmente cerca de 20% do PIB para enfrentar esses narcotraficantes.

Atribui-se ao cozinheiro francês Nicolas Appert a conservação de alimentos em frascos de vidros lacrados com arame, rolha e cera, no an...

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Atribui-se ao cozinheiro francês Nicolas Appert a conservação de alimentos em frascos de vidros lacrados com arame, rolha e cera, no ano santo de 1795. Ele assim o fez de olho no prêmio oferecido pelo governo da França a quem fosse capaz de fazer durar por mais tempo a ração militar nos campos de batalha. Sua proeza foi contada em livro chegado às mãos do comerciante inglês Peter Durand que, em 1810, patenteou o processo de conservação, desta vez, em latas de estanho. O diabo é que isso envolvia a aplicação nociva de chumbo.

É muito comum ouvirmos sobre as Avós. E sobre o Avôs? Nem tanto. Avó é aquela figura de uma segunda mãe, docemente acolhedora, ...

avo avos netos casa de vo
É muito comum ouvirmos sobre as Avós. E sobre o Avôs? Nem tanto.

Avó é aquela figura de uma segunda mãe, docemente acolhedora, que tem a maestria de preparar as guloseimas preferidas de cada neto; que oferece um colo acolhedor; que é advogada e dá guarita contra os castigos pelas travessuras feitas. Presentes? Não precisam de data. Vó simplesmente vê e imagina a alegria deles ao receberem a mais boba das lembrancinhas.

A vida é um presente precioso, cheia de altos e baixos, momentos de alegria e desafios. Muitas vezes, nos encontramos em situações dif...

perseveranca esperanca
A vida é um presente precioso, cheia de altos e baixos, momentos de alegria e desafios. Muitas vezes, nos encontramos em situações difíceis em que pensamos em desistir. No entanto, é importante lembrar que a força está dentro de nós.

Uma data que não esqueço. No dia 5 de fevereiro de 1975, publiquei minha primeira crônica no jornal O Norte. Um texto curto. Falava ...

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Uma data que não esqueço. No dia 5 de fevereiro de 1975, publiquei minha primeira crônica no jornal O Norte. Um texto curto. Falava de uma viagem à Serraria, onde amanheci depois de quatro anos de ausência. Um texto telúrico, recheado de saudades.

“ A ideia é trazer um pouco desse caminho cultivado por muitas mãos: das mestras que tivemos o prazer de compartilhar experiências, da...

A ideia é trazer um pouco desse caminho cultivado por muitas mãos: das mestras que tivemos o prazer de compartilhar experiências, das mulheres que participaram de nossas oficinas de percussão e que nos ensinam a cada conquista por elas alcançadas, pelas manifestações culturais afro-brasileiras que são o norte de nossa estrada(As Calungas)

Tenho um tambor dentro de mim. Digo isso porque, desde menina, não podia ouvir um Ala Ursa que queria seguir atrás. Aquele som, mais a liberdade de sair batucando pelas ruas e anônima, muito me tocavam lá dentro. Literalmente. Sou do Carnaval. Adoro. Muito mais do que o São João, como preferem outros. Mas no meu tempo, como dizem os mais velhos, não tínhamos o que hoje se apresenta. O máximo era o Corso, no Centro, e eu me conformava com o mela-mela, as lança-perfumes e o pouco que brinquei nos Clubes. Mas, nos salões da AABB e Cabo Branco, eu queria sumir entre os confetes e fazer os passos do frevo como hoje vejo no Recife. Deus sabe o que faz! Não fosse o mundo pequeno em que vivia, acho que eu teria dado para passista, se tivesse nascido no Rio. Na Mangueira, (fui uma vez num ensaio oficial e tremi nas bases). Ou no Acho é Pouco, em Olinda, onde brinquei no final dos anos 70 e começo dos 80. Ladeira abaixo.

Tenho guardada na intimidade do ser a essência divina que me deu vida, como a me fazer, constantemente, recordar a origem de tudo. ...

deus interior consciencia plenitude

Tenho guardada na intimidade do ser a essência divina que me deu vida, como a me fazer, constantemente, recordar a origem de tudo.

Sou um ser extrassensorial, imaterial, imortal…