“O maior paradoxo da atualidade é que vivemos num mundo inundado de informação, mas sedento de conhecimento.”
Essa afirmação foi atribuída a Jack Welch, presidente da General Electric. Ela incita-nos a refletir sobre a nossa situação na sociedade pós-moderna, na qual o denominado setor quaternário ganha espaço.
Após a clássica estruturação da economia nos setores primário, secundário e terciário, decorrente dos estudos do economista inglês Colin Clark (1905-1989), precisamos admitir que novo setor econômico desponta no cenário nacional e internacional, revolucionando conceitos e paradigmas. A ciência, a tecnologia e a informação são as responsáveis pelas grandes e céleres transformações sociais, econômicas, artísticas e culturais dos últimos tempos.
Após a clássica estruturação da economia nos setores primário, secundário e terciário, decorrente dos estudos do economista inglês Colin Clark (1905-1989), precisamos admitir que novo setor econômico desponta no cenário nacional e internacional, revolucionando conceitos e paradigmas. A ciência, a tecnologia e a informação são as responsáveis pelas grandes e céleres transformações sociais, econômicas, artísticas e culturais dos últimos tempos.
Julius Drost
A globalização da economia trouxe inúmeros benefícios ao desenvolvimento dos povos de todo o planeta. A perspectiva visionária do sociólogo canadense Marshall McLhuan (1911- 1980), que já na década de 1950 afirmava ser o mundo uma aldeia global, pode ser vista nitidamente com a evolução das tecnologias de informação e comunicação.
Marshall McLhuan (Edmonton, Canadá 1911-1980)Cbc Still
A globalização, por outro lado, revelou as enormes diferenças existentes entre as diversas realidades e transpareceu as injustas desigualdades ainda prevalecentes em boa parte dos cerca de 200 países existentes no mundo. Principalmente, em territórios do continente africano e da América Central, classificados como países de terceiro mundo, onde o índice de pobreza encontra-se abaixo da média admissível para a dignidade humana.
Jordan Opel
As perguntas são complexas, exigindo ampla análise para que os esclarecimentos sejam realizados a contento. Gostaríamos que as respostas fossem afirmativas, mas infelizmente, ao menos por ora, elas tendem a ser negativas.
Sumariamente, afirma-se que o progresso é constante e irreversível, mesmo que sob abordagem sociológica a realidade aponte a necessidade de urgentes providências para a resolução de problemas fundamentais, quando parcela da humanidade ainda não consegue atender sequer aos requisitos básicos definidos pelo psicólogo americano Abraham Maslow (1908-1970) em sua conhecida pirâmide da hierarquia de necessidades humanas.
@mundodaadministracao
Já o vocábulo democracia originou-se na antiga Grécia (demo=povo e kracia=governo). É uma forma de governo do povo e para o povo. O termo vincula-se aos conceitos de cidadania, liberdade, livre-arbítrio, livre manifestação popular, vontade do povo.
Philipp Foltz
Quando se diminui o grau de incerteza, o indivíduo sente-se mais seguro. É exatamente essa a finalidade da informação: dar sentido à vida e significado às coisas. Não há, dessa forma, como dissociar informação de significado. A pessoa apenas se torna cidadã quando ela tem condições de fazer livremente as suas escolhas e trilhar o seu caminho pelas opções adotadas. A vida ganha sentido, pois é necessário não só sobreviver, mas viver bem e feliz.
Ben Duchac
Vivemos em um mundo movido à velocidade. Tudo é muito rápido e, cada vez mais, os acontecimentos se dão celeremente. A atualidade é marcada por uma síndrome que se poderia ironicamente denominar com a sigla SEI – a Síndrome do Excesso de Informação –, que nos afugenta a uma correria desenfreada para buscas constantes e insatisfatórias de obter mais e mais, como se abrigássemos em nossa intimidade um “poço sem fundo” que nunca se logra satisfeito com as fugazes conquistas ofertadas pela era pós-moderna, ora em curso.
Buffik
É preciso dar uma pausa, rebobinar o filme da nossa história, ou, randomicamente, acessar o conteúdo informacional e a ocorrência fática que possam ter originado o que hoje praticamente não conseguimos suportar.
Para além da informação, que nos oferta o significado, é indispensável o conhecimento, que promove a interpretação. Entender o sentido de tudo e conseguir interpretar a realidade pode “abrir as portas” aos mais adequados caminhos da felicidade geral.
Yingchou Han
Para que isso efetivamente ocorra, é necessário dar o primeiro passo: fazer com que a democratização da informação deixe de ser um mito e se torne, em definitivo, uma realidade.