Sinónimo de vigor, a bandeira condensa a identidade social, política, religiosa e cultural de um povo, a sua História, o ordenamento, a...

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Sinónimo de vigor, a bandeira condensa a identidade social, política, religiosa e cultural de um povo, a sua História, o ordenamento, a filosofia de vida e uma consciência de nação.

Sempre fui uma pessoa mais do Carnaval e das suas loucuras e batuques. Mas também gostava do São João. E na minha meninice, soltava fo...

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Sempre fui uma pessoa mais do Carnaval e das suas loucuras e batuques. Mas também gostava do São João. E na minha meninice, soltava fogos e depois dançava quadrilha. Com os filhos pequenos, vinha festinha de colégio, fogueira em casa e meninos gostam de bombas. Eu não. Mas até hoje, quando ouço Dominguinhos e Flávio José, me enterneço e aqueles forrós de sanfona boa, já dá vontade de dançar. Mas nunca tive namorado nem marido dançador (A vida está em falta comigo nesse quesito). E forró é dança de parelha. E acho muito lindo ver um casal encaixado a surrupiar pelo salão. Dança sensual e lúdica. Molejo que arrepia.

Fui reencontrar a cidade das minhas relações, amizades, camaradagens ou dos meus respeitos, a cidade por dentro, na releitura de um liv...

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Fui reencontrar a cidade das minhas relações, amizades, camaradagens ou dos meus respeitos, a cidade por dentro, na releitura de um livro da minha estante paraibana, memórias de Haroldo Escorel Borges. E voltei a me ver no que sempre fui sem forçar a natureza: justamente aquilo que na cultura do meu interior brejeiro as comadres e compadres chamam de “uma pessoa dada”, que se dá com todos. Suponho-me entre elas até porque comecei dado a uma família que me acolheu de corpo inteiro.

Três dias depois da chamada “Proclamação da República” o jornal Diário Popular , de São Paulo, publicava um artigo do jornalista para...

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Três dias depois da chamada “Proclamação da República” o jornal Diário Popular, de São Paulo, publicava um artigo do jornalista paraibano Aristides Lobo no qual ele narrava o que havia acontecido no Rio de Janeiro no dia do golpe militar que derrubara a monarquia no Brasil.

      Digamos que foi um sonho Ela era doce, carente Pela segunda vez adolescente E muito assustada Ele descrente sofrido ...

 
 
 
Digamos que foi um sonho
Ela era doce, carente Pela segunda vez adolescente E muito assustada Ele descrente sofrido Desafiava atrevido Ou tudo ou nada.

Sou agraciado com os beijos do mar e as carícias dos ventos. Em mim o tempo se faz história. Como testemunha dos meus dias, p...

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Sou agraciado com os beijos do mar e as carícias dos ventos.

Em mim o tempo se faz história.

Como testemunha dos meus dias, possuo o silencioso Forte de Santa Catarina com passado conhecido e futuro desejado.

Há algumas etimologias encontradiças em obras de referência, que não me parecem adequadas, embora divulgadas de maneira categórica. U...

linguistica etimologia gramatica portuguesa
Há algumas etimologias encontradiças em obras de referência, que não me parecem adequadas, embora divulgadas de maneira categórica. Uma delas é a de que “sincero” teria vindo da expressão “sem cera”. Como as máscaras eram de cera, uma pessoa sincera seria uma pessoa sem máscara, não falsa, natural. Comunga dessa ideia o Dicionário Morfológico da Língua Portuguesa (de Evaldo Heckler, Sebold Back e Egon R. Massing), editado em São Leopoldo pela Unisinos, em 1984. Em latim, cera é feminino e a preposição sine (sem) exige ablativo. Não sei como se daria a transformação de uma locução adjetiva feminina (sine cera) no adjetivo masculino sincerus, de primeira classe.

Hefestos, constrangido, prende Prometeu; Poder vigia implacavelmente o trabalho; Violência apenas acompanha o desenrolar dos fatos, sem...

prometeu mitologia insidia poder
Hefestos, constrangido, prende Prometeu; Poder vigia implacavelmente o trabalho; Violência apenas acompanha o desenrolar dos fatos, sem proferir palavras ou realizar qualquer ação; Prometeu, acorrentado, lamenta o seu destino trágico. Eis o que poderia ser uma síntese do Prólogo de Prometeu acorrentado, tragédia de Ésquilo.

“Campina Grande, Deus te colocou nos píncaros da Borborema para mais perto do céu contemplar o bordado azul dos teus horizontes.” ( A...

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“Campina Grande, Deus te colocou nos píncaros da Borborema para mais perto do céu contemplar o bordado azul dos teus horizontes.”
(Alcides Carneiro)

Localizada no Planalto da Borborema (Serra da Borborema, ou Planalto Nordestino, Borborema, originário do Tupi: ybymbore’yma, terra sem habitantes) nascida de um aldeamento de índios Ariús, a atual Campina Grande se consolidou como povoado com a chegada do Capitão-Mor das Fronteiras das Piranhas, Cariri e Piancó, o nobre português Teodósio de Oliveira Lêdo, no primeiro dia de dezembro de 1697. Teodósio saiu da região do rio São Francisco, na Bahia, e adentrou a Paraíba pelo alto sertão para tomar posse das sesmarias que ficavam ao longo do Rio Paraíba e média 275 km (50 léguas) de cumprimento por 55 km (10 léguas aproximadamente) de largura.

Desde a estória do dia em que choveu merda, passando pelo casal que fugiu levando a porta da casa por teimosia da esposa e chegando à ...

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Desde a estória do dia em que choveu merda, passando pelo casal que fugiu levando a porta da casa por teimosia da esposa e chegando à maravilhosa estória de Justiniano, que alimentou Deus e jogou baralho com o diabo ganhando todas as almas do inferno, minha infância foi absolutamente diferente das infâncias das pessoas com quem conversei sobre essas estórias. Será possível que nenhum de vocês teve uma avó parecida com Dona Batistinha, que iluminava meus primeiros anos com o inimaginável para quem limitou-se a João e Maria, Rapunzel e outros que tais?

Não apenas me disseram onde eu encontraria aquele infeliz, mas, ainda, que mesa de bar ocupava. Éramos jovens quando, felicíssimo, com ...

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Não apenas me disseram onde eu encontraria aquele infeliz, mas, ainda, que mesa de bar ocupava. Éramos jovens quando, felicíssimo, com um riso de orelha a orelha, ele me fez conhecer a posterior razão do seu padecimento: uma morena bonita com olhos de onça. Ninguém, antes nem depois dela, causou-me tão má impressão no ato das apresentações.

      Aragem Margem Ar E o tempo Mergulha Ergue As flores Cores Florestas As réstias Dentro da Mata

poesia paraibana antonio aurelio cassiano
 
 
 
Aragem Margem Ar E o tempo Mergulha Ergue As flores Cores Florestas As réstias Dentro da Mata

Recentemente foi publicado, em Vitória, um livro de poesias com o título assaz insólito: O mais Eu de todos em mim vive me desconhecen...

morador de rua sem teto mendicancia jorge elias neto vitor nogueira
Recentemente foi publicado, em Vitória, um livro de poesias com o título assaz insólito: O mais Eu de todos em mim vive me desconhecendo. Tal livro, de autoria do poeta Jorge Elias Neto e do fotógrafo Vítor Nogueira descortina a miséria nas ruas da capital.

Nos últimos anos, o mundo tem sido palco de conflitos armados que refletem não apenas disputas territoriais, mas também a complexidad...

refugiados siria guerra conflito
Nos últimos anos, o mundo tem sido palco de conflitos armados que refletem não apenas disputas territoriais, mas também a complexidade das relações internacionais em um cenário onde a tecnologia bélica avança a passos largos. A guerra, uma constante na história da humanidade, parece ter se tornado ainda

      Noite maior Uma noite como aquela, Uma entre tantas, mas eterna, Única em sua plenitude, Plural em suas consequências...

poesia paraibana helder moura
 
 
 
Noite maior
Uma noite como aquela, Uma entre tantas, mas eterna, Única em sua plenitude, Plural em suas consequências. Hoje, na imensidão do tempo E longitude dos mares ao norte, Sinto que a distância altera o sentido. Serei eu o mesmo que fui ontem? Serás tu em que penso todos os dias? Seremos nós o que sentíamos ser? Quem saberá todas as respostas?

Recorro às palavras do mestre Villas-Bôas Corrêa quando abordava sua trajetória de jornalista, uma história de quase meio séc...

rubens nobrega memorias batente literatura jornalismo paraibano
Recorro às palavras do mestre Villas-Bôas Corrêa quando abordava sua trajetória de jornalista, uma história de quase meio século de atuação da Imprensa do Rio de Janeiro, para falar do livro que o amigo Rubens Nóbrega publicou recentemente, intitulado “Memória do Batente”, mas que gostaria de ter denominado de “Memória de um tradutor de telegramas”.