Aragem Margem Ar E o tempo Mergulha Ergue As flores Cores Florestas As réstias Dentro da Mata

Não há morte fora do tempo

poesia paraibana antonio aurelio cassiano
 
 
 
Aragem Margem Ar E o tempo Mergulha Ergue As flores Cores Florestas As réstias Dentro da Mata E a imensidão De vidas Umas provendo as outras…

Do caos A cor Rocas Em movimento Fios Finos A trama Se apresenta A alegria chega São flores Porque é primavera

Diga Que tudo É amor As mãos Se dando Para salvar da fome O miserável Que a fotografia É linda Cheia de cores e saudades E amores que se perderam Que a luta não é por poder Mas por pão Casa Naco de terra Água e agonia Um canto pra dormir Morar Namorar Amar Ser gente Sonhar com um mundo melhor Diga Mundo Que é possível...

Não sei das coisas Que não Acabam Então de todas Que sei elas Doem Sei dos dias Das cores que desbotam E a comida que acaba Da cerveja Da festa Do castigo Sei dos dias Idos de espera E fim Mas sei do refazer Porque a dor Pra doer tem que ser de novo

Como uma pancada Da arrebentação Contra a Cais Como a lua plena Pela madrugada Estradas e luz E as memórias Plantadas No chão O homem cava Sua trilha E morre no tempo Não há morte Fora do tempo O homem é maior numa segunda-feira O homem é memória De si no tempo E sabe que morrer é se espichar O homem come o que dá A Terra Ele espera a sua hora de ser comida Ele sabe Que também É por causa da comida O homem É filósofo E bobagem É lindo E goza E morre Eu sou a metáfora Dos seres que fazem guerras Quando luto por um orgasmo sozinho O fim do mundo Chegou E brindamos De resto Tudo o que já sabíamos Fazer desde a eternidade: Guerras Mortes Poder Jesus desistiu No final E nós?

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  1. 👏👏👏👏👏👏👏👏🙏🙏🙏🙏♥️♥️♥️♥️♥️♥️♥️🍷✂️

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