Em 1957, Virginius da Gama e Melo publicou no Jornal do Commercio, Recife, quatro artigos sobre José Américo de Almeida. Os três primeiros trazem a data de 26/05/57, 07/07/57 e 14/07/57. O quarto é de 25/11/62. Esses artigos foram reunidos e publicados no livro Estudos Críticos (João Pessoa: Editora Universitária/UFPB, 1980). Uma nota explicativa de Paulo Melo e um breve comentário de Gonzaga Rodrigues antecedem os textos que englobam, além de José Américo, Freyre, Zé Lins e Graciliano, todos escritores nordestinos.
Os demagogos sempre foram figuras presentes na história da humanidade, especialmente em tempos de crise e incerteza. Com uma habilidade excepcional para manipular as emoções das massas, eles se aproveitam da fragilidade humana para conquistar poder e influência. A demagogia, que se baseia na retórica persuasiva e na exploração dos medos e desejos do povo, é uma ferramenta poderosa que pode moldar sociedades inteiras.
Em meu livro “Ensaio sobre a mulher com temporânea” eu gostaria de que vozes de outras mulheres fossem ouvidas. Por isso achei conveniente pedir a permissão da escritora Martha Medeiros para publicar naquele ensaio esse seu texto maravilhoso. Espero que as queridas leitoras também concordem comigo. Prestem bastante atenção no que ela fala sobre A segunda juventude. Uma fase da vida de todo ser humano, seja homem ou seja mulher, que tenha o privilégio de chegar até ela.
Já estou naquela fase da vida em que não posso deixar certos registros para depois. Quem está mandando no meu pedaço é o “agora” e o “depois” está, para quem quiser saber, perdendo espaço todos os dias. Sendo assim, como tudo para mim é urgente, resolvi abrir o baú de minhas memórias e tirar algumas coisas de lá. Quando as escrevemos e depois as publicamos, eternizamos lembranças.
“Os ‘loucos’ são os que acreditam em si mesmos, que amam seus personagens mais do que a si mesmos, pois eles se transformaram, sem saber, em personagens de si próprios”. (Christian Dunker e Cláudio Thebas, em O Palhaço e o Psicanalista)
Ando pelas ruas da cidade de Monteiro depois do passeio pelas páginas do filósofo José Rafael de Menezes e pela poesia de Pinto do Monteiro, sendo alimentado pelo sopro da cultura do lugar para misturar com o lirismo de Serraria.
Fazendo uma revisão retrospectiva, sob a temática que estamos trazendo a baila, encontramos um artigo na revista britânica LANCET, umas das revistas médicas de maior prestígio e credibilidade na cardiologia universal, publicou um estudo que considerei importante pelo número de pacientes envolvidos(135 mil), onde o mesmo submeteu os pacientes em questão, a dietas com maior teor de gorduras as quais segundo o estudo, não estaria fortemente vinculados a uma maior mortalidade cardiovascular. Para a curiosidade
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dos cardiologistas de visão ortodoxa, o fato do referido estudo relatava que o uso de carboidratos seriam, os maiores responsáveis por complicações cardiovasculares graves.
Dias desses, fui a uma feirinha de artesanato, e no meio de cadernos feitos à mão e velas aromáticas, dei de cara com algumas bancas recheada de discos de vinil — Gal Costa, Beatles e até trilhas sonoras de novelas antigas. Ao lado, camisetas com estampas de desenhos dos anos 90, chaveiros
No programa desta noite, vi que apareço como professor. Achei adequado e oportuno. Falar em escritor esconderia uma qualificação mais condizente com o meu trabalho, e por meio da qual me reconheço. A escrita sempre apareceu como uma atividade complementar aos estudos e às leituras para o desempenho em sala de aula.
As reflexões sobre o amor do filósofo, filólogo, crítico cultural, poeta e compositor alemão Friedrich Wilhelm Nietzsche (1844–1900) podem ser agrupadas em três eixos: a crítica ao amor romântico-religioso; o amor como manifestação da vontade de potência; e a proposta de um amor afirmativo, trágico e autêntico. O pensador germânico propõe uma forma de amar livre de ilusões e submissões. Para Nietzsche, o amor deve brotar da afirmação da vida — mesmo quando esta se manifesta em suas expressões mais sofridas.
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Amar é também um exercício de liberdade e uma arte de viver com autenticidade, promovendo um processo contínuo de autossuperação. Nesse sentido, o amor se torna uma força capaz de transformar o embrutecimento humano, conduzindo o indivíduo ao autocuidado e a uma vida mais intensa em todas as suas dimensões — inclusive na imperfeição. O amor, portanto, pode ser trágico, mas é justamente nessa tragédia que se revela a beleza do próprio "sim à vida".
“Morte, morte, morte, que talvez seja o segredo desta vida”Raul Seixas (Canto para a minha morte, 1976)
Oitenta. Essa seria a idade a ser comemorada hoje. Raul Santos Seixas nasceu, pois, a 28 de junho de 1945 e, menos de três meses depois, terminava a segunda guerra mundial (considerado o ato de rendição formal do Japão, em 2 de setembro).
Com atraso, soube da homenagem que o Pôr do Sol Literário prestou ao querido amigo Chico Viana. Teria comparecido se tivesse sabido a tempo. E certamente teria gostado de abraçá-lo e de ouvir as palavras de saudação de Hildeberto, que, estou certo, falou por todos os presentes com o talento de sempre. Uma ocasião memorável da qual gostaria de ter participado. Um preito justíssimo ao qual apreciaria ter me associado presencialmente.
Parafraseando Cecília Meireles, houve um tempo em que a minha janela se abria para a atividade como pastor à frente de uma modesta igreja reformada. Como na vida de Vincent Van Gogh, a experiência pastoral ficou para trás, com a diferença de que depois Van Gogh virou Van Gogh e eu continuo a ser apenas eu.
Sinónimo de vigor, a bandeira condensa a identidade social, política, religiosa e cultural de um povo, a sua História, o ordenamento, a filosofia de vida e uma consciência de nação.
Sempre fui uma pessoa mais do Carnaval e das suas loucuras e batuques. Mas também gostava do São João. E na minha meninice, soltava fogos e depois dançava quadrilha. Com os filhos pequenos, vinha festinha de colégio, fogueira em casa e meninos gostam de bombas. Eu não. Mas até hoje, quando ouço Dominguinhos e Flávio José, me enterneço e aqueles forrós de sanfona boa, já dá vontade de dançar. Mas nunca tive namorado nem marido dançador (A vida está em falta comigo nesse quesito). E forró é dança de parelha. E acho muito lindo ver um casal encaixado a surrupiar pelo salão. Dança sensual e lúdica. Molejo que arrepia.
Fui reencontrar a cidade das minhas relações, amizades, camaradagens ou dos meus respeitos, a cidade por dentro, na releitura de um livro da minha estante paraibana, memórias de Haroldo Escorel Borges. E voltei a me ver no que sempre fui sem forçar a natureza: justamente aquilo que na cultura do meu interior brejeiro as comadres e compadres chamam de “uma pessoa dada”, que se dá com todos. Suponho-me entre elas até porque comecei dado a uma família que me acolheu de corpo inteiro.