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As lágrimas da imortalidade

Dia de eleição na Academia Paraibana de Letras é muito gostoso. Uma oportunidade para a confraternização, e confraternização é reunião de amigos. Andamos cada vez mais distantes, portanto, viva a oportunidade dos reencontros. Fui com meu filho Germano, que também é cronista, e gosta muito da Academia.

E vamos á eleição: Dois candidatos fortes para ocupar a cadeira deixada pelo nosso Wellington Aguiar: o erudito Evandro da Nóbrega e o jornalista Abelardo Jurema. O desfecho foi a vitória de Abelardo que, quando ouviu o resultado do pleito, dando-lhe maioria, chorou, copiosamente, comovendo a todos. E disse mais Abelardo: estou feliz por que mais uma vez estou perto do meu pai, pois, como se sabe, o Ministro Abelardo Jurema, há muito que se imortalizou.

Aquelas lágrimas que molhavam o rosto do nosso escritor e colunista-mor, podemos classificar de “lágrimas da imortalidade. E bonito foi o abraço que Evandro deu no candidato vitorioso.

Repito: foi uma beleza a eleição. De parabéns a comissão julgadora, dirigida por Ramalho Leite, e de parabéns a bela administração que Damião está realizando, na Academia.

O nosso arquiteto Germano, encantado com o clima de confraternização, elogiou os ambientes da Academia, e foi convidado por Gonzaga Rodrigues para ver de perto o Memorial Augusto dos Anjos, criado na sua gestão como presidente daquela casa de cultura.

Valeu a presença de José Mário Silva, que veio de sua Campina Grande para cumprir o dever previsto pelo Estatuto.

Lembremos de que o importante numa eleição é a oportunidade de uma confraternização entre os imortais. E não faltou a mesa cheia de deliciosas guloseimas.

Mas, o comovente mesmo foram as lágrimas de Abelardo, comprovando sua reconhecida sensibilidade. Lágrimas da imortalidade.

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