Em quatro esquinas me encontro. No centro delas me perco. Continuo sem saber por qual delas seguir. Razão chama para a...

Encruzilhada

encruzilhada espinho duvida amor
 
 
 
Em quatro esquinas me encontro. No centro delas me perco. Continuo sem saber por qual delas seguir. Razão chama para as certezas. Urgência se faz necessário. Sinto ser o certo fazer, enquanto ainda sou capaz. Imaginação fala para seguir a estrada dos sonhos. Lá encontrarei uns encolhidos… outros espremidos. Há tanto tempo guardados, esquecidos. Aquela lá, a da paixão, mostra exuberância, porém com a flor da finitude prestes a desabrochar. Deveria me contentar e de verdade embarcar naquela última, da realidade. A que não possui muita paixão e sonho, nem mesmo tanta razão. Que é ornada de flores e espinhos; risos e choros; erros e acertos; vitórias e derrotas; sem abundância insana e nem escassez sofrida; que se apresenta com a medida certa. Mas… qual a medida certa? Cá estou eu em mais uma encruzilhada! Para mim é pouco. Para quem dá é muito. Para quem está de fora é suficiente. Para o universo cumpre a medida certa de cada um — “Só é dado aquilo que se tem.” Hora de decidir e aceitar o resultado! “Alea jacta est!”

encruzilhada espinho duvida amor
Sneha Cecil

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