Meu bisavô, coronel João Mendes, costumava dizer que o espelho mostra o caráter das pessoas. Vendo fotos antigas é possível reconstruir o ...

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Meu bisavô, coronel João Mendes, costumava dizer que o espelho mostra o caráter das pessoas. Vendo fotos antigas é possível reconstruir o retrato escondido no tempo. A fotografia e o espelho ajudam no esboço da reconstrução de fatos guardados na memória, a fisionomia escondida de alguém.

Todo mundo ama Vincent van Gogh. Especialmente agora, que ele está morto e seus ataques de raiva já não envergonham ninguém. Agora, quando...

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Todo mundo ama Vincent van Gogh. Especialmente agora, que ele está morto e seus ataques de raiva já não envergonham ninguém. Agora, quando já não escreve pedindo dinheiro aos parentes, não assedia as primas nem se casa com prostitutas, perde empregos, diz verdades inconvenientes ou tropeça, bêbado de absinto, pelas ruas. Van Gogh comove multidões em 2021. Mas, em 1890, era objeto de riso nas ruas e de fuga dos amigos. Apedrejado pelos moleques, tido como louco por familiares, ninguém o desejava por perto. Desagradável, arrogante, insuportável e fonte de desgosto eram expressões recorrentes para identificá-lo.

Como eras minha, se deixaste de ser? Pouco importa que a lógica diga que tudo que é deixará de ser; ou que o que é só é porque promete que...

Como eras minha, se deixaste de ser? Pouco importa que a lógica diga que tudo que é deixará de ser; ou que o que é só é porque promete que deixará de ser; ou que, na dialética metafísica, o não ser é que dá substância ao ser. Eu não quero esta ciência. Eu preferiria o inteiriço nada, na sua plenitude de não desfazer-se, do que ter-me sentido pleno e hoje ser apenas fragmentos de nada.

O esforço maior tem que ser o de não nos colocarmos como vítimas, em hipótese alguma. Por maior que seja a dor emocional que esteja nos a...

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O esforço maior tem que ser o de não nos colocarmos como vítimas, em hipótese alguma. Por maior que seja a dor emocional que esteja nos abatendo. Expectativas frustradas costumam causar decepções, angústias e inconformismo. Ficamos procurando explicações para a ocorrência que nos surpreende. Aquele sentimento de injustiça que não quer nos desgarrar.

Pensamos descontinuamente e nossa mania de classificação, que nos torna um Homo taxonomicus (olha aí a mania...) nos ajudou a exacerbar e...

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Pensamos descontinuamente e nossa mania de classificação, que nos torna um Homo taxonomicus (olha aí a mania...) nos ajudou a exacerbar essa postura. Segundo Richard Dawkins, a evolução não pode ser pensada descontinuamente (A grande história da evolução: na trilha dos nossos ancestrais). Ele traz como exemplo a famigerada ausência de fósseis intermediários entre os primatas, os chamados elos perdidos.

“Estamos brincando de Deus” – foi o que nos disse, recentemente, um cientista da histopatologia, amigo nosso, ao se referir às incertezas ...

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“Estamos brincando de Deus” – foi o que nos disse, recentemente, um cientista da histopatologia, amigo nosso, ao se referir às incertezas e consequências das vacinas produzidas para nos imunizar contra o vírus corona. Em sua advertida colocação, ele leva em conta os riscos de um experimento que não dispôs do tempo necessário para mais testes de segurança, a exemplo de outros imunizantes historicamente utilizados.

Deus Entra no Jogo Socava as varetas para dentro da boca da caieira com aquela eficiência de quem não exatamente precisa perceber o...

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Deus Entra no Jogo

Socava as varetas para dentro da boca da caieira com aquela eficiência de quem não exatamente precisa perceber o que faz, numa certa e negligente violência (dizendo para si) É muito engraçado você não perde duas partidas seguidas usando baralhos diferentes como é que o segundo dá um jeito de saber onde que você errou no primeiro mas era só o que me faltava deve estar vindo aí por trás um vento forte aposto para empurrar tudo isso para bem longe daqui para ir cair lá na baixa da égua pode apostar eu aposto que isso é só o azar da velha que Gaguinho trouxe com ele é muito bom esse meu amigo um bom menino mas trouxe o azar da velha E alguns momentos depois gritava para o garoto, este ainda aturdido com os estrondos e num certo estado de surpresa perdurante, congelada por certa prontidão de espírito para obedecer ordens, fossem lá quais fossem
Corra para casa vá para casa E o menino dando uma meia volta desnecessária, numa menção equivocada do caminho, mas em seguida correndo na direção certa e agora procurando concentrar o olhar na barreira que tinha para escalar Pegue a panela E parando no meio dela, voltando para pegar Tome a tampa E agora novamente a subir, mais lentamente agora, porque não dispunha de braços livres para equilibrar-se, e escutando a voz alta e ainda em meio dos trovões gritando como que uma desculpa Senão tu apanha uma doença e tua tia vai e põe a culpa em mim.

O Espírito Santo sempre foi um Estado sui generis. Visto como Estado de “passagem” para o Nordeste e de parada para abastecimento para os ...

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O Espírito Santo sempre foi um Estado sui generis. Visto como Estado de “passagem” para o Nordeste e de parada para abastecimento para os turistas oriundos dos grandes Estados da região Sudeste, em viagem para o litoral baiano. Um Estado quase sem sotaque, um misto de mineiro desconfiado com a malemolência baiana.

No contexto bíblico, o termo “igreja” significa reunião de pessoas. Por esta e outras razões dogmáticas, o correto é que, no acesso a edif...

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No contexto bíblico, o termo “igreja” significa reunião de pessoas. Por esta e outras razões dogmáticas, o correto é que, no acesso a edificações consideradas religiosas, haja sempre portas abertas à liberdade de seus cultores.

O episódio nº 23 da Pauta Cultural entra no ar na ALCR-TV com a participação dos autores, leitores e telespectadores do Ambiente de Leitur...

O episódio nº 23 da Pauta Cultural entra no ar na ALCR-TV com a participação dos autores, leitores e telespectadores do Ambiente de Leitura Carlos Romero.

É a primeira vez que escrevo sobre este tema, mas não a que falo sobre ele, de modo que, para mim, é uma oportunidade de refletir mais sobr...

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É a primeira vez que escrevo sobre este tema, mas não a que falo sobre ele, de modo que, para mim, é uma oportunidade de refletir mais sobre o assunto e organizar melhor meu pensamento a respeito. Esta é certamente uma das vantagens que a escrita tem sobre a fala. Vamos lá.

Um dos efeitos da melancolia é enfraquecer os vínculos associativos que propiciam a representação verbal. O melancólico expressa-se com di...

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Um dos efeitos da melancolia é enfraquecer os vínculos associativos que propiciam a representação verbal. O melancólico expressa-se com dificuldade, como se lhe fosse difícil estabelecer o nexo entre significante e significado. A sua fala é lenta e marcada por claros, ambiguidades, repetições fônicas e lexicais que revelam uma espécie de desestruturação do discurso.

Em minha memória afetiva há algumas Cecílias. Desde uma amiguinha muito bacana dos tempos de escola a uma galinha marrom (vermelha!) que g...

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Em minha memória afetiva há algumas Cecílias. Desde uma amiguinha muito bacana dos tempos de escola a uma galinha marrom (vermelha!) que ganhamos e por semanas nos dadivou com seus ovos diários até virar cozido. Mas Vó, como pode? E Cecília — nome dado por minha irmã — saiu da vida e entrou para história. No entanto, a Cecília de hoje veio de um prazeroso encontro na Livraria do Luiz.

Em aulas de História do curso ginasial aprendíamos sobre o comércio marítimo de iguarias nas Índias. O que não imaginávamos é o que existi...

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Em aulas de História do curso ginasial aprendíamos sobre o comércio marítimo de iguarias nas Índias. O que não imaginávamos é o que existia por trás desse comércio. Já naquela época a troca de excedentes de produção existia de fato, mas em fase embrionária (um pouco mais tarde oficializada) do mercado de ações. Através da Companhia Holandesa das Índias Orientais com sede na Bélgica o comércio era monopolizado. Havia também a mesma Companhia, explorando todo o lado do Ocidente (Companhia das Ìndias Ocidentais).

Quando o pregão dos jornaleiros anunciou, naquela manhã de maio de 1946, a morte do poeta, compositor, cantor, violonista e teatrólogo Cat...

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Quando o pregão dos jornaleiros anunciou, naquela manhã de maio de 1946, a morte do poeta, compositor, cantor, violonista e teatrólogo Catulo da Paixão Cearense, a tristeza se espraiou por todo o Rio de Janeiro, dos subúrbios distantes, onde morava o artista, aos bairros nobres da cidade. As biroscas e botequins humildes e os salões aristocráticos se igualaram no sentimento pela perda do poeta maranhense.

Rua Barão de Jaguaripe, Ipanema, Rio de Janeiro. Não recordo o número do apartamento. Só sei que lá fui levado pelas mãos amigas de Gilber...

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Rua Barão de Jaguaripe, Ipanema, Rio de Janeiro. Não recordo o número do apartamento. Só sei que lá fui levado pelas mãos amigas de Gilberto Mendonça Teles.

Dou com a televisão propagando o amanho de uma família de pequenos agricultores, creio que dos nossos tabuleiros mais próximos, empenhada n...

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Dou com a televisão propagando o amanho de uma família de pequenos agricultores, creio que dos nossos tabuleiros mais próximos, empenhada no cultivo da mangaba. E me ocorre uma lembrança com tudo para ser exagero: a nervosa euforia de Ari Cunha, calmo e veterano editor do Correio Brasiliense dos anos 70, vindo atrás das mangabas de feira que ele papava direto do balaio, sem afrouxar a gravata, instantes depois de deixar a pista do aeroporto Castro Pinto.

A função precípua do Mito era elaborativa! Thânatos e Eros são seres mitológicos do panteão helênico, cuja representatividade simbólica de...

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A função precípua do Mito era elaborativa! Thânatos e Eros são seres mitológicos do panteão helênico, cuja representatividade simbólica denota aspectos da vida humana, conferindo-lhes sentidos.

ENTRE VERSOS E TINTAS Gosto de me perder, De alhear-me do mundo real E penetrar o portal Do meu universo ideal. O me...

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ENTRE VERSOS E TINTAS
Gosto de me perder, De alhear-me do mundo real E penetrar o portal Do meu universo ideal. O meu mundo é composto De versos e tintas. Palavras soltas, Cores infinitas. Colho as palavras, Como quem colhe as flores da primavera, E compõe um lindo ramalhete. Escolho as tintas, Como quem se apodera das cores do arco íris, Em uma linda quimera. Assim me perco entre versos e tintas. E pinto a poesia que brota de mim, Em imagens, Poemas... É assim que eu me mostro, Gosto de me perder, Para que assim eu me encontre, E fique assim de alma serena. DIAS DE SOL
Ultimamente, os dias têm sido de Sol. E as manhãs claras, estivais, Trazem-me a sensação de alegria, De calmos domingos ensolarados. As flores multiplicam-se, Como beijos dos enamorados, E alegram a paisagem, Antes sombria. Eu caminho por entre as flores, Sentindo a poesia me tomar, E bailo ao som de uma canção sussurrada. Enterneço-me com as rimas de amor. Adiante, sei que nuvens férteis Observam-me a dança, Todavia não temo mais a procela, Porque, a alma anda iluminada. O chover quando vier, Fertilizará o solo do sentimento, E as raízes de amor, Haverão de mais aprofundar-se Neste coração de verão. EQUILIBRISTA
Coloco meu coração Na palma da tua mão E deixo que me leves Aonde teu sonho vai. Fico assim: Equilibrando-me, Entre os teus sorrisos, Entre o piscar de teus olhos, E agarro-me às lembranças, Para que a realidade Não me jogue ao chão. Caminho na corda bamba Entre o real e o ideal. E o vento me balouça. E de longe vem uma música Que me faz dançar. E como bailarina, Rodopio, E deixo-me levar, Pela alegria, Em um longo “pas de deux” Em que me acompanha a poesia, Na grande aventura do amar. DUALIDADES
Eu troco palavras com meu silêncio. Caminho rumo a lugar nenhum. Navego célere em mar de calmaria. Busco o luar na noite do Nadir, Escondo-me da luz do meio-dia. Encontro a realidade na fantasia. Embriago-me na gota dágua, No vinho encontro lucidez Sacio-me de nada comer. Danço sobre minhas lágrimas, Enfrento a tormenta sem medrar. Extraio coragem da minha tibiez. Sou feita de antíteses, São muitos os contrários, São tantos os mistérios. Que vez em quando, Quedo-me a buscar em meus escaninhos, Onde foi que perdi a chave de mim. DELICADEZA
É como a pétala da flor, Bela e frágil como a asa da borboleta. Suave como a brisa da manhã. Macia como a seda chinesa. Assim, quero para mim Toda delicadeza. Que a música seja prece Em meus ouvidos, E que as palavras fluam dos meus lábios, Como finas bolhas de sabão, Que eu possa caminhar nas nuvens E que meus passos sejam leves, Macios como puro algodão. E que meus olhos possam contemplar Todas as flores e as cores que a Natureza Possa em sua mágica tela pintar. E que minhas mãos reproduzam essa beleza, Na arte, na vida, no servir e trabalhar. E que eu conheça os sabores, Do doce ao salgado, Do amargo ao suave, E que assim tempere, Na medida certa, o amor Que eu puder dar. Quero beber da Vida, E conhecer todas as cores e sons, Entendendo a sua delicadeza, E assim, tornando-me leve, E que eu me transforme em luz Que brilhará no peito De todos a quem eu puder me dar. CLARICE E EU
Clarice tão forte, tão intensa, tal imortal! Eu, poetisa pequena, lírica, quase banal... Clarice e eu Ela me estende a mão, E me coloca agora sob a sua proteção. Clarice é do conto, romances, rompantes! Eu navego na poesia, Sou tímida, introspectiva, porém, nunca vazia. Clarice me conta o conto, Eu trago o poema pronto. Clarice é intrigante, atemporal, fascinante! Não economiza a vida, sorve-a, mexe na ferida! Eu, poetisa fascinada, Absorvo a poesia como o elixir da vida, E no lirismo puro, procuro curar minhas feridas. Clarice e eu, Em tempos diversos, Em estilos diferentes, Em pontos que se tocam, Realidade presente. Clarice e eu, Uma nova aventura, Um novo caso de amor, Encontro na Literatura, Na poesia mais pura, Na Hora da Estrela, Nas asas de um condor! ADORÁVEL
Eu diria que você é assim, adorável. Como um céu azul de primavera, Como o campo depois da chuva, Como o mar numa manhã de sol. Eu diria que você é puro charme, Como as bolhas que espocam do champanhe, Como uma tarde em Paris, Como fino jazz em um vinil verdadeiro. Eu diria que seu olhar azul capta a beleza, Você navega seu mundo com firmeza, E tem consciência de tal poder. Eu diria que a arte te pôs no mundo, E você o saboreia livremente, Apreciando o seu gosto profundo.

Estávamos participando de um seminário de Yoga com o ilustre professor Hermógenes , quando escutei sua explanação sobre doença psicossomát...

ambiente de leitura carlos romero cronica conto poesia narrativa pauta cultural literatura paraibana marco granjeiro Lima Espiritismo Yoga ioga meditacao conhece-te a ti mesmo socrates joanna de angelis
Estávamos participando de um seminário de Yoga com o ilustre professor Hermógenes, quando escutei sua explanação sobre doença psicossomática. Ele nos explicou que se tratava de uma patologia cuja origem encontrava-se nos conflitos da mente (psique) e que reverberava no corpo (soma). Citou vários exemplos de pessoas que o procuravam, com um nível de ansiedade tal, de medo, de ressentimentos, de culpas, que os seus órgãos físicos gritavam em busca de ajuda.