Parte 2: Paris Desde a juventude que uma das minhas canções francesas prediletas é "Dimanche à Orly", na voz de Gilbert Béc...
Avant-première na Europa (2)
“A narração transcorre pela pessoa que recebeu diretamente e em circunstâncias que ignoro, a confidência dos principais personagens deste...
Aurélia e Seixas
José de Alencar
Sabe quando você pensa no quanto já viveu e surge aquele pensamento de dúvida sobre o quanto existe para viver mais? Estou assim, ocupando...
Ando tão à flor da pele
Microconto, miniconto ou nanoconto são como uma tentativa de drible no futsal: tento fazer no menor espaço possível e, na maioria das veze...
Minicontos
Histórias não obrigatoriamente nasciam de cordel fictício ou repassador de notícias, ou de almanaque ibérico abarrotado de mitologia mour...
Maria, pede chuva
A degradação como espetáculo. É o que me vem à mente quando me deparo com essas maratonas impostas a participantes de programas de tevê, t...
A noite dos desesperados
A pandemia amedronta, foge ao controle, e outras doenças agravam-se com ela. Angústia, desespero, pavor, depressão, estupidez, maldade ou ...
Vamos nos unir enquanto é tempo!
O IBGE editava, até 2019, uma revista de poucas páginas, RETRATOS, dirigida aos jovens, que traduzia o essencial para o universo de inter...
A revistinha do IBGE
São quatro anos de silêncio, sem o riso de Cristovam Tadeu. Num sábado sem graça, o humorista, cartunista e jornalista foi encontrado sem ...
Cristovam agora é silêncio
ELEGIA Ainda não sonhei contigo. Deus não me deu o castigo De enganar-me o coração Com uma triste ilusão. Sabe que, clareando o dia E es...
A flor do pomar
Ainda não sonhei contigo. Deus não me deu o castigo De enganar-me o coração Com uma triste ilusão. Sabe que, clareando o dia E estando a casa vazia, Seria ver-te voltar E recuperar o lar Para ir embora outra vez. Seria pior, talvez, Uma comoção mais forte Que o dia de tua morte.
José Américo de Almeida
Muito antes de ver esse filme ( Sob o Sol da Toscana , 2003), já era fascinada por conhecer a Toscana. Em 1975 fui a Florença pela primeir...
Sob o sol da Toscana
Tempos depois, fiz outro pouso em Florença. Saimos de Milão e, em pouco mais de uma hora, estávamos em frente ao Duomo — aquela catedral de mármore verde e branco —, à Santa Maria Del Fiore, ao Palácio Velho, ao Batistério de S. João e ao Campanário de Giotto, que nos deixaram surdos... para não dizer mudos, diante de tamanha beleza. Sem esquecer de um olhar mais atento às Portas do Paraíso, às ruelas, mercados, de comprar uma bolsinha de couro, e de estar em um museu a céu aberto, com a lua cheia sobre o rio Arno e a Ponte Vecchio,
Dizem que a paixão cega, por isso é recomendável antes de se apaixonar fazer um rigoroso exame de vista. Isso não assegura que você vá esc...
Considerações heterodoxas sobre a paixão
De Pedra Lavrada, no Cariri paraibano, para Moscou. Dá para imaginar? Pois é. São muitos quilômetros. E não é só a distância espacial ... ...
Paulo Bezerra: encontro marcado com Dostoiévski
Há um tempo para os vivos e há o tempo dos mortos. Enquanto tentamos dilatar ao máximo o ínfimo tempo da consciência, o outro — o nada...
O eclipse do absoluto
Enquanto tentamos dilatar ao máximo o ínfimo tempo da consciência, o outro — o nada — já se apresenta distendido a infinita e desesperadora potência.
Mas como poderíamos nos aproximar dos artifícios lançados por nossos contemporâneos para combater e distorcer esta verdade? Poderíamos partir da idéia de uma nova, e talvez transitória trindade. Não a santíssima trindade e suas implicações doutrinárias e cosmogônicas,
Repentinamente o planeta silenciou, obrigado por uma pandemia que impôs medo à humanidade. No isolamento social a que estamos obrigados vi...
Mensagens silenciosas do coronavírus
Faz bem o poeta em escutar as suas vozes interiores, vozes “esquizofrênicas” * sem as quais o poema seria pautado simplesmente a partir...
Paganíssima Trindade
Tempos apressados estes que estamos vivendo... Ontem, só eu e Nanego em casa, olhando para a noite, linda, majestosa, pensei “sou livre! P...
No domingo de mais uma Páscoa
Jacob Bittencourt (ou Jacob do Bandolim como ficou conhecido), falecido em 1969, era considerado um dos maiores instrumentistas do Brasil....
O Gênio avesso da Paraíba
O cinema de Woody Allen representa certamente o que há de mais "genuíno" na arte cinematográfica norte-americana com sotaque nov...
A Rosa Púrpura do Cotidiano
Nós estamos na Semana Santa de 2021, e há mais de um ano vivemos uma crise múltipla na história da humanidade, que nos desestabiliza em t...
Oratório Via Sacra
Muitos buscam na religião um meio de combater a inquietude do presente e fortalecer a confiança no futuro. Para os cristãos, a narrativa da Paixão de Cristo revivida em encenações da Via Sacra é um poderoso estímulo ao restabelecimento da fé. Esse precioso sentimento que tem o poder de proteger e estabelecer a necessária unidade entre corpo e espírito.
Por isso eu achei oportuno relembrar hoje o oratório Via Sacra em que um poema de Waldemar José Solha, minha música e a coreografia de Rosa Cagliani interagem cooperativamente para transmitir mais uma versão dessa história de um poder inigualável.
Estas entrevistas datam do ensaio geral do Oratório, que foi estreado na Semana Santa de 2005, na Igreja de São Francisco, em João Pessoa. Elas estimulam a memória dos processos criativos e interpretativos que moldaram a música e a cena que interpretam o poema Via Sacra, de W. J. Solha, resultando num espetáculo multimídia, sobre o qual ele se refere:
Isto se encontra nas últimas estrofes do cordel que é um verdadeiro canto de esperança e de fé no homem: