S im, está chegando a hora de sairmos dessa encantadora decantada Paris, onde fomos nos meter depois de alguns dias por Luxemburgo e Aleman...

Hora de dizer adeus


Sim, está chegando a hora de sairmos dessa encantadora decantada Paris, onde fomos nos meter depois de alguns dias por Luxemburgo e Alemanha. É final de Primavera e a cidade está apinhada de turistas estrangeiros, que vieram aqui esquecer suas preocupações, seus negócios, e gastar o dinheiro que ganharam.

Mas a vida é assim: uma eterna mudança. Agora é fazer um balanço, por sinal muito positivo. Sempre aprendemos nas viagens. E inevitavelmente chegamos à conclusão de que quatro coisas são importantes para as cidades: calçadas pavimentadas, arborização, silêncio e iluminação.

Esta Paris reúne todas estas qualidades. Seu chão é limpo, há calçadas que são lavadas, diariamente, com sabão, a iluminação é feérica e para onde se viram nossos olhos há um jardim, um canteiro, sem esquecer os parques, com suas árvores, sobretudo os plátanos, que predominam nas ruas parisienses.

Curioso, aqui na Europa, sempre vemos poucas crianças na rua. Informam que as escolas daqui são em tempo integral. Daí, o que predomina na rua é a meia-idade. Ah, como os idosos aqui sabem se divertir, se vestir, participar de todos os eventos. Vi uma senhora já bastante gasta pelo tempo, sozinha num restaurante, e se comportando como uma jovem. Depois, pegou um carro e se mandou. Velho aqui não fica em casa. Parece que tal comportamento é para as cidadezinhas matutas, ainda cheia de preconceitos.

Uma coisa lamentável que sempre me chama a atenção na Europa é o tabagismo. Há muita gente estúpida, que, apesar de tão educada e de tanta revelação negativa da ciência sobre o fumo, continuam engolindo fumaça...

Entre as principais coisas boas está a facilidade de locomoção, hoje chamada de “mobilidade urbana”. Há, nas avenidas, muitas cadeiras de rodas, manuais e eletrônicas, transitando fluentemente. Muitos hemiplégicos aqui encontram todas as facilidades para a sua locomoção. E eu que não sou besta, já adotei as rodas para me mover mais rápido e com mais conforto, graças ao “motorista”, meu filho caçula, Germano.

Agora mesmo estamos chegando na avenida Champs Elysées, que está fervilhando de turistas, que conversam, sorriem, esquecidos de seus problemas. Há pelas calçadas mil atrações, confirmando que Paris é mesmo uma festa.

E lá estão os asiáticos que adoram viajar e comprar nas lojas “Louis Vuitton”. Eles estão em todo lugar. E quase não se comunicam com os outros turistas. Também com aqueles idiomas…

Amanhã, estaremos em Lisboa, cidade que me encantou desde a primeira vez. Ainda bem que não está frio. Eu detesto frio, tanto é assim que tomo o meu banho diário com água quente.

Vamos deixar a capital francesa, a “cidade-luz”, que fica sempre na minha lembrança. Tomara que na viagem de volta, eu fique junto da janelinha do avião para ver Paris, lá em baixo. Um pontinho de terra perdido no Pacífico. Agora é hora de dizer adeus...

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