A professora Ângela Bezerra de Castro chega aos 80 anos cercada dos que têm, na Paraíba, sensibilidade suficiente para compreender a importância do estudo da literatura e dedicação pelas letras.
Não tive o privilégio de ser seu aluno nos bancos universitários, mas carrego o prazer do aprendizado em suas conferências ou conversas amenas.
Não tive o privilégio de ser seu aluno nos bancos universitários, mas carrego o prazer do aprendizado em suas conferências ou conversas amenas.
Ângela Bezerra de Castro, aos 9 anos de idade
Ainda na juventude, Ângela mostrou conhecimentos em salas de aulas, para onde levou o escritor paraibano, a partir do cronista de jornal, e com os alunos debatia os textos. Em todos os momentos, a estes mostrava nova aurora do saber e seus efeitos benéficos à vida.
Educadora de valores espirituais que a arte proporciona, sempre teve o livro como agente principal para o acesso ao saber, acenando ao infinito da leitura como novos caminhos.
Ângela Bezerra de Castro, aos 23 anos, em júri simulado da conclusão do Bacharelado em Direito
Com talento, curou a muitos da cegueira da ignorância, usando a palavra como principal meio de comunicação e de construção da liberdade de expressão.
MDias
Criteriosa, ela é educadora perspicaz, uma grande mulher do pensamento e do coração bondoso, que há anos ensina os caminhos para a leitura, com indicações precisas para a composição da narrativa, seja a crônica, romance ou poesia. Cuidadosa, exige o bom uso da palavra, na fala espontânea, na composição da frase e do poema.
Ângela Bezerra de Castro
Modelo de consciência literária que conhece os artifícios da arte de escrever e o produto literário, aos carentes de conteúdo intelectual ela chega com fontes inesgotáveis de aprendizagem. Exemplar de cultura e de humanidade, nivela para o alto o bem-estar do corpo e da alma a partir da convivência com as artes e as leituras.
No que Ângela escreve, está a essência de Santo Tomaz de Aquino:
“O que está na palavra é o símbolo das paixões da alma e o que está escrito é o símbolo do que está na palavra”. Como revelou Alceu Amoroso Lima, “o livro e toda a palavra escrita é um elo necessário na sequência da expressão da alma”.
MDias