Fernando Vasconcelos obriga-me a acompanhar a escrita dos seus passos, de suas observações e, com a voracidade com que a globalização sucateou os meios e subverteu os usos da comunicação, mais me atenho às repercussões disso tudo em sua coluna semanal.
Começa que fui passado para trás no único ofício em que tive persistência para adquirir algum domínio técnico, como o de fazer jornal nos limites do lugar onde vivo. Disso não passei, a não ser pelo testemunho. Em 1979, chegando a diretor-técnico de A União, toda ou quase toda a maquinaria que sedimentara meu currículo passara a sucata. Aposentado, livre
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As notícias que podem ter parte comigo não vêm mais por onde me ensinaram. Nem pelo telefone.
Marshall McLuhan Stephen Mills
Por sorte minha, Fernando ainda escreve em jornal de papel. Ele e toda uma elite de imprensa chegada airosamente pelas asas que José Américo auspiciou ao futuro da Universidade. E muito me ajuda, feito e atento aos direitos do consumidor, às responsabilidades civis e, sobretudo, como observador e frequente viajante, tornando-se um dos meus canais confiáveis de informação e opinião.
No jornal da última terça-feira, 27 de maio, toca no meu fraco: “Por que o Centro Histórico não engata?”.
Ora, amigo velho, não engata porque são poucos, raros os pessoenses que levam isso a sério. Reclama-se muito do governo, mas o governo atua por pressão da opinião pública. Damos graças quando se rendem às questões primeiras como saúde, educação, infraestrutura básica. Precisou que um desvairado rompesse uma madrugada dos anos 1970 e danificasse uma das imagens de São Francisco para que se corresse em busca do que se perdeu, desatando-se um programa de restauração que teve seu auge em Burity, com
Igreja São Francisco (PB)
Arquidiocese da Paraíba
Arquidiocese da Paraíba
Um esforço está havendo, para o qual espero voltar em outro comentário.