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Despedindo-me do dia 2 de dezembro de 2025, deixo para trás os sessenta anos, vividos e ainda não quitados com o universo, apesar das n...

saudade irmao despedida gratidao amizade familia
Despedindo-me do dia 2 de dezembro de 2025, deixo para trás os sessenta anos, vividos e ainda não quitados com o universo, apesar das novas dívidas contraídas, não só por adiar as não pagas, mas também as novas que fiz e ando fazendo. Sinto-me feliz pela oportunidade de ainda estar no jogo.

      Adeus "My mind" Nesse dia de sol que se põe Mas eis que Enterrada na luz "My mind" Ressurge na ime...

poesia paraibana antonio aurelio cassiano
 
 
 
Adeus "My mind" Nesse dia de sol que se põe Mas eis que Enterrada na luz "My mind" Ressurge na imensidão noturna do sonho E as cores As dores Espectros Amores

      Desperdiçar os pés Por estradas já Sabidas Sussurrar Ao mesmo vento E aplacar o que poderia ser luz Não é mais se diz...

antonio aurelio cassiano poesia paraibana
 
 
 
Desperdiçar os pés Por estradas já Sabidas Sussurrar Ao mesmo vento E aplacar o que poderia ser luz Não é mais se dizer No desencontro Mas sorrir porque não foi

      Gostaria de falar Sobre coisas importantes Mas prefiro as úteis Como o desejo De desfazer a história Não para qu...

antonio aurelio cassiano poesia paraibana
 
 
 
Gostaria de falar Sobre coisas importantes Mas prefiro as úteis Como o desejo De desfazer a história Não para que ela deixasse De existir Mas para que Se fizesse outra Como aquelas Que nunca existiram

      Toca a minha mão, ela que atravessou tempos imemoriais e realizou trabalhos. Abençoou, defendeu, matou para viver. Toc...

poesia paraibana antonio aurelio cassiano
 
 
 
Toca a minha mão, ela que atravessou tempos imemoriais e realizou trabalhos. Abençoou, defendeu, matou para viver. Toca-me o sexo, agora já só para a higiene, que não me posso mais fazer. Mas deixa que te diga: ele já fez filhos, reproduziu vida e gozou...

Escrevo com os mesmos olhos que tenho para olhar o mundo e que tenho para olhar a mim nele. Não sou afeito a estéticas que não digam co...

Escrevo com os mesmos olhos que tenho para olhar o mundo e que tenho para olhar a mim nele. Não sou afeito a estéticas que não digam coisas humanas e não invento textos. Deixo que eles me venham, não como peças mediúnicas, mas como a expressão do que aprendi na vida, do que me falta aprender e do desejo de dizer algo que faça sentido para o outro e possa lhe tocar de algum modo.

      Além do amor Do homem E seus desejos Anjos repousam Sobre a pele Dos que sentem A paz é um estado E não está numa Razã...

antonio aurelio cassiano poesia paraibana
 
 
 
Além do amor Do homem E seus desejos Anjos repousam Sobre a pele Dos que sentem A paz é um estado E não está numa Razão que se mede Por ter ou dominar E a liberdade De fato é dormir sem pesadelos

      Desejo Os raios Da manhã O som da concha Morta A liberdade Dos peixes no mar E o vento que sustenta As asas dos voantes

poesia paraibana antonio aurelio cassiano
 
 
 
Desejo Os raios Da manhã O som da concha Morta A liberdade Dos peixes no mar E o vento que sustenta As asas dos voantes

Quando não mais houver ouvidos, aposentar-se-ão os sons, assim como as paisagens na ausência dos olhos. E morrerão também o frio e o c...

morte vida fe esperanca espiritualidade
Quando não mais houver ouvidos, aposentar-se-ão os sons, assim como as paisagens na ausência dos olhos. E morrerão também o frio e o calor, o amor e o ódio, e os desejos de amor. Quando tudo cessar em nós...

    A casa das coisas Fica num tempo Que tem beira De Estrada A casa das coisas São caixas No chão E nos coraçõe...

antonio aurelio cassiano poesia paraibana
 
 

A casa das coisas Fica num tempo Que tem beira De Estrada A casa das coisas São caixas No chão E nos corações As coisas São caixas Que cabem Em seres humanos

Cada vez mais invento. Invento para me retirar do vácuo das incertezas. Não quero trair a mim quanto à solidez de minha crença na corr...

jesus cristo mensagem crista verdadeira cristos
Cada vez mais invento. Invento para me retirar do vácuo das incertezas. Não quero trair a mim quanto à solidez de minha crença na corrente da vida que mata para viver, até que morra para que outra haja. Nem por minha profunda dúvida quanto à salvação do eu pelo atravessar dos confins, que me parece tola, sem consistência e desnecessária.

Como seria bom se pudéssemos compartilhar o que conhecemos e achamos relevante com as outras pessoas. Porém, também é frustrante qu...

arrogancia solidao autoridade dominacao
Como seria bom se pudéssemos compartilhar o que conhecemos e achamos relevante com as outras pessoas.

Porém, também é frustrante quando o fazemos e percebemos que o outro ou não compreendeu, ou — ainda pior — entendeu em um sentido totalmente diferente.

      Sobre a luz E abaixo dela O tempo Tempestade Arco-íris E as promessas A dor de ser Respostas E ainda assim ser

antonio aurelio cassiano poesia paraibana
 
 
 
Sobre a luz E abaixo dela O tempo Tempestade Arco-íris E as promessas A dor de ser Respostas E ainda assim ser

Não quero pintar o óbvio: lua sobre o mar e seu rastro de luz. O sol poente e um céu laranja com eventuais pássaros, em preto, a flutua...

pintura arte poesia antonio aurelio cassiano
Não quero pintar o óbvio: lua sobre o mar e seu rastro de luz. O sol poente e um céu laranja com eventuais pássaros, em preto, a flutuar sobre a paisagem.

  Matas Montanhas Ruas e Luas Céu azul Anil Mar verde jade Cores da terra Ocaso laranja Vermelho fogo E a vida segue Co...

antonio aurelio cassiano poesia paraibana
 
Matas Montanhas Ruas e Luas Céu azul Anil Mar verde jade Cores da terra Ocaso laranja Vermelho fogo E a vida segue Colorida ou Em preto e branco Paz e luto

      Aragem Margem Ar E o tempo Mergulha Ergue As flores Cores Florestas As réstias Dentro da Mata

poesia paraibana antonio aurelio cassiano
 
 
 
Aragem Margem Ar E o tempo Mergulha Ergue As flores Cores Florestas As réstias Dentro da Mata

Quantas páginas Ainda me resta Escrever? (Não desejo Saber) O poema que Faço de mim Não é um épico Mas inscrevo No tempo ...

antonio aurelio cassiano poesia paraibana
Quantas páginas Ainda me resta Escrever? (Não desejo Saber) O poema que Faço de mim Não é um épico Mas inscrevo No tempo que tenho Memórias

  O que me basta Na dura história De viver? Se um Céu De brigadeiro Ou a tormenta das águas? Os ocasos E o Sol rompendo ...

poesia paraibana antonio aurelio cassiano
 
O que me basta Na dura história De viver? Se um Céu De brigadeiro Ou a tormenta das águas? Os ocasos E o Sol rompendo O horizonte do Atlântico Viver é belo Um traço colorido A cada instante mm E a dormência Das coisas na saudade Nos diz da eternidade de nós




Existem memórias Que não prescrevem Como uma certa noite de luar Um acorde único Um beijo desejado Existe somente O que há Como prova Do povo que é E ama Das dores Dos gozos Das incongruências Dos dorso nús E das chicotadas O vendaval Arqueia o coqueiro Na beira do mar Ele, o vendaval é A melodia de Yemanjá




Não me rouba a paz A balbúrdia Dos infantes Não me tira o sono O som estridente Que vem das baladas noturnas Não me aflige O cantarolar dos galos Na madorna das madrugadas Mas me desgastam Os nervos os estampidos Das armas de fogo Me aterrorizam As imagens das guerras E o genocídio Me angustiam As perguntas: Humanos? Que humanos?...




Ao rés Do chão A taça caída Trincada Rastro vinho De vidro Moído e Derramado E no horizonte O cristal Das estrelas Tem a lua prata luz Já no mar Estradas de ouro Nascer de sol ou da lua Luz em espectro Ao rés Do chão O cristal partido Reflete as cores Do que dói em quebrar-se Espectro




Chegou a velhice E me sinto Alquebrado Minhas ideologias Destruídas Meu sonho de mundo apagado Não amealhei Depois de tanta luta Nem o necessário... Armazenei Bibliotecas na mente Todas inúteis Mas se Hércules Venceu seus 12 trabalhos Eu também posso Que a cada pulso Segundo contado a menos Se me revele muitos universos Afinal doer não é privilégio De uns É direito de todos

      O céu azul Preenchido De barbas brancas Borboletas Amarelas Sobrevoam o Sol E a digressão Termina Na loucura ...

poesia paraibana antonio aurelio cassiano
 
 
 
O céu azul Preenchido De barbas brancas Borboletas Amarelas Sobrevoam o Sol E a digressão Termina Na loucura Há falta de ar Para ventilar As cavernas da memória

      Não falo sobre poemas Eu os faço Apenas Mas deles eu não sei nada É como ouvir Na concha o mar Sem nunca chegar ...

poesia paraibana antonio aurelio cassiano
 
 
 
Não falo sobre poemas Eu os faço Apenas Mas deles eu não sei nada É como ouvir Na concha o mar Sem nunca chegar perto das ondas Não falo sobre a poesia porque É tão gigante e intensa Que se soubesse dela Jamais poderia fazê-la (Por incompetência)