Aprendi que não adianta brigar com os fatos. Eles são insistentes. Por mais que você queira superá-los, não levar em conta e esquecer, eles não desistirão de existir. A única maneira de lidar com eles é conviver e aceitá-los.
Quando minha família perdeu tudo, culpamos a justiça e os bancos que haviam emprestado o dinheiro. Doeu. Foi terrível. Mas com o tempo entendemos que a culpa era nossa, por termos acreditado no que se provou um mau investimento. Fomos despejados e ficamos sem nada.
Quando minha família perdeu tudo, culpamos a justiça e os bancos que haviam emprestado o dinheiro. Doeu. Foi terrível. Mas com o tempo entendemos que a culpa era nossa, por termos acreditado no que se provou um mau investimento. Fomos despejados e ficamos sem nada.
@coverbest
Trago isso para mais uma vez falar de política, que tem como protagonistas aqueles que mais prejudicam o Brasil: os políticos.
Porém, ainda não é aí que quero ancorar meu barquinho hoje. Tratarei da decepção que os políticos trazem aos seus eleitores, periodicamente.
Agora fico a imaginar o pessoal que acreditou nas sucessivas promessas que até (às vezes) Bolsonaro não fez, mas nas quais era conveniente acreditar. Quando ele não conseguiu fundar seu partido político e teve que se juntar à escumalha política, quando as perspectivas de invasão das sedes dos poderes nos sucessivos setes de setembro brocharam e principalmente quando os crentes foram para a frente dos quartéis e aconteceu... nada (muito embora a GLO e o artigo 142 da Constituição fossem prometidos a cada 72 horas). Como ficam suas decepções? E tudo porque acreditaram no que não eram fatos.
Agência Senado
O mais é espuma.