Escrevo com os mesmos olhos que tenho para olhar o mundo e que tenho para olhar a mim nele. Não sou afeito a estéticas que não digam co...

Escrevo com os mesmos olhos que tenho para olhar o mundo e que tenho para olhar a mim nele. Não sou afeito a estéticas que não digam coisas humanas e não invento textos. Deixo que eles me venham, não como peças mediúnicas, mas como a expressão do que aprendi na vida, do que me falta aprender e do desejo de dizer algo que faça sentido para o outro e possa lhe tocar de algum modo.

A relação entre vida e arte é um dos temas mais fascinantes e debatidos na história da humanidade. Desde os primórdios das civilizaçõe...

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A relação entre vida e arte é um dos temas mais fascinantes e debatidos na história da humanidade. Desde os primórdios das civilizações, quando os primeiros homens deixaram suas marcas nas cavernas, a arte tem sido uma extensão da experiência humana, um espelho que reflete nossas alegrias, angústias, sonhos e realidades. No entanto, a pergunta que persiste é: até que ponto a arte é uma representação da vida,

Festejado por seus ensaios, crônicas, memórias, textos intimistas e artigos de crítica literária, Hildeberto Barbosa Filho 1 não é a...

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Festejado por seus ensaios, crônicas, memórias, textos intimistas e artigos de crítica literária, Hildeberto Barbosa Filho 1 não é apenas um consagrado prosador. Também escreve belos versos, através dos quais transmite aos seus muitos leitores os sentimentos e as mundividências que povoam sua fértil e inquieta imaginação.

Dizer que tempo e saudade são implacáveis é chover no molhado. Escrever coisas assim é o que chamamos no mundo das letras de um “luga...

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Dizer que tempo e saudade são implacáveis é chover no molhado. Escrever coisas assim é o que chamamos no mundo das letras de um “lugar comum”; ou seja, não é recomendado a um texto que vá ser publicado num rotativo de ilibada tradição e qualidade como este aqui. Mas fazer o quê se me falta inspiração e talento para buscar palavras ou algo de maior beleza estética

Da prensa de Gutemberg às enciclopédias impressas, da internet com seus buscadores às inteligências artificiais generativas, como C...

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Da prensa de Gutemberg às enciclopédias impressas, da internet com seus buscadores às inteligências artificiais generativas, como ChatGPT, Gemini ou Copilot, a história do conhecimento humano pode ser lida como uma sucessão de revoluções técnicas que alteraram profundamente nossas formas de aprender, ensinar e produzir saber. Cada inovação, a seu tempo, foi saudada com entusiasmo, mas também cercada de desconfianças.

Há 95 anos, de forma brutal, era assassinado no Rio de Janeiro, numa emboscada, João Suassuna, o ex-presidente da Paraíba, aumentando...

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Há 95 anos, de forma brutal, era assassinado no Rio de Janeiro, numa emboscada, João Suassuna, o ex-presidente da Paraíba, aumentando o mar de sangue que marcou o fatídico ano de 1930, cheio de incompreensões, traições e injustiças.

Contam que, há muito tempo, quando uma mulher sofria, ela não falava a ninguém. Ela caminhava. A sina feminina era ser forte e silencio...

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Contam que, há muito tempo, quando uma mulher sofria, ela não falava a ninguém. Ela caminhava. A sina feminina era ser forte e silenciosa em suas dores.

Sou um simpatizante do movimento feminista, pois acho que a emancipação do homem depende da emancipação da mulher. Mas sou um feminista...

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Sou um simpatizante do movimento feminista, pois acho que a emancipação do homem depende da emancipação da mulher. Mas sou um feminista comedido e crítico. É preciso estar prevenido contra o mau feminismo, que, a pretexto de liberar a mulher, quer retirá-la de todos os embates com os homens — inclusive (ou sobretudo) os que se travam no domínio da sedução. Nesse domínio, elas têm armas mais poderosas do que as deles e a capacidade de transformá-los, de chefes, em escravos galanteadores.

O maior ladrão da sua vida não é o tempo. É a espera. Sim, porque o tempo, coitado, não tem culpa nenhuma. Ele segue firme, sem p...

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O maior ladrão da sua vida não é o tempo. É a espera.

Sim, porque o tempo, coitado, não tem culpa nenhuma. Ele segue firme, sem parar, cumprindo o seu papel de caminhar para frente. Mas a espera... esta, sim, sabe roubar com astúcia.

As rosas estavam largadas na calçada. Num canto, esquecidas, ainda na embalagem, com um laço ao redor. No chão, elas guardavam o vermel...

As rosas estavam largadas na calçada. Num canto, esquecidas, ainda na embalagem, com um laço ao redor. No chão, elas guardavam o vermelho da flor e transpareciam um quê de vividez devido à água da chuva recente, caída no fim da tarde. Talvez as flores, amontoadas no passeio público, tivessem sido atiradas por mãos raivosas, decepcionadas ou tristes. Mais ainda, possivelmente desinteressadas — ou, quem sabe, ainda apaixonadas.

Existem admirações que dão na vista. São tão explícitas e de tal tamanho que chegam aos limites da devoção. É este o caso, pen...

juarez gama batista jose americo almeida admiracao
Existem admirações que dão na vista. São tão explícitas e de tal tamanho que chegam aos limites da devoção. É este o caso, penso, de Juarez da Gama Batista para com José Américo de Almeida. O fã e o ídolo. O discípulo e o mestre. O filho e o pai, talvez. Assim vejo, assim compreendo, assim sinto. E não por mera suposição, mas com base em documentos, em escritos que estão aí para o conhecimento de todos, como uma carta de amor despudorado, ou seja, que não se envergonha em mostrar-se.

“Ah! E eu me chamo Gregório, que é um nome da época da gola rufo. Eu não escolhi esse nome. Eu nunca escolheria esse nome. Eu não escol...

“Ah! E eu me chamo Gregório, que é um nome da época da gola rufo. Eu não escolhi esse nome. Eu nunca escolheria esse nome. Eu não escolhi o nome de nada ao meu redor.”

Gregório Duvivier é genial. Escritor, humorista, stand-up, roteirista e ator. Fundador do canal Porta dos Fundos, hoje fala no Calma, Aí e no videocast Não Importa. Já fez sucesso no talk show Greg News, por onde acompanhávamos a política e os descalabros do governo anterior. Esperei muito pelo seu espetáculo O Céu da Língua. Finalmente, no último dia 18/09, tivemos a alegria de assistir e nos deleitar com esse texto/roteiro genial — com sua irmã Theodora nas projeções e cenário, o músico Pedro Aune no contrabaixo e a direção da também hilária Luciana Paes.

O título vem de um poema que escrevi certa vez: Para que serve o amigo? Serve para quando a sorte falta, Serve de apoio e de abrigo, ...

O título vem de um poema que escrevi certa vez:

Para que serve o amigo? Serve para quando a sorte falta, Serve de apoio e de abrigo, Na maré baixa ou na alta. Também para dar um toque, Com amor e inteligência, Para que não se coloque No lugar da consciência, Que já existe para nos cobrar, E nem no lugar do diabo, Sempre a nos acusar Com seu discurso afiado. Já pra nos ensinar e corrigir,

... Lucas Arroxelas , poeta e cronista a quem me dirijo e, sem que a tanto tencione, sobrevém Arroxelas, Antônio Augusto, a quem não p...

antonio augusto lucas arroxelas
... Lucas Arroxelas, poeta e cronista a quem me dirijo e, sem que a tanto tencione, sobrevém Arroxelas, Antônio Augusto, a quem não pude barrar a surgir dos guardados mais vivos da memória.

Remontam à era medieval criativas soluções para janelas de fachadas, geralmente desenhadas com três faces, que passaram a ser chamad...

arquitetura cupulas domos bay windows
Remontam à era medieval criativas soluções para janelas de fachadas, geralmente desenhadas com três faces, que passaram a ser chamadas, muito apropriadamente, de “Bay Windows”.

A ideia faz jus ao nome, uma vez que a palavra bay, em arquitetura, significa “recanto”, exatamente o espaço guarnecido por esquadrias que o design chanfrado em vértices cria, em sacadas biseladas, a possibilitar maior

Em julho de 1862, Allan Kardec insere na Revista Espírita uma Estatística de Suicídios na França, extraída do livro Comédia Social no...

Em julho de 1862, Allan Kardec insere na Revista Espírita uma Estatística de Suicídios na França, extraída do livro Comédia Social no Século Dezenove, de B. Gastineau, publicado pela Editora Dentu, assim se expressando: