Vim ver quem era Sivuca na casa de Nathanael Alves. Ele voltara dos Estados Unidos, onde havia experimentado a fama internacional, e viera matar a saudade de sua Itabaiana na casa de Félix Galdino, vizinhos de sítio. Félix era vizinho de Nathanael, aqui em Tambauzinho, e como era lá que nos reuníamos todos os sábados à noite, arrastamos Sivuca para o nosso papo. Um papo que não se repetirá mais neste mundo. Como se vê, eram Nathanael, Ednaldo do Egito, José Souto, ás vezes Durval Leal, e o Félix já citado, todos na comissão de recepção da então última turnê de Sivuca.
Waldemar José Solha
@waldemarjose.solha
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Mas voltando a Sivuca, foi ali que senti a verdadeira grandeza de Severino Dias, não pelo acordeão, que todos conhecíamos, mas revelando o grande homem que era ele, aumentado pelos olhos do mundo, mas mantendo-se em seu tamanho original.
São raras as figuras que suportam esse aumento, que se convertem em celebridade sem ficar besta. Imaginávamos que ali Sivuca fosse reencenar sua vivência com os grandes palcos do mundo, o modo como dirigiu musicalmente Miriam Makeba ou como se sentiu, a exemplo de Segóvia com o seu violão, converter em clássico um instrumento de tradição folclórica mundialmente popular?!
Sivuca
@auniao.pb.gov.br
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É pena que eu não tenha a familiaridade que Solha e Sérgio de Castro Pinto têm com as redes sociais para poder tornar redivivas estas conversas com os poucos que ainda permanecemos por aqui.