A placa deitada no chão, sobre uma relva num canto, a poucos passos do cruzamento, deixou de alertar sobre o perigo que nos ronda. É quase um aviso aos céus pela necessidade de parada. Parar para continuar. Assim é o mesmo aviso da saída de emergência quebrada junto à porta. Praticamente, ela informa que a saída se estreita, se reduz a uma opção, pois o auxílio já não cobre a emergência, perdeu a razão.
@raiz campos
O desleixo egoísta dos homens, do homem, que nem percebem as folhas deitadas sobre o ponto de parada enquanto caminham rumo ao futuro esfumaçado.
Fabiane Secomandi
Vida, que surge feito um outdoor gigante ao deparar-se com um cão equilibrado às costas do dono. Um homem salvação, maltrapilho, vagando pelas ruas, que leva seu tesouro, poupa-o do cansaço. O animalzinho sorri agradecido pela carona dorsal. Placar da vida marca novo ponto, enquanto a imagem se afasta pelo Ponto de Cem Réis.
Dias de placas, cuidado. O mar afoga nas ganâncias do dinheiro vivo, o vivo morto cujos placares que importam estão em cifrões. É preciso acionar com o dedo o placar final, para que caiam mitos e mentiras. Em breve, confirmaremos os placares. Que sejamos salvos pelos sons dos Chicos, os Césares e os Buarques, que mantenham as notas, que nos acordem e nos retirem as novas amarras.