Dos colonizadores empobrecidos (mas nobres ou aventureiros) ou cristãos-novos fugidos que aqui chegaram a partir de 1532 (São Vicente) e de 1535 (Olinda), a maioria traz o DNA mesclado com o de Dom Egas Moniz IV, o Aio. Depois dele, o DNA mais comum é de Dona Tereza e Dom Henrique de Borgonha, pais de Dom Afonso Henriques.
ESQ: Dona Tereza e Dom Henrique de Borgonha, em retrato do Séc. ▪ DIR: Dom Egas Moniz IV, o Aio, representado em azulejos portugueses / Fonte: Wikimedia
Na sequência, temos os irmãos Dona Urraca e Dom Afonso Henriques se sobressaindo em árvores genealógicas de origem Vicentina ou Pernambucana. Mas, no Nordeste, em específico (a partir de Olinda), temos como grande "Avô" a Dinastia de Avis.Se o Brasil luso traz a ancestralidade comum da Dinastia de Borgonha, o Nordeste traz a Dinastia de Avis. Embora Branca Dias seja a matriarca judia mais famosa do Nordeste,
D. Manuel, o Venturoso
É assim que temos os ramos da família Hollanda ou Holanda (de Alagoas ao Ceará) que descendem de Brites Mendes de Vasconcellos Góes. Apesar de neta de Dom Manuel, o Venturoso (avô paterno), ela era judia, porque sua mãe Joana Góis de Vasconcellos tinha essa ascendência, sendo filha de pai e mãe judeus sefarditas.
Os descendentes de Brites com o holandês Arnaud Florentz Boyens van Holland que mais aparecem em árvores genealógicas — para citarmos os mais conhecidos e que deram origem às famílias de diversos sobrenomes da política e cultura locais — são as filhas Anna e Adriana Holanda e o filho Arnau de Holanda.
Brasão da Família Hollanda ▪ Fonte: Elo7