Nosso mundo altivo, com defeitos e qualidades, ainda é o único lugar que possuímos para ficar e respirar normalmente. Por isso, não é possível aceitar um bebê fujão que foi devolvido para a barriga da mamãe, pois achou esse lugar horrível, sendo necessária a realização de uma manobra chamada parto reverso. Ele não queria assumir sua responsabilidade em sobreviver aqui fora. Ao final das contas, é o que devemos aceitar na chegada aos berros na maternidade.
Assim como essa aventura no parto, o professor de psicologia Christopher J. Ferguson escreve no livro "Como a Loucura Mudou a História" sobre diversas personalidades já bem crescidas, importantes em suas comunidades pelo planeta, que provocaram o mal a seu povo, devido aos seus desvios de conduta e práticas maldosas, culminando na desgraça dos povos a seus pés.
As interações, natureza/criação foram as bases para entender o comportamento de Alexandre, o Grande, cujo avanço furioso para a Pérsia teria sido explicado por Sigmund Freud como sendo o complexo de Édipo de maiores consequências em toda nossa história. Agia de uma forma que hoje chamaríamos de transtorno de personalidade narcisista. Com a dependência de álcool, desfilava arrogância, temperada da falta de empatia com as necessidades dos outros.
Museu de Nápoles
Retire a maldição suspensa sobre a história, e ela desaparece, assim como a existência. Idealmente, sonhamos que nossos governantes, ao chegar no poder, com o povo em suas mãos, possam agir como no texto Kénosis Paulina, no qual ocorre a transformação do apóstolo Paulo. Ao encontrar-se com Jesus de Nazaré, transmuda seu existir, e com lucidez cristalina, opta por “perder tudo, para tudo ganhar”.